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Boas Vindas a esta comunidade de Culturas e Afetos Lusofonos que já abraça 76 países

MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

sábado, 31 de outubro de 2009

CONTO "HISTÓRIA DE IRENE" - Por Selma Calasans Rodrigues


Uma nova colaboração se inicia hoje com um delicioso conto. 
Selma Calasans, a autora, mulher simultaneamente das Letras e da análise do Psique Humano (como Professora Universitária de Literaturas Comparadas e como Psicanalista) tem publicado vários livros relacionados com estas áreas de investigação, mas não tem querido até hoje "dar à estampa" os seus encantadores contos cheios, simultaneamente, de humanismo, de significações simbólicas e de sabor próprio, em que capta com subtileza as  ambiências e as falas dos protagonistas em contos curtos, o que é verdadeira proeza literária. 
Iniciamos a partir de agora a publicação de alguns dos seus contos e textos literários e, com isso,  retiramos das gavetas essas criações de uma lusófona do Rio de Janeiro.
Carlos Morais dos Santos  

                                                                                                                      Selma Calasans no lançamento em Lisboa de um dos seus livros
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História de Irene 
A meus  filhos queridos Cláudio e Pedro
 
Irene no céu

Irene preta

Irene boa

Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:
Licença, meu branco

E São Pedro bonachão:
entra, Irene. Você não precisa pedir licença. 
                                         Manuel Bandeira


“Ter um filho só é coisa muito ruim. Quem tem um, não tem nenhum” filosofava Irene a boa empregada que permaneceu em nossa casa seis anos, ajudou-me a criar os filhos, entrou para o coração de todos nós. Um belo dia fugiu, sumiu.
Terá ido atrás de uma paixão? Sim, foi atrás do único amor de sua vida: o filho Zé. Ele por certo correspondia a esse amor, pois foi com ela que se embrenhou de volta no sertão longínquo da Paraíba, onde nascera. Os dois a formar uma célula placentária para defesa própria contra a maldita vida, a incompreensão, a justiça cega. Em vão tentou-se demovê-la da ideia de seguir o Zé, de largar tudo que havia construído na cidade grande…
Zé era homem feito, quase trinta anos, trabalhava na construção civil, mas não se fixava em nenhuma mulher. Tinha namoradas diversas, variadas, sem consequência. Um dia emprenhou uma donzela, uma menor. O pai da dita era da tradição: fez menino, tem que casar. Zé se negou. Daí um processo em cima dele. Não pensou em mais nada: no sertão ninguém mais o acharia. E assim o fez com a cumplicidade da mãe que não hesitou em segui-lo, pensando sempre que o protegia.
Irene branca, de um branco sujo. Sua cor remontava a muitos séculos de miscigenação. Irene feia, Irene boa. Desajeitada de corpo, não tinha cintura, nem contornos distinguíveis. Cheirava a perfume barato. Severina, para resumir em uma só palavra. Irene alegre, sempre de bom humor.
Nada disso era empecilho para Irene não andar sempre acompanhada, sobretudo com o corpo, ou seja a libido, em dia.
Nunca tinha menos de dois namorados: o médico, por exemplo, não a deixava sossegada, telefonava sempre, saíam para jantar.
 Ao voltar de sua folga dos fins-de-semana, Irene sempre nos surpreendia com o relato dos programas feitos. Muitas vezes era o aviador que a levava para passear: “Esse domingo voei por aí tudo, passei por cima da Senhora!” E passara mesmo pelo Leblon todo. Seu segredo era um só: a descontração, a simpatia. Irene sempre de bom humor…
 Tivera uma relação que durou certo tempo, e que só serviu para infernizar sua vida. Ela o chamava de “o doido”. O doido bebia, e era aborrecido. Mas tinha delicadezas.
Antes de se embrenhar no Nordeste profundo com o filho, Irene contou uma história exemplar que mostra bem aquilo que disse aqui, no início, sobre o ter um filho só. A história resume a sua relação com o Zé, único amor da sua vida e nela entra o doido pontuando a relação.
Dou-te a palavra: fala, Irene, conta-nos em que momento te deste conta de que a prisão do amor se perpetrou em ti:
 Um dia de madrugada, dona Serma, eu ainda vivia com aquele meu doido, eu sonhei que o meu menino tava ali. Acordei de sopetão, meia tonta e comecei a dá falta daquele meu menino que eu tinha. Daí eu despertei o doido e disse: __Cadê o meu menino que eu vestia com babadinhos e fitinhas e parecia menina? Aquele que na festa do Boi do Rei dançava de princesa? Eu sentia um aperto por dentro, uma coisa muito ruim e pensava que eu tinha perdido o meu menino. Naquela noite o doido pegou a vela e me chamou: _Vem cá, muié! Caminhemo até o quarto do Zé. Ele dormia sossegado. Já era um homão. O doido falou para mim: _Tá vendo, tá aí o teu menino, ele cresceu, só, mas é ele mesmo. No tempo de antão que tu tinha o Zé das fitinhas e dos babados, tu não tinha esse Zé. Agora tu não tem o menino, mas tem esse grandão.
Dona Serma, eu senti que o meu juízo tava saindo…
Ninguém mais soube deles. Agora mãe e filho único estão juntos no mistério partilhado. Irene nem sequer suspeitou que seu amor por Zé tinha raízes tentaculares que a ligavam a um passado ao qual nunca se referira, pois sua história era narrada a partir do Zé, da existência da maternidade. E nem sequer suspeitou que sua fuga para Tebas… a faria reencontrar-se com o Destino. E que não haveria mais retorno. 
Selma Calasans Rodrigues




quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Poema - CANTO - Por Helena Domingues

"Culturas e Afetos Lusofonos" traz hoje a contribuição de Helena Domingues, uma sensível e belíssima voz da poesia lírica portuguesa, na linha moderna de um romantismo que nos remete para Florbela Espanca, esse expoente máximo do romantismo português no feminino. Os poemas de Helena Domingues são plenos de vivências emocionais, que ora nostalgicos, ora bucólicos, transmitem  a vitalidade de emoções que sempre projetam a sua lírica - muito ligada aos elementos da natureza - numa corrente lustral, como as águas de um grande Rio Tejo, que sempre correm para o mar, olhando as paisagens que vão ficando para trás, mas transmitindo a energia de quem não desiste de navegar no mar aberto que há-de alcançar.

A partir de agora, passamos a contar com a colaboração no nosso Blog de Helena Domingues que nos irá brindando com a beleza dos seus poemas e textos.
Saudamos pois a poetisa Helena Domingues, Membro do Mov. Intern. Poetas Del Mundo  e, como poeta e professora, abrimos alas, estendendo nossas capas, para deixar passar a sua bela poesia.
Carlos Morais dos Santos
 Poetisa Membro do M.I. Poetas Del Mundo
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CANTO





Enquanto houver um rio, hei-de cantar
Lonjuras de outros tempos, esquecidas.
Enquanto houver gaivotas rumo ao mar,
Cantarei lembranças de outras vidas.

Enquanto houver um rio, hei-de sonhar
Venturas de outros tempos, proibidas.
Enquanto houver mordaças de matar,
Cantarei esperanças coloridas.

E enquanto o rio correr e eu cantar
Vontades, ilusões, destinos, fados,
Talvez um dia, o meu canto chegue ao mar

Se não, que espalhem as gaivotas pelo ar
Em pios, em voos, em desenhos ousados
Tudo quanto meu canto nunca ousou cantar...





















Rio Tejo e Ponte 25 de Abril     -    Foto de Carlos M. Santos



Gaivotas do Tejo - Fotos de Carlos M. Santos



domingo, 25 de outubro de 2009

TRIBUTO A LISBOA - Parte IV-O FADO E A GUITARRA PORTUGUESA


LISBOA, CIDADE PORTUGUESA COM MAIS DE 8OO ANOS, 
MILENAR NA OCUPAÇÃO HUMANA


CAPITAL DO PAÍS COM AS MAIS ANTIGAS FRONTEIRAS DA EUROPA

Parte IV - Conclusão


LISBOA, O FADO  E A GUITARRA PORTUGUESA
  • Poemas: Gaivota do Tejo - Guitarra Portuguesa

  • Fados: A Gaivota -  Lisboa Menina e Moça





















Praça do Comércio - Estátua a D.José I -Arco da da Rua Augusta










Praça dos Restauradores de 1640 - Ao fundo Estação do Rossio











Praça dos Restauradores e Palácio Foz












As Docas à noite - Zona alegre animação, de Bares, Restaurantes e Boites













Avenida da Liberdade - Photo php - Tom Sullivan (Internet)




















Ponte Vasco da Gama - A maior da Europa com 17,2 Km de extensão

















Estação do Oriente-Multimodal -  Parque das Nações



Estação do Oriente - Parque das Nações










Interior da Estação do Oriente - Fotos Internet                                                                                  















Foto Carlos M.Santos

















Foto Carlos M.Santos


GUITARRA PORTUGUESA

Vibram as cordas em pulsões que choram,
Que gritam, que cantam, em alvoroço emocional
De sons da terra, dos rios e do mar
Que elevam a voz de um povo ancestral
Em enérgicos trinados que embalam e namoram
em toadas medievas uma guitarra a cantar
como amada mulher de um génio musical …
Guitarra Portuguesa, tu és voz de Portugal  !!!

Poema de Carlos Morais dos Santos















Gaivota do Tejo - Foto Carlos M.Santos

GAIVOTA DO TEJO



À Luz do sol da manhã,

Ave de Lisboa me saudaste

Em sois de fogo vermelho,

Pássaro aberto, tu vibraste

Em tardes de sol amarelo,

Gaivota livre, tu sonhaste

Em frias noites de cinzento inverno

De asas já cansadas, desesperaste,

De tuas asas sacudiste poluente inferno

À beira Tejo numa velha canoa pousaste

A ensaiar novos voos de esperança perdida

“Fénix branco, em novo arco-íris te banhaste

E com olímpicos golpes de asas,

Corpo arfando, os mares cruzaste

Anunciando as novas águas de Abril

Em teu heróico voo cruzando o azul

Na margem do Tejo te reencontraste

com nova plumagem alva de esperança


Em manhã de novo sol, te revigoraste

Asas abertas, sacudiste o frio da noite,

Gaivota de Lisboa, minha alada e branca Liberdade 

Foi tua longa viagem um voo heróico e triunfante !

Pássaro marinheiro que enfrentaste o nórdico açoite,

Me ofereces acrobacias à minha janela frente ao Tejo amante

Gaivota de Lisboa, tu e o Tejo são meus irmãos em igualdade 

Poema de Carlos M. Santos 


Fado “A Gaivota
Poema de Alexandre O’ Neill
Voz de Amália Rodrigues - Concerto no Japão
http://www.youtube.com/watch?v=GUzxZP6ot7s


Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.

Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito

bateu o meu coração

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Fado “Lisboa Menina e Moça”

Poema Ary dos Santos, música e voz de Paulo de Carvalho

http://www.youtube.com/watch?v=RDRM2dJQDws

No castelo, ponho um cotovelo
Em Alfama, descanso o olhar
E assim desfaz-se o novelo
...De azul e mar
 

À ribeira encosto a cabeça
A almofada, na cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de um beijo


Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina

Pregão que me traz à porta, ternura
 

Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida


No "Terreiro" eu passo por ti
Mas da "Graça" eu vejo-te nua
Quando um pombo te olha, sorri
És mulher da rua
 

E no "Bairro mais Alto" do sonho
Ponho o fado que soube inventar
Aguardente de vida e medronho
...Que me faz cantar



Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
 

Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida


Lisboa no meu amor, deitada
Cidade por minhas mãos despida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida 


http://www.youtube.com/watch?v=6Jqdti9qM9w

TRIBUTO A LISBOA-Parte III-LISBOA CAPITAL DA LU(Z)-CITÂNEA


TRIBUTO A LISBOA - MENINA E MOÇA COM MAIS DE 800 ANOS,
MAS MILENAR NA OCUPAÇÃO HUMANA

CAPITAL DO PAÍS COM AS MAIS ANTIGAS FRONTEIRAS DA EUROPA



Parte III

...Continuação


LISBOA, CAPITAL DA LUZ – DA LU(z)-CITANEA (LUSITÂNIA)



















Praça do Império e Mosteiro dos Jerónimos - Foto CarlosM.Santos



Torre de Belem em festa com "instalação"- Foto de CarlosM.Santos


Foi no séc. XVI, especialmente no reinado de D. Manuel I, que se iniciou a época mais aurea da Cidade: O começo da Época de Ouro da cidade, caracterizada opulência da corte e pela profusa construção de um Património Monumental, pelo estilo Manuelino na arquitectura, nome que advém do monarca da época, D. Manuel I, e que se caracteriza tipicamente pela utilização de motivos marítimos na sua decoração.



Ponte 25 de Abril e Monumento às Descobertas-Belem - Foto de CarlosM.Santos


Ao longo dos séculos, Lisboa cresceu e foi mudando naturalmente. Mais tarde, quando o centro da cidade foi destruído quase por completo pelo Terramoto de 1755, foi o Marquês de Pombal, Primeiro Ministro do Rei D. José I, que se encarregou da sua reconstrução, criando assim a chamada Baixa Pombalina, uma área comercial que ainda hoje mantém a maior parte da sua traça original.
Lisboa é uma capital histórica, que reflecte a mistura de civilizações várias, com um carácter e um encanto fora do comum, onde 800 anos de influências culturais diversificadas se misturam com as mais modernas tendências e estilos de vida, criando contrastes verdadeiramente espectaculares.



BELÉM, O BERÇO DAS NAVEGAÇÕES




Marina de Bellem - Fotos de Carlos M.Santos






Belém é o bairro mais paradigmático em termos de património relacionado com os descobrimentos. Foi das suas praias (até Algés), que partiram as naus para os “Descobrimentos”. De ali partiu Pedros Alvares Cabral e Vasco da Gama à descoberta do caminho marítimo para a Índia. É em Belém que se sente mais, por todo o lado, a grandeza do outrora império. O Mosteiro dos Gerónimos, juntamente com a Torre de Bele´m são os mais significativos ex-libris da cidade. 

O Mosteiro dos Jerónimos, foi mandado construir em 1501 por iniciativa do rei D.Manuel I e só cem anos mais tarde viria a estar concluído. Implantado na grandiosa Praça do Império, o monumento integra elementos arquitectónicos e decorativos do gótico tardio e do renascimento, constituindo-se como um dos mais belos e grandiosos monumentos da capital. A estes elementos arquitectónicos juntaram-se motivos régios, religiosos, naturalistas e náuticos, fundando-se um eddiifício considerado a jóia do estilo manuelino, exclusivamente português.



Réplica do avião de Sacadura Cabral e 
Gago Coutinho com que realizaram a 1ª
travessia do Atlântico Norte, Lisboa-Brasil
Foto de CarlosM.Santos



Navio turístico saindo do Tejo,
frente à praia de Algés-Belem
Foto de CarlosM.Santos, das minhas janelas



LISBOA MENINA E MOÇA, SEMPRE AIROSA



Lisboa é uma capital histórica, com várias culturas e civilizações entrecruzadas, que formaram um carácter e um encanto fora do comum, onde 800 anos de influências culturais diversificadas se misturam com as mais modernas tendências e estilos de vida, criando contrastes verdadeiramente espectaculares.
Com vários motivos de encantamento, Lisboa Convida!










Lisboa à noite



Circo Internacional Cavália
Em Algés, ao Por-do-sol 

Foto de Carlos M.Santos 




Primavera em Flor no Restelo-Belem - Foto de CarlosM.Santos



Lisboa é a maior cidade de Portugal. A cidade, além de ser a capital do país, é também capital do Distrito de Lisboa, da Área Metropolitana de Lisboa e é ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa. Eclesiasticamente, é sede da Diocese e do Patriarcado de Lisboa.


Lisboa tem 489.562 habitantes (2008) e uma área metropolitana envolvente que ocupa cerca de 2 870 km², com cerca de 2,8 milhões de habitantes. A cidade e a sua área metropolitana concentram 27% da população do país. A Região de Lisboa, que abrange do estuário do Tejo ao norte da península de Setúbal, apresenta um PIB per Capita superior à média da União Europeia,o que faz desta a região mais rica de Portugal..

O Conselho de Lisboa tem 83,84 km² de área, e apresenta uma densidade demográfica de 5 839 hab./km². O concelho subdivide-se em 53 freguesias, encontrando-se em estudo a formação de uma nova freguesia. Faz fronteira a norte com os municípios de Odivelas e Loures, a oeste com Oeiras, a noroeste com Amadora e a sudeste com o estuário do Tejo. Por este estuário, Lisboa une-se aos concelhos da Margem Sul: Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete. 

O principal meio de deslocação na cidade é o Metropolitano e os autocarros Ónibus) da “Carris”. Porém, todos os dias entram em Lisboa cerca de meio milhão de carros, provenientes dos concelhos periféricos.

Lisboa possui inúmeras atracções turísticas. Os seus bairros típicos atraem visitantes pelas suas características peculiares. A Baixa Pombalina, Belém, Chiado, Bairro Alto, Alfama, são zonas onde anualmente afluem milhares de turistas e visitantes.


Lisboa é, sem dúvida, uma das mais formosas cidades da europa e do mundo, cidade dos mil cambiantes de Luz, arco-íris de gentes e cores dos seus  edifícios, cidade vida-viva que nunca adormece, Luz de Lisboa procurada por pintores e outros artistas, cidade romântica dos poetas e trovadores, dos amantes do Tejo-mar, desse espelho do sol, cidade geografica e historicamente atlantica e culturalmente mediterrânica, tem um encantamento ao mesmo tempo mágico e nostalgico, que enfeitiça quem sobre ela sabe repousar os olhares  e nela se debruçar para a abraçar dos seus mirantes das sete colinas.  

Lisboa eternamente enamorado do Tejo é a Cidade dos namorados.

  •     LISBOA DAS SETE COLINAS QUE SE NAMORAM (Como Roma)


  •      LISBOA, NAMORADA DO TEJO




  •      LISBOA ETERNAMENTE FORMOSA

  •      LISBOA QUE EU AMO E QUE INVEJO

  •      LISBOA SEMPRE ALEGRE E AIROSA

  •      LISBOA MENINA E MOÇA, MENINA

  •      TEUS SEIOS SÃO AS COLINAS, VARINA

  •      LISBOA MENINA E MOÇA, AMADA

  •     CIDADE A PONTO DE LUZ BORDADA

  •     CIDADE NO MEU AMOR DEITADA

  •    TOALHA À BEIRA MAR ESTENDIDA

  •    CIDADE MULHER DA MINHA VIDA




Carlos Morais dos Santos
Cônsul (Lisboa) do M.I.Poetas Del Mundo

Escritor, poeta, fotógrafo
Membro da Sociedade de Geografia de Lisboa
Membro do Instituto Histórico-Geográfico de Natal-RN-Brasil
Membro da Academia Portuguesa de Letras, Artes e Ciências


Email: carlos.morais.santos@gmail.com