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MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

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terça-feira, 8 de março de 2011

José Mattoso, o prestigiado historiador português coordena obra sobre a presença de matriz portuguesa espalhada pelo mundo




 O historiador português José Mattoso tomou em mãos a coordenação do levantamento do património de matriz portuguesa espalhado pelo mundo.

Tanzânia, Etiópia, Myanmar, Sri Lanka. A lista pode não parecer a mais óbvia quando se trata de enumerar países com resquícios portugueses, mas eles estão lá. Agora, três volumes dirigidos por José Mattoso e editados pela Fundação Calouste Gulbenkian listam o legado de matriz lusa espalhado pelo globo, em “Património de Origem Portuguesa no mundo: arquitectura e urbanismo”.

José Mattoso, historiador medievalista – e um dos mais notabilizados do país –, não é um especialista em património português. Decidiu, ainda assim, encontrar as pessoas certas para compor este dicionário ou mapa-mundo do legado luso nos vários continentes.

Em entrevista, o homem que durante 20 anos foi monge da Ordem de São Bento, vivendo na Abadia de Singeverga – e que voltou à vida laica, em 1970, para se tornar num dos académicos mais admirados do país e escrever uma História de Portugal que ainda é referência – fala da importância do que se deixou noutros países mas, principalmente, da importância de conhecer e ajudar a preservar esse património.

Sem tiques de exaltação patriótica, a obra que a Gulbenkian publica vai das fábricas às prisões, das fortalezas aos armazéns, dos hotéis aos cinemas e às sedes de bancos, das estações de correios a ruas e praças. E nunca ficará completa.

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