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Boas Vindas a esta comunidade de Culturas e Afetos Lusofonos que já abraça 76 países

MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Jeferson Fonseca de Moraes, vai lançar o seu Livro “DANDO A VOLTA POR CIMA" no Instituto Luciano Barreto Júnior, na cidade de Aracaju, capital do Estado de Sergipe – Brasil.


















No próximo dia 14 de Junho, o meu recente amigo Jeferson Fonseca de Moraes, vai lançar no Instituto Luciano Barreto Júnior, na cidade Aracaju, capital do Estado de Sergipe – Brasil, o seu Livro “Dando a volta por cima – superando o câncer e outras dores pela fé”.

Trata-se do testemunho vivido na primeira pessoa, do drama do câncer enfrentado corajosamente e com muita fé, pelo autor, que abre o seu enorme e generoso coração e a sua alma fraternal para se oferecer como amparo e ajuda aos outros semelhantes, abrindo-se num grande e afetuoso abraço aos que passam ou podem vir a passar por semelhante situação e encontram no autor deste livro um companheiro de luta, um “compagnon de route”, que não se limita a uma narrativa de auto ajuda encorajadora.

Numa linguagem inteligente e clara, atrativa e luminosa, frequentemente colorida pelas suas vivências outras que lhe deixaram deliciosas lembranças, o autor revela o escritor dotado de sensibilidade humanista e encanta-nos, por exemplo, com a narrativa das suas viagens a Portugal, onde se enamorou com o país e dele, poeticamente, reteve para sempre, memórias das belas paisagens, da estética histórica das cidades, do contato com as gentes e, inesquecivelmente, recorda a beleza invulgar das gaivotas portuguesas que à beira do rio Tejo, em Lisboa, ou do rio Douro, no Porto, desenham incansavelmente acrobáticos e magistrais voos rasantes, ora subindo por sobre os telhados e janelas das casas da beira rio, ora descendo sobre as águas, atravessando-as com sua penetrante visão, em busca dos apetecidos peixes.

As observações das gaivotas portuguesas que tanto encantaram Jeferson de Moraes, remetem para as suas marcantes lembranças que, como eu, ficaram quer da leitura de um livro, primeiro, quer do filme que vimos, depois, levando o autor a relembrar Lisboa onde contemplava por horas, deliciado, a arte de voar destes belos pássaros pescadores que, no meu caso, eu tenho o privilégio de observar também sempre encantado, a partir de minha residência, os seus voos em círculos rasantes quase roçando as janelas de minha casa de Lisboa, em Algés, frente ao rio Tejo, exatamente frente à área de praia de onde partiram no séc. XV e XVI, as caravelas que demandaram os sete mares, revelando ao mundo Novos Mundos.

Inevitavelmente, tanto para Jeferson de Moraes, quanto para mim, a observação contemplativa destas belas gaivotas, nos fazem reviver as imagens do belo e marcante filme “Fernão Capelo Gaivota” (título adotado em Brasil e Portugal), e que no original lançado em 1973 nos EUA, foi intitulado como “Jonathan Livingston Seagull”.

O filme, dirigido por Hall Bartlett e produzido nos Estúdios da Paramount Pictures foi um grande e inesquecível êxito mundial, uma obra cinematográfica que, juntamente com o livro com o mesmo título, da autoria do piloto e escritor Richard Bach, obra lançada em 1970, marcou uma geração. A história é um belo e comovente drama, que é uma metáfora filosófica, e o filme contribuiu muito para tornar o livro também num “best-seller” que vendeu mais de 40 milhões de cópias em mais de 70 países do mundo.

Inesquecível é também a belíssima trilha sonora de Neil Diamond e a magnífica fotografia do filme. Este, como o livro, é uma parábola. Faz uma analogia entre o homem e a gaivota, no sentido de mostrar as dificuldades de superação dos limites, do encontro com a verdadeira liberdade, baseada no amor, na solidariedade fraternal e na compreensão do outro, conforme muito bem explica Jeferson Fonseca de Moraes em seu livro.

Esse filme, conforme confessa o autor de “Dando a volta por cima” e, sobretudo, o herói Fernão Capelo Gaivota, passou a ilustrar a forma de Ser e Estar na vida de Jeferson Fonseca de Moraes, como um “arquétipo”, um símbolo ontológico que o leva a sempre se encantar com a observação das gaivotas que o autor, desde logo, decidiu que haveriam de estar presentes na contra-capa do seu livro, como que a assinalarem a sua posição ética, cívica e humanista, nas razões que o levaram a se decidir e a fazer este seu livro para ajudar os outros.

A sua elevada alma e generoso coração, qual Fernão Capelo Gaivota, espera que, ao invés do drama narrado no filme e no livro, sua intenção e labor literário seja bem recebido e reconhecido como um seu abraço-amparo, solidário e fraternal, que apoie quem o lê e sofre, e ajude a superar o seu sofrimento e a vencer a sua luta contra as terríveis e ameaçadoras doenças e outras dores da vida, ou melhor prepare psicologica e filosoficamente quem, não padecendo, retire da leitura deste livro, uma lição enriquecedora que o fortifique para enfrentar algum infortúnio que lhe possa acontecer.    

No livro e no filme, "Fernão Capelo Gaivota" é uma ave exemplar e heróica, que sonhou e ousou voar mais alto, mais longe, em busca da perfeição, do belo e do bem, valores que adquiriu e que, mais tarde, sente o dever de transmitir às gaivotas suas companheiras de colónia para que todas se superem e elevem acima da sua condição original. Fernão Capelo Gaivota é uma ave que não se contenta em voar apenas para comer. Ele tem prazer em voar e esforça-se em aprender tudo sobre voo e de como superar suas atávicas limitações para retransmitir aos outros. Por ser diferente das aves do seu bando original, a quem quiz doar a sua experiência e saber, ele é expulso. A comunidade estranha a diferença, teme-a, julga-a injusta e severamente e, ao invés de saudar e receber a riqueza dessa diferença elevadora, recusa a ajuda, pelo medo de mudar e de progredir, e exclui, marginalizando o outro, o "Fernão Capelo Gaivota".  

Este meu Novo Amigo, autor deste belo livro “Dando a volta por cima”, surgiu de um encontro aparentemente casual mas como que estando já anunciado como o mensageiro e portador de uma nova amizade inevitável por tantas identidades, sentimentos, valores e acontecimentos coincidentes em vivências comuns, que logo descobrimos, e parece que tinhamos “hora marcada para esse encontro”.

Ele tem o sobrenome Moraes, como eu tenho Morais, nasceu num dia 14 de Novembro, como eu, superou e venceu um câncer, como eu, empenha-se em passar a sua experiência e a sua ajuda a outros, como eu o tenho feito, tem o amor aos livros e à escrita, como eu, é apaixonado por gaivotas, como eu, foi marcado pela grande lição de vida que foi o livro e o filme “Fernão Capelo Gaivota”, como eu. Ainda hoje, eu tenho o livro e o filme como um dos filmes e um dos livros da minha vida, como Jeferson de Moraes. Ele, como eu, amamos a vida e a liberdade e acarinhamos o culto dos afetos. Ambos sabemos que o maior e mais rico património que um ser humano pode conseguir e acumular em sua vida, é o de valor insuperável do amor, dos afetos, das amizades. 

Não nos conhecíamos nem ouvíramos falar um do outro. Ele fazia questão de procurar e encontrar uma fotografia de gaivotas para contra-capa do seu livro e, depois de muito pesquisar na internet, descobriu meu Blog e nele encontrou um poema meu – “Gaivotas de Abril” – ilustrado por uma fotografia minha de que gostou e, finalmente, me pediu permissão para a usar o que, desde logo, com muito gosto e honra, lhe disponibilizei.

Grato e generoso, Jeferson de Moraes, fez questão de terminar este seu livro com um último capítulo – XXVII, “A gaivota e a contra-capa” – que é a narrativa sobre como encontrou a minha fotografia e nos conhecemos, mas onde tece, também, e a propósito, tal como o faz no que já li do seu livro, luminosas e humanistas considerações acerca da natureza humana, suas fraquezas e grandezas.

Jeferson de Moraes, havia-me informado, na troca de nossa correspondência por email, que fazia questão de eu ser uma das primeiras pessoas a receber um exemplar de seu livro logo que estivesse pronto e antes do seu lançamento. Foi um afetuoso, delicado e precioso presente que recebi há dias e desde logo mergulhei nesse seu livro que expõe uma grande lição de vida e revela um autor de grande sensibilidade literária, poética até, com uma escrita clara e cativante e uma narrativa fluída. O livro revela também a alma e generoso coração solidário do auor, um grande cidadão brasileiro do Sergipe.

Estou a deliciar-me com esta leitura e exorto a todos que possam adquirir o livro “Dando a volta por cima” para não perderem esta bela lição de vida e de como superar as dificuldades e os infortúnios, como foi para nós a lição de "Fernão Capelo Gaivota".  


Carlos Morais dos Santos 
Escritor, Poeta, Fotógrafo
     Cônsul (Lisboa) Assoc.Internac.Poetas Del Mundo 

domingo, 29 de maio de 2011

Rio de Janeiro inaugura réplica da Capela das Aparições de Fátima


A única réplica da Capela das Aparições de Nossa Senhora de Fátima com as dimensões exatas do Santuário em Portugal foi inaugurada ontem no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. A iniciativa partiu da Associação Arquidiocesana Tarde com Maria, que completa 25 anos em 2011.

A inauguração foi marcada por uma missa presidida pelo Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. À tarde, o reitor do Santuário de Fátima, em Portugal, Dom Virgilio Antunes, participou de uma celebração.

Em Fátima, a primeira missa na Capela das Aparições foi celebrada em 13 de outubro de 1921. Em 2017, o Santuário de Fátima vai celebrar o centenário das aparições.

TV Record relança em Portugal revista Share


 

Realizou-se no passado dia 24, na Embaixada do Brasil em Lisboa, a sessão de relançamento, em Portugal, do primeiro número da revista Share, editada pela TV Record.

Segundo a estação de televisão brasileira, a revista é relançada com novo nome e novo layout, "com o objetivo de reforçar a imagem de marca junto do público alvo, transmitir o direcionamento estratégico da marca, cativar o leitor com novos artigos, além de divulgar a programação e os artistas da emissora".
A revista Share será distribuída em Portugal pelo jornal gratuito Metro e nalguns estabelecimentos das áreas da Grande Lisboa, Grande Porto e Margem Sul. Com tiragem de 142.000 exemplares, a Share terá periodicidade bimestral.

"O Bom Inverno" , livro do português João Tordo, foi adaptado por publicitários brasileiros para o Facebook


Os publicitários Erick Rosa e Thiago Carvalho, brasileiros que trabalham na agência Leo Burnett de Portugal, tiveram a ideia de adaptar um livro para o Facebook, em pequenos capítulos atualizados diariamente.

“O Bom Inverno”, do português João Tordo, vencedor do Prémio José Saramago em 2009, será o primeiro que irá paras as redes sociais. A obra foi lançada em setembro de 2010, com 8000 cópias, sem publicação no Brasil. O romance discorre sobre um assassinato na Itália, ocorrido na casa do cineasta Don Metzger.

Rosa, diretor de criação, diz que "é como ver a adaptação de um livro para o cinema", mas a diferença é que a dupla trouxe isso para uma rede social. "Nesse caso, transpusemos para o Facebook. A ideia está sendo testada enquanto acontece”, completa.

Portugal presente na inauguração da Unilab - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira



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Reunir num mesmo espaço estudantes de diversas culturas unidos por um idioma comum e vontade de se profissionalizarem através da educação superior. Esta é a proposta diferenciada da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), segunda universidade federal brasikeira instalada no Ceará, que iniciou as suas atividades no passado dia 25 de Maio.

A aula inaugural foi proferida pelo ministro da Educação do Brasil, Fernando Haddad, no Campus da Liberdade, município de Redenção (Av. Abolição, nº3), a 57km de Fortaleza. O governador do Ceará, Cid Gomes, esteve presente juntamente com o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), René Barreira.

Além dos 360 estudantes matriculados na Unilab, estiveram presentes também professores e ministros de Estado das nações que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Leste.

A programação especial  de início das atividades da Unilab foi até dia 28, e incluiu atividades formativas (palestras, mesas redondasrodas, etc), sócioculturais (música, dança, poesia, exposições, etc), e desportivas, entre outras. Foram quatro dias de integração da comunidade universitária.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO RIO GRANDE DO NORTE-BRASIL (OSRN) RETOMA SUAS ATIVIDADES GRAÇAS AO EMPENHO NA CULTURA DA GOVERNADORA ROSALBA CIARLINI - FELICITAÇÕES GOVERNADORA !

Teatro Alberto Maranhão e sua Diretora Dione Caldas
Governadora do RN-Brasil, Drª.Rosalba Ciarlini 
e Carlos Morais dos Santos, escritor, poeta, fotógrafo, numa cerimónia de homenagem 
na Academia NR de Letras à, então, Senadora Rosalbba Ciarlini, candidata a governadora


OSRN abre temporada 2011
Estreia será no TAM no próximo dia 31 de maio
 A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN) fará sua grande estreia para a Temporada 2011 na próxima terça-feira, 31 de maio, no Teatro Alberto Maranhã, às 20h. A entrada custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). A retomada das atividades regulares da OSRN conta com a regência de padre Pedro Ferreira da Costa, que também é responsável pelo coral Canto do Povo, do Governo do Estado. A escolha do repertório para a estreia, segundo ele, se baseia num provérbio latino que diz: bonum difusivum sui (“o que é bom é difusivo por si próprio”). “A OSRN passou mais de um ano sem atividade musical e para a retomada dos trabalhos entedemos que duas peças do conhecimento do público e de compositores dos mais renomados fosse um desafio para enfrentar a temporada de 2011”, diz o maestro.
A apresentação dos músicos da OSRN contará com peças de dois grandes autores: Abertura de “A Flauta Mágica” (Mozart) e Sinfona No. 5 (Tschaikowsky). “A música pode atingir todas as classes (sociais). O repertório sinfônico é carregado de elementos populares que podem atingir mais rapidamente as pessoas.  Nossa intenção de levar ao público duas peças consideradas populares e de autores conhecidos é mostrar que podemos fazer um trabalho bem feito e esse por si só já tem uma boa dose de contágio junto à população”, explicou o maestro.


Padre Pedro Ferreira da Costa, 75, assumiu a regência da OSRN no início de maio. Ao saber que a Orquestra Sinfônica estava inativa há mais de um ano, a governadora Rosalba Ciarlini ficou indignada e determinou à Secretaria Extraordinária de Cultura – FJA a tomar as providências para que a população em geral e os amantes da boa música não seguissem privados deste patrimônio público que tanto bem faz ao espirito. Quando convidado, padre Pedro Ferreira informou que primeiro relutou um pouco para aceitar o cargo pelo fato de também estar sob sua responsabilidade o Coral Canto do Povo, o que poderia ser uma sobrecarga. “Terminei por aceitar o desafio na consciência de que com a disponibilidade e a experiência dos músicos da OSRN poderemos levar ao público um conceito saudável da música sinfônica. E eu sinto isso, que os músicos componentes estão dispostos a enfrentar esse desafio e dar uma demonstração das suas potencialidades”, afirmou.
Indagado sobre qual a importância da música erudita para a representação de um Estado e a formação de seu povo, o maestro respondeu que a música tem várias formas de realizar suas expressões. Uma dessas formas é no sentido da diversão, mais popularmente. E a outra é no sentido de revelar a “sublimidade substancial da música”. E é aí que entra o papel de uma orquestra sinfônica. “Essa forma de expressão musical é muito autogratificante. E ela requer um ambiente propício para seu desempenho. A linguagem é um pouco mais abstrata. Mas não deixa de tocar o sentimento das pessoas, pela própria sonoridade dos instrumentos, pelas “famílias” dos instrumentos pertencentes a uma orquestra”, defendeu.
Atualmente a OSRN  conta com 47 músicos. Em sua estrutura oficial são 70 músicos, os quais estão afastados por motivos de formação profissional acadêmica, em outros Estados, ou por pedido de aposentadoria. De acordo com o maestro, para preencher os naipes da Orquestra por alguns desses profissionais, a regência convida músicos de outras instituições. Mas padre Pedro Ferreira deixa claro que as peças trabalhadas pelos músicos não sofrem alterações com a formação atual. “A quinta sinfonia de Tschaikowisk é dificílima no ponto de vista técnico. A OSRN vai começar a temporada com uma sinfonia que requer um empreendimento de alma e de técnica para que o bem seja difusivo por si próprio”, reforçou, deixando claro o empenho e dedicação dos seus músicos componentes.
Sugestão de entrevistas/horários:
Local: Teatro Alberto Maranhão -
Segunda-feira, 30 de maio 14h30 às 17h30: horário sugerido pelo maestro para intervenção dos jornalistas: 15h às 16h. Penúltimo ensaio da OSRN -
Terça-feira, 31 de maio -  Ensaio Geral – 9h às 11h
Programa da estreia da OSRN
Abertura de “A Flauta Mágica” (Mozart)
Adágio – Allegro con anima (abertura)
Sinfonia no. 5 (Tschaikowsky)
I – Andante - Allegro con anima
II – Andante Cantabile, con alcuna licenza
III – Valse: Allegro Moderato
- Andante maestoso – Allegro Vivace (Finale)
 Currículo do Maestro Pedro Ferreira da Costa
Padre Pedro Ferreira da Costa, 75. Natalense, filho caçula de cinco irmãos de Adauto Ferreira da Costa e Ana Gomes da Costa. Aos sete anos fez parte de uma banda de música do Departamento de Educação (atual Secretaria de Educação) em Natal. tocando trompete. Aos 11 anos entrou no Seminário de São Pedro, onde fez ginário e clássico. Depois graduou-se com o Bacharelado em Filosofia e Teologia. Posteriormente fez Mestrado e Doutorado, na Itália, na Universidade Gregoriana de Roma (Filosofia) e Instituto de Música de Roma (Regência e polifonia). É criador do Madrigal da Escola de Música da UFRN e do Coral Canto do Povo. É também secretário do Arcebispado da Arquidiocese de Natal e tem, como clérigo, sob sua responsabilidade a comunidade Mateus Moreira, no bairro de Dixsept-Rosado.
Padre Pedro Ferreira já regeu a OSRN em outras ocasiões, de maneira informal. E, juntamente na regência do Coral Canto do Povo, foi convidado para reger outras orquestras sinfônicas como a de Pernambuco. Faz parte dos instrutores da Fundação Nacional da Arte (Funarte), responsável por reciclar maestros.
Assessoria de Comunicação da Secretaria Extraordinária de Cultura - FJA - 3232 5321
Sheyla Azevedo  9418 1991

sábado, 21 de maio de 2011

De Carlos Morais dos Santos - Poema LISBOA À NOITE






















LISBOA À NOITE

Percorro o teu corpo ébrio
E dispo-te de madrugada
É para matar o meu tédio
Que te possuo, quase nada

Ouço-te o respirar ofegante
E o teu ciciar já rouco
E como um cansado amante
Dou-te pouco, muito pouco

Em teus braços, teus enleios,
Eu me deixo envolver,
Para sufocar meus anseios
Em boemias de amanhecer

Meus amigos, teus amantes,
Companheiros de cumplicidade,
Procuram-te, também errantes,
Numa estranha solidariedade

É sempre à noite, já cansada,
Quando já estás adormecida,
Que te amo mais, minha amada,
Grande amor da minha vida

Em recantos do teu corpo
Descobri o meu prazer,
E já exausto, quase morto,
Tu me fazes renascer

Óh Lisboa das minhas noites,
Óh companheiros de viagem,
Com dores e amores contidos
Te bebemos com libertinagem

Tens sortilégios de encantos antigos
Mulher amante,te presto vassalagem
Quero tuas colinas,seios belos,amigos
Para repousar do cansaço das viagens 

E acordar no colo do Tejo,sem perigos
Com este canto de amor,esta homenagem !































Poema e Fotos
Carlos Morais dos Santos
Cônsul da Assoc.Intern.Poetas Del Mundo 





Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto


 
Na sequência do Memorando de Entendimento assinado entre os Ministros da Ciência e Tecnologia de Portugal e do Brasil em Outubro de 2009, e dando continuidade à Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto, organizada em 2010 pela Universidade do Minho, vai realizar-se nos dias 24 e 25 de Novembro (CPRM – Serviço Geológico do Brasil), no Rio de Janeiro, Brasil, a 2ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto.

A conferência pretende reunir as comunidades brasileiras e portuguesas que desempenham actividades (pesquisa, desenvolvimento, gestão de serviços, definição de políticas, etc.) relacionadas com o acesso aberto ao conhecimento científico.

Entre outros, serão abordados os seguintes temas:
- repositórios de publicações científicas;
- revistas científicas de acesso aberto;
- repositórios de dados;
- direitos autorais;
- políticas e mandatos de acesso aberto;
- interoperabilidade entre os repositórios e outros sistemas de informação de apoio à actividade científica e académica.

Cientistas portugueses descobrem "lado bom" da malária


Portugueses descobriram que uma infecção com malária acaba por ser crucial antes de haver imunidade. A doença mata um milhão de pessoas por ano, a maioria crianças

Já tinham dado todas as voltas possíveis e imaginárias à questão quando receberam o contacto de um investigador de Oxford, que queria colaborar com especialistas em malária numa investigação sobre anemia.

Hal Drakesmith chegou à sala onde conversamos com Maria Mota, investigadora no Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, e mostrou-lhe o epicentro do seu trabalho. De repente fazia-se luz. Aquele nome - molécula hepcidina, reguladora da distribuição do ferro de organismo - era a explicação para uma incógnita de quase quatro anos e que ontem foi publicada na revista "Nature Medicine".

Os investigadores portugueses explicam pela primeira vez porque é que nas zonas endémicas de malária - onde as pessoas chegam a ser picadas 700 vezes por ano por mosquitos infectados - as crianças têm uma protecção natural contra "super-infecções". A descoberta tem um impacto imediato, disse a coordenadora da unidade de malária. Vai ser preciso rever as abordagens terapêuticas porque "nem toda a malária é má".

A descoberta portuguesa, liderada pela estudante de doutoramento Sílvia Portugal (hoje no National Institutes of Health, nos EUA), partiu de uma questão simples, mas foi preciso testar mais de 50 teorias até haver veredicto.

Os investigadores queriam perceber o que é que acontecia quando uma criança até aos cinco anos era picada por um segundo mosquito vector de malária, porque se todos os parasitas se desenvolvessem nenhuma sobreviveria. Em experiências com ratinhos - e numa fase da investigação que durou quatro meses - perceberam que, nesta idade, quando a criança sobrevive à primeira infecção e os parasitas se mantêm durante meses no sangue em grande quantidade, o parasita de uma segunda picada não chega a passar da primeira fase da infecção, que se desenrola no fígado.

Depois de descobrirem esta barreira natural, faltava explicá-la, e foi isso que tentaram fazer nos últimos três anos. "De início pensámos que o parasita no sangue secretaria qualquer coisa que fazia com que o outro não crescesse. Não descobrimos nada. Começámos a pensar que seria algo do hospedeiro e nada. Decidimos então fazer um check-up geral ao fígado para ver o que estava alterado."

Os resultados abriam várias hipóteses mas nenhuma era evidente. Depois de sucessivos baldes de água fria, a resposta parecia distante. Foi nessa altura, há pouco mais de um ano, que entrou em jogo Hal Drakesmith e a sua hepcidina. "Era a molécula que aparecia no top 5 das alterações no fígado destes ratinhos", lembra Maria Mota. "Fui logo buscar a tabela e os valores estavam oito vezes aumentados nos animais infectados. Nesse dia, quando fomos jantar, lembro-me que a Sílvia, que sempre manteve a persistência, me perguntou se tanto entusiasmo poderia, mais uma vez, não dar em nada. Ainda bem que deu."

É esta relação com a molécula do ferro que dá mais potencial ao estudo. "Depois da infecção, se o hospedeiro sobrevive e se o parasita se mantém em circulação no sangue acima de um certo patamar (algo comum nas crianças, porque ainda não desenvolveram a imunidade própria de quem está sucessivamente exposto à malária), causa uma resposta inflamatória que leva ao aumento da molécula epsidina", diz Maria Mota. Esta, quando existe em grande quantidade, tem tendência a ligar-se a receptores das células dos intestinos como os macrófagos e faz com que o ferro - que iria deixar estas células e encaminhar-se para tecidos como o fígado - fique retido. Fechava-se assim o ciclo: "Sem ferro no fígado, o parasita não consegue desenvolver-se."

terça-feira, 17 de maio de 2011

O "V FESTIVAL INTERNACIONAL PALABRA EN EL MUNDO" - EM NATAL - BRASIL, DE 19 A 24 DE MAIO, COM AS PARCERIAS DA SPVA-SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS E A SBDE-SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENTISTAS ESCRITORES


 
 Na cidade de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte - Brasil, vai realizar-se o "V FESTIVAL INTERNACIONAL PALABRA EN EL MUNDO ", manifestação cultural popular, aberta, que este Movimento Internacional a favor da PAZ incentiva e faz acontecer um pouco por toda a parte do Mundo. A bela e aprazível cidade de Natal, capital do Estado do RN, do nordeste brasileiro, de que, com propriedade, se pode dizer que é a Capital do Sol e da Poesia nordestina, logo aderiu ao apelo deste movimento e se fez representar para esta iniciativa de Organização-Realização deste V Festival Internacional pela SPVA - Sociedade dos Poetas Vivos e Afins e pela SBDE - Sociedade Brasileira dos Dentistas Escritores, aliados a várias parcerias. 


É, pois, de louvar as entidades e seus responsáveis, dinamizadores desta iniciativa cultural a favor da PAZ, exemplo este que muito gostariamos ver replicado por todas as cidades do mundo, especialmente neste momento em que a PAZ parece estar comprometida e ameaçada por toda a parte deste conturbado planeta.
C.M.S.


Palabras iniciales a un Festival en marcha

"A las y los poetas que son también organizadores y promotores,a las profesoras, a los profesores, maestros en el arte de pasar el conocimiento y sembrar valores de humanidad,a todas y todos, que con un simple gesto le dan al mundo una oportunidad de paz.

Ya estamos en pleno desarrollo de un Festival que acontece en muchos lugares, no todos los que pudieran, pero si una cantidad apreciable como para sorprendernos. El objetivo que nos ha unido este año ha sido darle una oportunidad a la Paz

El objetivo sigue vigente como meta a cumplir; como aporte nuestro quedará una huella de lo hecho en cada lugar donde hemos encontrado eco. Eco que no logra apagar todavía el estruendo de los bombardeos y la metralla. 

Persisten en sus guerras de rapiña, despojo y atropellos los dueños de las verdades acomodadas a sus intereses. Son los que aparecen como los dueños del mundo, sólo que la vida va por otro lado.

Estamos en el arte de poner palabras con sentido profundo para que digan mucho más, para que muevan, fortalezcan la humanidad, para que sea posible sobre la tierra un día, una semana, un mes, un año, un siglo y todo el tiempo por delante, aquello que nos une y moviliza: la Paz.

Si vemos cuanto hemos avanzado como género humano en el uso de la ciencia y la técnica podemos decir que bastante, el detalle es que no sabemos lo que pudiéramos haber avanzado sin guerras y con justicia social. Solamente nos queda imaginar lo que pudiéramos lograr sin las artimañanas del poder: la mentira, la corrupción, el narcotráfico, el hambre, las guerras y ahora las impuestas crisis que no son otra cosa que reacomodamientos para el usufructo aun más abusivo de la riqueza por parte de los grupos selectos del poder hegemónico. 

Nos asombran los desastres naturales... más debiera asombrarnos el que, teniendo ciencia y técnica a nuestro alcance, no emprendamos la tarea de trabajar con la naturaleza en pro de la vida. Se produce una paradoja: los seres inteligentes actúan sin ninguna inteligencia contra la naturaleza, contra la vida. La solución está tan cerca nuestro que no la vemos.

Es en este mundo que vivimos. Vivamos entonces como un desafío: nos cruz amos de brazos o escribimos, organizamos, aprendemos, comunicamos y entablamos la comunión de la diversidad como un canto de vida que va más allá de las palabras. Más que poesía de palabras, procuremos y escribamos poesía de gestos concretos. Esta es la luz que se necesita para alumbrar el más grande sueño humano: vivir en paz.

Este sueño está más cerca. Y más cerca aún si logramos desacostumbrarnos a aceptar como natural lo inhumano del mercado y la guerra. Poesía no estás hecha sólo de palabras, ahora comienzas a estar hecha de respuestas tangibles en la acción, de soluciones compartidas, de gestos puros, de imaginación.

A fuerza de canto y poesía, hagamos que el sol alumbre para todos.
Desde cinco lugares converge hacia ustedes el mismo pensamiento: desde ahora y siempre una oportunidad para la paz."


Equipo Festival Palabra en el mundo,15 de mayo 2011 -Enviado por Tito Alvarado


ORGANIZAÇÃO/CORDENAÇÃO/REALIZAÇÃO EM NATAL-RN - BRASIL

ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO
  • SPVA/RN - SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS DO RN
         Poeta Maurício Cardoso Garcia (Presidente da Diretoria da SPVA-RN);
  • SBDE - SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENTISTAS ESCRITORES
          Dr. Rubens Baros Azevedo (Presidente da Diretoria)

PARCERIAS:  CRO - CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA/RN - SARAU-TERAPIA
LOCAL: AUDITÓRIO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA/RN
Rua  Cônego  Leão  Fernandes, nº 619.  Petrópolis, Transversal à Rua Mossoró, entre as Avª.Afonso Pena e Rodrigues Alves - Natal ) 

HORÁRIO: Das 18H ÀS 21H


INSCRIÇÕES NO LOCAL: GRATUITA


PROGRAMAÇÃO:
DIA: 18/05/2011
18,00h:
  • ABERTURA DO V FESTIVAL INTERNACIONAL PALABRA EN EL MUNDO
18, 15hh:
  • LEITURA DO MANIFESTO DO V FESTIVAL INTERNACIONAL PALABRA EN EL MUNDO
18,30-21h
  •  LEITURAS POÉTICAS E DE PROSAS
  • DECLAMAÇÕES DE POEMAS DE VÁRIOS AUTORES
  •  MÚSICA E CANTARES
  •  DIVULGAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE LIVROS, CORDEIS, POEMAS, PINTURAS E DEMAIS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
  • ENCERRAMENTO.
COM O ABRAÇO DA PAZ E A MENTALIZAÇÃO DA IRMANDADE DA PAZ 
ENTRE TODOS OS POVOS DA TERRA - DINÂMICA

  TRAGAM SUAS MENSAGENS POÉTICAS OU EM PROSA, SEU REPENTE, SUA ALMA, SUA EMOÇÃO, SAUDE AS MÃES, SAUDE A PAZ, ELAS ANDAM DE MÃOS DADAS


DIA: 22/05/2011 
  •  CIRANDA POÉTICA PROMOVIDA NA ESCOLA ESTADUAL WINSTON CHURCHILL ABRAÇA V FESTIVAL INTERNACIONAL PALABRA EN EL MUNDO

  • Aguardam-se as programações e notícias de outras iniciativas de vários eventos serão organizadas e realizadas em vários locais da cidade (Ruas, Bairros Escolas, instituições, até ao dia 24, fim do período da programação deste Festival pela PAZ.  

SÃO CONVIDADOS OS POETAS, ESCRITORES, ARTISTAS PLÁSTICOS, MÚSICOS, CRIANÇAS, ADOLESCENTES, JOVENS, ADULTOS E TODOS OS AFINS DAS ARTES
A UNIREM SUAS VOZES EM PROL DA PAZ 
EM NOSSOS LARES, EM NOSSAS RUAS, 
NOSSOS BAIRROS,  NAS NOSSAS ESCOLAS, 
EM NOSSA CIDADE, EM NOSSO PAÍS, 
ENFIM, PAZ PARA O MUNDO. 
FAÇAMOS DE NOSSAS VOZES E DOS NOSSOS CORAÇÕES 
UM BRADO DE ESPERANÇA PELA PAZ NO PLANETA.


VENHAM OUVIR, PARTICIPAR, USAR SUA PALAVRA DANDO OPORTUNIDADE À PAZ


OS RESULTADOS DAS AÇÕES SERÃO DIVULGADOS NOS BLOGUES E ENVIADOS AOS "ANAIS DO V FESTIVAL INTERNACIONAL PALABRAS EN EL MUNDO - MAIO DE 2011"


OS PARTICIPANTES RECEBERÃO CERTIFICADOS DE PARTICIPAÇÃO E A SATISFAÇÃO DE UNIREM SUAS VOZES NUM CLAMOR UNÍSSONO PELA PAZ MUNADIAL EM TODAS AS SUAS DIREÇÕES.


JUNTE-SE AO "V FESTIVAL INTERNACIONAL PALABRA EN EL MUNDO", 
DÊ UMA OPORTUNIDADE À PAZ.


Jania Souza
Escritora, poeta, artista plástica
SPVA - Sociedade dos Poetas Vivos e Afins 
Rubens Barros de Azevedo
Escritor, Divulgador e Promotor Cultural
Presidente da SBDE-Soc.Brasileira de Dentistas Escritores 


Apoio dos Sites, Blogues, TV e Imprensa:

http://www.culturaseafectoslusofonos.blogspot.com 
http://www.janiasouzaspvarncultural.blogspot.com
http://www.spvarn.org
http://www.apperj.com.br, Delegada Regional da APPERJ
http://www.blocosonline.com.br
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=1905
http://www.ubern.org
http://editoraalcance.com.br
http://abrace.org, Representante do Movimento aBrace em Natal/RN, Brasil
http://tvlecturas.wordpress.com
 

"Natal-RN-Brasil, um Mar de Poesia e Paz"

PELA PAZ E PELA VIDA

Faz da palavra, pela vida,
a arma que não desarma,
A tua voz erguida !
Passa a tua palavra que é de ouro,
não fiques no silêncio e na apatia,
ergue a tua voz num grande coro,
contra a injustiça, pela cidadania,
por uma política com decoro !
milita pela paz, contra a fome e a pobreza,
alia-te ao exército dos defensores da natureza
serás ouvido, enfim, porque tua palavra é de ouro !


texto introdutório, composição, fotos e poema: 
Carlos Morais dos Santos
Cônsul (Lisboa) do M.I.Poetas Del Mundo

 

domingo, 15 de maio de 2011

20ª FEIRA MEDIEVAL DE COIMBRA EM 11 DE JUNHO DE 2011

Detalhes do evento


Horário: 11 junho 2011 de 9:00 a 19:00


Rua: Largo da Sé Velha

Cidade: Coimbra

Tipo de evento: evento, cultural, e, recreativo

Organizado por: Teresa Santos

Descrição do evento

 
FEIRA MEDIEVAL com todos os pormenores da época, com grupos de animação teatral, música e danças, artesãos, tendas de comerciantes, todos devidamente trajados à época, onde serão comercializados os seguintes produtos:
Aves, azeite, azeitonas, caça, carne de porco, cereais, enchidos, frutos secos, mel, ovos, pão, peixe, sacos de pano, sal, sopa de legumes, utensílios de madeira, de barro, tecelagem, cestaria, latoaria, jóias e outros.
A NÃO PERDER!

Por Carlos Morais dos Santos - Poema FIM DE TARDE NO CAIS




FIM DE TARDE NO CAIS

São mastros de barcos esguios, dançantes,
Ma superfície das águas calmas do cais.
Lembram o descanso das caravelas mareantes
Das aventuras pelos mares abismos ancestrais

No horizonte. o grande sol resplandecente
Vai-se indo para iluminar outro hemisfério.
É o mesmo astro rei que aqueceu a brava gente
Que desbravou os sete mares e o português império

Medito que aquilo que o homem faz de grande e de diverso
São coisas que o pó do tempo um dia cobrirá.
Mas os mares, as estrelas e todo o universo
Formam a eternidade que o homem nunca terá

Fim de tarde no cais,
Pedaço de eternidade
Em impressões visuais !


Poema e Fotos de
Carlos Morais dos Santos
Cônsul da Assoc. Intern. Poetas Del Mundo


IX Lusocom - Congresso Lusófono da Comunicação, vai ter lugar em São Paulo - Brasil de 4 a 6 de Agosto



Estão abertas as inscrições para o IX Lusocom. Promovido pela Federação Lusófona de Ciências da Comunicação, o evento terá lugar em São Paulo, de 4 a 6 de Agosto, na Universidade Paulista (UNIP), e terá como tema central “Comunicações identitárias e interculturalidade”.

As inscrições podem ser feitas até ao primeiro dia do encontro, para quem não for submeter trabalhos. Para aqueles que forem fazê-lo, o prazo é 30 de junho. Serão aceites trabalhos de estudantes de graduação, desde que em colaboração com um professor ou resultantes de pesquisas de iniciação científica; de estudantes de pós-graduação, em todos os níveis; de professores e pesquisadores em geral, que poderão refletir sobre o tema do congresso ou sobre os temas específicos dos grupos de trabalho.

O Lusocom contará com duas conferências de abertura. A primeira abordará os desafios interculturais na contagem mediada de histórias, será proferida por Thomas Tufte (Universidade de Roskilde - Dinamarca) e terá como debatedora Margarita Ledo Andión (Universidade de Santiago de Compostela - Galícia - Espanha). A segunda, sob responsabilidade de Norval Baitello (PUCSP/FAPESP), discutirá os desafios interdisciplinares das Ciências Lusófonas da Comunicação e será debatida por Moisés de Lemos Martinhas (Universidade do Minho – Portugal).

De acordo com os organizadores, dois grandes desafios se colocam para a construção de uma reflexão teórica e para o desenvolvimento de centros lusófonos de pesquisa empírica e aplicada que possam ser referência para outras áreas científicas: o desafio da diversidade económica, social e cultural e o desafio da interdisciplinaridade.

A Federação Lusófona de Ciências da Comunicação é presidida por Antonio Hohlfeldt, também presidente da Intercom, e é constituída pelas Associações do Brasil, Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Galícia. 
 
O IX Lusocom é organizado pela Federação, em parceria com  a Intercom, Consulado Geral de Portugal em São Paulo e UNIP.

A programação completa do evento está disponível no site http://www.intercom.org.br/. Informações podem ser obtidas pelo email eventocientifico@unip.br
 
Os trabalhos submetidos do exterior deverão ser enviados diretamente para este email.

Manuel António Pina, escritor, poeta português, ganha o mais importante prémio lusófono - "Prémio Camões 2011"

Manuel António Pina
Manuel António Pina (Fernando Veludo/nFactos)

“É a coisa mais inesperada que poderia esperar”, disse o poeta Manuel António Pina, que acabara de saber que lhe fora atribuído o Prémio Camões de 2011, no valor de cem mil euros. “Nem sabia que estava hoje a ser discutida a atribuição do prémio”, acrescentou.

Todos os jurados levavam nas suas listas o nome de Manuel António Pina e não precisaram sequer de meia hora para chegar a uma decisão unânime na reunião que mantiveram esta manhã na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Pina torna-se assim o 23º Prémio Camões e o décimo português a receber esta consagração, se excluirmos o autor angolano nascido em Portugal, Luandino Vieira, que recusou o prémio em 2006.

O júri integrou dois jurados portugueses (a ensaísta e poetisa Rosa Martelo e o ensaísta e professor de literatura brasileira Abel Barros Baptista), dois brasileiros (o poeta António Carlos Secchim e a ficcionista Edla Van Steen) e ainda dois representantes dos países africanos de expressão portuguesa: a poetisa e ficcionista angolana Ana Paula Tavares e a ensaísta são-tomense Inocência Mata.

Nascido no Sabugal, Guarda, em 1943, Manuel António Pina foi jornalista durante várias décadas e estreou-se na poesia em 1974 com o livro “Ainda Não É o Fim nem o Princípio do Mundo Calma É Apenas Um Pouco Tarde”. No ano anterior publicara o seu primeiro livro para crianças, “O País das Pessoas de Pernas para o Ar”.

Consensualmente reconhecido como um dos melhores cronistas de língua portuguesa – ainda hoje assina uma crónica diária no Jornal de Notícias –, Manuel António Pina publicou dezenas de livros de poesia e de literatura para crianças, mas só em 2003 se aventurou na ficção “para adultos”, com “Os Papéis de K.”.

Se a sua obra de ficção é menos conhecida internacionalmente, a sua poesia está traduzida na generalidade das línguas europeias. O seu mais recente livro de poemas, intitulado “Os Livros” (Assírio & Alvim, 2003) venceu os prémios de poesia da Associação Portuguesa de Escritores e a da Fundação Luís Miguel Nava.
 
 

Artur Barrio, artista plástico luso-brasileiro, vence Prémio Velázquez 2011

O artista plástico luso-brasileiro Artur Barrio é o vencedor do Prémio Velázquez de Artes Plásticas 2011.
 
Para o júri, a escolha de Barrio deveu-se "à construção de uma poética radical, que produz uma relação e um eco com situações políticas e sociais. Pela universalidade de sua linguagem, desenvolvida através de materiais não convencionais, crus, perecíveis e degradáveis. Pelo radicalismo do uso que faz dos mesmos, dentro e fora da instituição do museu. Seu trabalho, desenvolvido através de ações, performances, instalações, vídeos, explora o efémero e transitório, interessando-se pelos efeitos simbólicos e pela aparição de uma beleza inesperada".
 
Nascido na cidade do Porto, em Portugal, em 1945, Artur Barrio veio para o Rio de Janeiro ainda criança, onde começou a dedicar-se à pintura em 1965. Dois anos mais tarde, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes. Em 1969, criou suas "Situações", obras feitas com lixo, materiais orgânicos e objetos fora do convencional. No mesmo ano, lançou "Manifesto", um protesto "contra as categorias da arte" e a situação política e social do terceiro mundo. Barrio também fez instalações ao ar livre, tais como "Blooshluss" (1972), e esculturas com objetos quotidianos.
 
Em 1975, mudou-se para Paris. O Centro Georges Pompidou adquiriu seus cadernos e livros, como o "Livro da carne". Durante este período, criou performances, arte postal, esculturas, livros e cadernos de artista. Em 1982, expôs o conjunto de pinturas e desenhos intitulado "Série Africana", em que retomou a cor e a pintura. Três anos depois, participou da 17ª edição da Bienal Internacional de São Paulo.
Este ano, Barrio representará o Brasil na Bienal de Veneza, que começa no dia 4 de junho.