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Boas Vindas a esta comunidade de Culturas e Afetos Lusofonos que já abraça 76 países

MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

DORIAN GRAY CALDAS, NOTÁVEL ARTISTA PLÁSTICO, POETA E ESCRITOR BRASILEIRO DO RIO GRANDE DO NORTE, LANÇA EM NATAL SEU LIVRO "AS VERTENTES CRIATIVAS DA GRAVURA BRASILEIRA"





Dorian Gray Caldas, o notável artista plástico brasileiro, do Rio Grande do Norte, natural de Natal, artista de grande reputação nacional e internacional, também distinto escritor, poeta,  membro de várias academias e instituições culturais, entre as quais Membro do Instituto Histórico-Geográfico do RN-Brasil, Membro do Conselho Estadual de Cultura do RN-Brasil,  Membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, vai apresentar no próximo dia 28, em Natal, no belo edifício mais importante como património cultural do Estado do RN, que é o Teatro Alberto Maranhão, a sua recente obra em livro sobre "As Vertentes Criativas da Gravura Brasileira".

A cultura brasileira e, em particular, a cultura do estado do Rio Grande do Norte, vão ficar mais enriquecidas com mais esta importante contribuição cultural, fruto do intenso labor criativo que Dorian Gray Caldas vem realizando regularmente nas múltiplas vertentes do enorme talento deste grande criador, que é, ao mesmo tempo, um caso raro de "bandeirante desbravador " de modernidades, um atento integrador de pós-modernismos, um homem de  cultura clássica e moderna, com imensas referências de erudição que vão desde os mais importantes filósofos e poetas gregos da antiguidade aos pensadores, escritores, poetas e  artistas  das culturas latinas do iluminismo, até aos contemporâneos europeus, anglo-saxónicos e sul americanos,.

Mas Dorian Gray consegue ser tudo isso, sem deixar de ser, sempre, um apaixonado criador que exprime na sua estética e temas, as suas profundas raíses telúricas, em que mergulha nas paisagens, nas gentes e tradições culturais, nas lendas e mitos da sua região natal, que reflete na palavra em prosa ou poema, na ficção do imaginário fantástico, ou no racionalismo do ensaio, no traço e na cor, como, assim tão bem, nenhum outro artista e criador cultural vivo, dentre o imenso e rico alfobre de artistas e criadores culturais que abundam neste amável Estado do Rio Grande do Norte, particularmente na sua capital, Natal, cidade que eu amo e onde tenho ligações familiares  e de amizades muito preciosas e fiz, juntamente com Selma, minha esposa, a nossa segunda residência.  

Dorian Gray é um caso invulgar de distinta personalidade e talentos polifacetados, de um criador "renascentista contemporâneo", humanista na índole bondosa, na formação e no exemplo de cidadania criativa, que promove um mundo melhor pela arte e cultura, que estimula  e promove os jovens criadores, ao mesmo tempo que vai produzindo uma imensa e variada produção, com notável vigor nos seus magníficos 81 anos de intenso labor. 

Como já afirmei no tetxto que lhe dediquei no Tributo de Homenagem que por este nosso Blog-Revista lhe dedicámos no dia da celebração dos seus 80 anos:

..."Dorian Gray é, certamente, um poeta que pinta, desenha, esculpe, tece, escreve e pensa. Para mim e para muitos, é a maior figura viva da cultura do Rio Grande do Norte e um brilhante intelectual e artista ímpar do Brasil. Um caso raro nos dias de hoje, de alguém que é, simultaneamente, portador dos valores Éticos, Estéticos e Poéticos do Renascimento, do Iluminismo, do Modernismo e do Pós Modernismo. Um “Renascentista Pós-Moderno”, do século XXI ! 
um Homo Humanitas Universalis...

Tenho o privilégio de ter com Dorian Gray Caldas laços de uma amizade muito afetuosa e, para mim, muito gratificante, desde há anos, amizade que se aprofundou mais a partir do momento em que a sua generosidade o levou a apoiar a minha eleição e a ser meu patrono, que, no ato da minha posse como membro efetivo do Instituto Histórico-Geográfico do estado do Rio Grande do Norte, em Natal - a mais antiga entidade cultural do estado, de que Dorian Gray Caldas é um distinto e antigo membro efetivo e integrante da diretoria - produziu, então, uma fina peça de literatura no discurso da minha apresentação que muito me sensibilizou. Ficámos, a  partir daí, mais amigos e também confrades.

Por tudo isto, e não podendo ter o grande prazer de estar presente em Natal, para o felicitar e abraçar no dia 28, no lançamento de mais esta sua valiosa obra, no ambiente magnífico do belo Teatro Alberto Maranhão, local de grande dignidade histórica e cultural, bem de acordo com a grandeza do autor, lhe enviamos daqui, de Lisboa, eu e Selma, as mais afetuosas e vivas felicitações e honras ao mérito tão profícuo deste ainda vigoroso jovem sábio e artista erudito de 81 anos, que muito estimamos e admiramos. 

Transcrevo, abaixo o convite que me foi dirigido e que extendo a todos os nossos leitores Potiguares que possam estar presentes, prestigiando o evento e beneficiando da fruição desta preciosa obra. 

Aproveito o ensejo para felicitar, também, a programação cultural muito dinâmica e valiosa que a atual diretoria do Teatro Alberto Maranhão-TAM, personificada pela minha amiga, artista plástica, escritora e poetisa Dione Caldas, vem ampliando e diversificando com uma oferta cultural à capital do estado do Rio Grande do Norte (RN) e não só, de intensa regularidade, colocando o magnífico equipamento estadual que é o TAM, ao serviço de uma louvável democratização e promoção cultural de qualidade, de que podem beneficiar todos os cidadãos e cidadãs potiguares, assim como os muitos turistas brasileiros e estrangeiros que visitam Natal.

Esta dinâmica, concretiza as linhas de orientação para a promoção cultural que, através da Secretaria Extraordinária Estadual de Cultura, a nova Governadora Drª. Rosalba Cearlini - que tenho a honra de conhecer pessoalmente e por quem nutro sincera admiração pela sua personalidade e obra política - vem imprimindo ao seu governo, evidenciando com isso, a grande lucidez de considerar a promoção cultural como um vetor político da maior importância no Desenvolvimento Humano, a bem do Estado, da Pólis e do Brasil. Nem outra coisa seria de esperar de uma governante inteligente, empenhada, competente e culta, como demonstra bem o mérito da obra política que tem caracterizado a carreira da Drª. Rosalba Cearlini.    

CONVITE

A Secretaria Extraordinária de Cultura,
a Fundação José Augusto e o escritor Dorian Gray,
o convidam e a sua família para o lançamento do livro
 
"As Vertentes Criativas da Gravura Brasileira"
      
              
                  Dia: 28/04/2011                   
                  Local: Teatro Alberto Maranhão - Natal, RN-Brasil
                  Hora:18h 


 Teatro Alberto Maranhão-TAM, em Natal, RN - Brasil (foto de Carlos M.Santos)



Carlos Morais dos Santos
Escritor, ensaísta, poeta, fotógrafo
Cônsul da Soc.Intern. Poetas Del Mundo
Membro da Academia Portuguesa de Letras, Artes e Ciências
Membro do Instituto Geográfico Português-Lisboa
Membro da Sociedade Portuguesa de Estudos do Séc. XVIII
Membro da Liga Portuguesa dos Direitos Humanos-Civitas
Membro do Instituto Histórico Geográfico do RN-Brasil
Membro da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN-Brasil

terça-feira, 26 de abril de 2011

São Paulo recebe IX Lusocom - Congresso Lusófono da Comunicação



Estão abertas as inscrições para o IX Lusocom. Promovido pela Federação Lusófona de Ciências da Comunicação, o evento terá lugar em São Paulo, de 4 a 6 de Agosto, na Universidade Paulista (UNIP), e terá como tema central “Comunicações identitárias e interculturalidade”.

As inscrições podem ser feitas até ao primeiro dia do encontro, para quem não for submeter trabalhos. Para aqueles que forem fazê-lo, o prazo é 30 de junho. Serão aceites trabalhos de estudantes de graduação, desde que em colaboração com um professor ou resultantes de pesquisas de iniciação científica; de estudantes de pós-graduação, em todos os níveis; de professores e pesquisadores em geral, que poderão refletir sobre o tema do congresso ou sobre os temas específicos dos grupos de trabalho.

O Lusocom contará com duas conferências de abertura. A primeira abordará os desafios interculturais na contagem mediada de histórias, será proferida por Thomas Tufte (Universidade de Roskilde - Dinamarca) e terá como debatedora Margarita Ledo Andión (Universidade de Santiago de Compostela - Galícia - Espanha). A segunda, sob responsabilidade de Norval Baitello (PUCSP/FAPESP), discutirá os desafios interdisciplinares das Ciências Lusófonas da Comunicação e será debatida por Moisés de Lemos Martinhas (Universidade do Minho – Portugal).

De acordo com os organizadores, dois grandes desafios se colocam para a construção de uma reflexão teórica e para o desenvolvimento de centros lusófonos de pesquisa empírica e aplicada que possam ser referência para outras áreas científicas: o desafio da diversidade económica, social e cultural e o desafio da interdisciplinaridade.

A Federação Lusófona de Ciências da Comunicação é presidida por Antonio Hohlfeldt, também presidente da Intercom, e é constituída pelas Associações do Brasil, Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Galícia. O IX Lusocom é organizado pela Federação, em parceria com  a Intercom, Consulado Geral de Portugal em São Paulo e UNIP.

A programação completa do evento está disponível no site http://www.intercom.org.br/. Informações podem ser obtidas pelo email eventocientifico@unip.br. Os trabalhos submetidos do exterior deverão ser enviados diretamente para este email.

Cooperação Portugal-Brasil: Arquivo Público da Bahia resgata período colonial



Salvador, capital da Bahia, foi fundada em 1549 por Tomé de Souza,  primeiro Governador Geral do Brasil. A cidade foi erguida tendo como base um traçado geométrico elaborado por Luís Dias, arquitecto nomeado pela Coroa portuguesa

Pesquisadores, historiadores, arquivistas e todos os interessados na história da Capitania da Bahia do século XVII ao XIX,  terão a partir de agora acesso aos registos em versões CD-ROM ou no Arquivo Público da Bahia.

Esta coleção, composta por dois volumes, será lançada pela Fundação Pedro Calmon (FPC)/ SecultBA, na próxima quarta-feira (27), às 18h, no Palácio do Rio Branco e tornará pública parte importante da história do Estado. Estará presente ao lançamento a Profa. Dra. Esther Caldas Bertoletti, coordenadora do projeto que resultou nesta publicação.

Titulada de Catálogo de Fontes Manuscritos ‘Avulsos’ da Capitania da Bahia traz o acervo documental que, até então, somente podia ser consultado no Arquivo Histórico Ultramarinho, em Lisboa, Portugal.

Os documentos abrangem um período de 224 anos (1604-1828) do período colonial brasileiro, abordando, inclusive, a importância política administrativa da Bahia, para o desenvolvimento do Brasil e renovando os olhares de pesquisadores sobre a história nacional. Além disto, os dois volumes contribuem para preservação da memória histórica nacional e na democratização do acesso ao patrimônio documental brasileiro.

De acordo com a Professora do Instituto de Ciência da Informação da UFBA e diretora do Arquivo Publica da Bahia, Maria Teresa Matos, os resultados práticos na ampliação das pesquisas são imensuráveis. “O acervo reúne documentos textuais, de tipologias diversas, como abaixo-assinados, alvarás, cartas, decretos, despachos, estatutos, execuções, mapas, ordens régias, pareceres, regimentos, entre outros”, acrescenta.

A COLEÇÃO – A produção deste material tornou-se viável a partir do Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco, coordenado pelo Ministério da Cultura, desde 1998. Este projeto é um a iniciativa Brasil – Portugal e foi conduzida a partir das comemorações de 500 anos do Brasil, envolvendo os dois países na execução e na formação da equipa técnica. Juntamente com a Bahia, outros 17 Estados tiveram cerca de 300 mil documentos identificados e digitalizados, todos referentes ao período colonial.

O acervo microfilmado e digitalizado é constituído por 19610 verbetes e assegura o resgate do patrimônio arquivistico comum Brasil-Portugal, sendo composto por mais 250 rolos de microfilmes. Para pesquisadores da história baiana, este documento tem um papel essencial, pois resgata, em grande parte, a época na qual Salvador era capital do Brasil.

domingo, 24 de abril de 2011

PÁSCOA









Em meu nome pessoal e no de todos os Membros do nosso Conselho Editorial/Redatorial, Agradeçemos os votos de Páscoa recebidos.

 APROVEITAMOS PARA TAMBÉM ENDEREÇAR NOSSOS VOTOS DE BOA PÁSCOA, DESEJANDO MUITA SAÚDE E FELICIDADES PESSOAIS A TODOS OS NOSSOS QUASE 60.000 LEITORES  - AMIGOS,
DE TODOS OS PAÍSES LUSÓFONOS E OUTROS.

REFORCEMOS NESTA DATA DE REDENÇÃO PARA A CULTURA CRISTÃ, NOSSOS DESEJOS DE HUMANIZAÇÃO FRATERNAL NESTE MUNDO CONTURBADO, VIOLENTO E INJUSTO, PARA QUE HAJA PAZ E JUSTIÇA E SE VENÇA A FOME E AS DESIGUALDADES.

Carlos Morais dos Santos
Editor/Administrador do CAL

sábado, 23 de abril de 2011

Babel dá primeiros passos no Brasil e Pessoa se multiplica



Quando o Padre António Vieira publicou os dois volumes de Sermões, entre 1679 e 1682, achou por bem compor um guia de leitura e fez, ele mesmo, um índice remissivo para cada ideia central discutida nos Sermões. O volume ficou conhecido como o Indice das Cousas Mais Notáveis. Foi com ele  que a editora portuguesa Babel decidiu dar os primeiros passos no mercado brasileiro.


Outro título de estreia da Babel no Brasil é o único livro publicado por Fernando Pessoa ainda em vida - Mensagem, reunião de poemas editada em 1934, um ano antes da morte do poeta.

Multiplicação poética


Pessoa é também tema de dois outros lançamentos editoriais no Brasil. A Récord lançou Fernando Pessoa: uma (quase) autobiografia, de José Paulo Cavalcanti e a Saraiva uma banda desenhada - Fernando Pessoa e outros pessoas - de Guazzelli, tendo como cenário a Lisboa citada e enaltecida em versos pelo poeta. São seis histórias, cada uma contada por heterónimo, como se empreendesse um passeio pela capital portuguesa.

Na intimidade de Saramago


Maria Fernanda Rodrigues/AE
Casa onde o autor viveu  em Lanzarote está aberta ao público

Maria Fernanda Rodrigues

Em algum lugar entre a África e a Espanha, Camões ainda guarda fielmente a casa de seu dono recentemente falecido. Ele era o cachorro preferido de José Saramago e, ao lado de Boli, acompanha os visitantes que têm aparecido com mais frequência desde que Pilar del Río resolveu abrir ao público a casa onde viveu por 18 anos com o escritor português, localizada no povoado de Tías, em Lanzarote, nas Canárias. Durante a visita, que tem duração de aproximadamente uma hora, os guias contam, em detalhe, a rotina do escritor e a história de boa parte dos quadros, livros, fotos e estátuas que estão ali.

Quando se mudou para Lanzarote no começo dos anos 1990, Saramago tinha acabado de escrever o polémico O Evangelho Segundo Jesus Cristo. Durante uma viagem às Ilhas Canárias, o casal decidiu que viveria ali e começou a construir essa casa.

Anos mais tarde, depois do Nobel, seus livros ganharam uma casa própria. São esses dois espaços vizinhos que os fãs do escritor têm agora a chance de conhecer. E visitando seu escritório, sua cozinha, seu quintal, vai-se entrando ainda mais em seu universo. Durante a visita, por exemplo, aprende-se que Saramago era um bom colecionador: estátuas de cavalos e de elefantes, pedras trazidas de viagens, jarras, quadros, livros, Quixotes... tudo está ali para contar a história de seu dono.

Diferente de museus instalados em casas de escritores célebres, o que a visita à casa de Saramago mostra é um ambiente vivo, ainda com traços da passagem dele por ali - a geleia de laranja na cozinha ainda não devia ser cenográfica.


Na sala de entrada, fica o tapete de pedra vulcânica de que Saramago tanto gostava, além de quadros e gravuras de César Manrique, David de Almeida, Rogério Ribeiro, Ildefonso Aguilar, Bartolomeu dos Santos e outros artistas. Na estante, o relógio está parado às 4 da tarde, a hora em que José conheceu Pilar. Ali estão também sua coleção de cavalos e a estátua de uma família africana adquirida em uma de duas viagens àquele continente.

Foi no escritório, que fica logo ao lado dessa sala da entrada, que ele escreveu Ensaio Sobre a Cegueira e os livros (ou parte deles) que vieram depois. Ele costumava trabalhar por lá até sua biblioteca ser construída do outro lado da rua. O rádio permanece ligado tal como ficava quando Saramago estava na sala e, ao som de música clássica, o visitante percorre os porta-retratos com fotos da família.

No canto do escritório, Saramago fez uma espécie de altar para seus escritores preferidos: Cervantes, Pessoa, Kafka, Lorca, Tolstoi, Joyce e Proust. Do outro lado, a foto tirada por Sebastião Salgado do casal em Timanfaya. Em outra parede, uma cópia do diploma do Prémio Nobel, de 1998. Sobre a mesa, o computador, um livro, um crucifixo, um postal com uma imagem do rosto de Cristo, uma foto de Pilar, claro, e outros objetos.

Ao lado do escritório está a sala de descanso, com quadros inspirados em seus livros. O maior deles, do pintor português Santa-Bárbara, traz uma cena de Memorial do Convento e brinca com Velasquez ao colocar Saramago de espectador da cena, tal como o pintor espanhol se colocou no quadro As Meninas. Uma "cadeira do papai" salmão, de onde às vezes escrevia seu blog, uma televisão, sofás, seu gravador e a caixa dos óculos completam o ambiente.

O quarto é o único cómodo onde o visitante não entra. Da porta, isolada por uma faixa, vê-se o lugar onde o escritor morreu na manhã do dia 18 de junho de 2010. Os dois últimos espaços abertos para visitação são a cozinha, o lugar de convivência e de encontro e onde Saramago recebeu Bernardo Bertolucci, Susan Sontag, Carlos Fuentes, Eduardo Galeano, Mário Soares, Zapatero, Sebastião Salgado, María Kodama e tantos outros amigos, e o quintal, com suas oliveiras trazidas de Portugal e a belíssima vista para o mar. A oliveira, aliás, foi o símbolo escolhido para o logotipo da "Casa". Nessa hora, os visitantes são convidados para um café.

Direito e Administração Pública: Académicos portugueses em Seminário Internacional no Brasil



Grandes nomes das áreas jurídicas e administrativas do Brasil e do estrangeiro irão participar, em Brasília, no Seminário Internacional Direito e Administração Pública.

O encontro tem por objectivo debater meios de incrementar a eficiência da  gestão pública e  serviços ao cidadão .  Académicos e pesquisadores portugueses estão entre os convidadoss de honra: Vasco Pereira da Silva, da Universidade de Lisboa, e Jonatas Machado, da Universidade de Coimbra, irão falar sobre “Desafios Atuais do Direito Administrativo”.

Organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), o evento vai ter lugar  dias 27 e 28 de abril, na sede da entidade, sob coordenação científica do juiz do SUpremo Tribunal Federal/STF, Gilmar Mendes.

 “Os estudos na área do Direito, em Portugal, têm muita relevância no Brasil”, explica a diretora-geral do IDP, dra. Dalide Corrêa. A conferência de abertura estará a cargo do governador de Minas Gerais, António Anastasia (PSBD).

Inscrições no IDP ou pelo site http://www.idp.edu.br/
Informações para a Imprensa: Engenho Criatividade e Comunicação – Tel.: (61) 3242.1095, com Thaís Araújo, Michel Medeiros ou Kátia Cubel.

"Entre Portugal e o Brasil" - Homenagem ao comendador Montenegro, fundador de Nova Lousã
























"....nada disso impede que seja também um homem abrasado no fogo do amor da humanidade, como prova defendendo, sempre que pode, as grandes causas da emancipação dos escravos, da educação popular, todas as causas santas, de cuja resolução está suspenso o futuro da civilização."


A Câmara Municipal da Lousã, em Portugal, vai prestar homenagem no próximo dia 30 de Abril ao Comendador João Elisário de Carvalho Montenegro.

O português João Elisário de Carvalho Montenegro nasceu no município de Lousã, próximo a Coimbra, e chegou ao Brasil com cerca de 18 anos, radicando-se no Rio de Janeiro no início da década de 1840. Ele vinha de uma família de posses. Seu pai era um médico de prestígio em Portugal, mas envolveu-se em lutas políticas que lhe renderam perseguições e considerável perda de patrimônio. Diante disso, o jovem Montenegro decidiu tentar a sorte do outro lado do Atlântico.

Inicialmente dedicou-se ao comércio, trabalhando como caixeiro-viajante. Sua trajetória foi um sucesso: o negócio prosperou e o tornou conhecido como “rei dos viajantes”. Em 1867, resolveu investir seu capital na compra de uma propriedade em Pinhal, interior de São Paulo, e pôr em prática suas idéias sobre a melhor maneira de se administrar uma lavoura de café. Batizou a fazenda com o nome de sua cidade natal e começou a inovar já na contratação dos empregados.

O Núcleo Colonial da Nova Lousã adotou um sistema de recrutamento muito original. Aproveitando-se de sua condição de imigrante, o próprio Montenegro ia selecionar famílias de conterrâneos dispostas a vir para o Brasil trabalhar na fazenda. O procedimento teve rápida repercussão. Jornais da época não tardaram a creditar a este sistema grande parte do clima de boas relações que reinava na colônia e do sucesso alcançado pelo estabelecimento de Montenegro.

Duas décadas depois de implantado, o sistema salarial proposto por Montenegro ainda tinha pouca aceitação na província de São Paulo, e não inspirou seguidores. Prevaleceu o sistema de parceria, que mais tarde evoluiu para a empreitada (na qual os colonos eram contratados para realizar tarefas específicas, como preparação do terreno, plantio ou colheita). Após a abolição, em 1888, generalizou-se um sistema de remuneração misto, conhecido como contrato de colono, que combinava salários anuais pelo trato do cafezal, pagamentos pelo volume de café colhido, por tarefas, diárias e alguns benefícios não-monetários.

Diante das dificuldades financeiras, Montenegro vendeu sua propriedade três meses antes do fim oficial da escravidão.

Leia mais na Revista de História


Homenagem ao Comendador João Elisário de Carvalho Montenegro

28 de Abril
Abertura da Exposição “Entre Portugal e Brasil: Vida e Obra do lousanense Comendador Montenegro”
Local: Átrio da Biblioteca Municipal da Lousã

30 de Abril
16h – Abertura e Evocação do dia pelo Presidente da Câmara Municipal da Lousã
16h15m – Descerramento de Placa de Atribuição do nome do Comendador à Biblioteca Municipal da Lousã
16h20m – Actuação da Banda da Sociedade Filarmónica Lousanense, que interpretará tema da época, na ocasião da recepção ao Comendador numa sua vinda do Brasil à Lousã
16h30m – Inauguração da Exposição “Entre Portugal e Brasil: Vida e Obra do lousanense Comendador Montenegro”
17h – Palestra sobre o Comendador Montenegro “Vida e Obra”, pela Doutora Sónia Freitas

Local: Biblioteca Municipal da Lousã

Diálogos Luso Brasileiros sobre Fisioterapia Dermatofuncional e Saúde da Mulher



A coordenadora do Curso de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil/ULBRA, em  Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, professora Mabel Patrícia Tossi estará em Portugal de 27 de abril a 7 de maio para participar no  Encontro Luso Brasileiro: Actualizações em Fisioterapia Dermatofuncional , que irá decorrer na cidade do Porto.

No dia 30 de abril, nos diálogos Luso Brasileiros sobre Fisioterapia Dermatofuncional e Saúde da Mulher, em Cascais, a professora Mabel Tossi apresentará a sua dissertação de mestrado intitulada: “Efeitos do exercício físico em Gestantes normais e hipertensas”.
A professora Mabel tem ainda visitas agendadas na Universidade de Coimbra,  centro de Reabilitação de Alcoitão e Centro de Investigação da Fundação Champalimaud, referência em estudo e tratamento do cancro.

Presidente do STF do Brasil assina acordo com Faculdade de Direito de Lisboa



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),  Cezar Peluso, assinou em Lisboa um protocolo de cooperação entre o STF e a Faculdade de Direito da Universidade Clássica.

Peluso participou na  homenagem em honra do professor Jorge Miranda, jurista conhecido como o “pai da Constituição portuguesa de 1976”.

Também participaram na cerimónia o juiz do STF Dias Toffoli, o presidente do Tribunal Constitucional português, Rui Moura Ramos, o constitucionalista Gomes Canotilho e o reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa.

Peluso manteve encontro de trabalho com o seu colega português, Rui Moura Ramos, para tratar de temas ligados à cooperação entre os tribunais constitucionais brasileiro e português. Entre os pontos discutidos, constou o seminário a ser realizado em junho, em Angola, pela Conferência dos Tribunais Constitucionais dos Países de Língua Portuguesa.

V Seminário da Rede Brasil – Portugal de Estudos Urbanos



V Seminário da Rede Brasil – Portugal de Estudos Urbanos/ Diálogos Urbanos: Divercidades, Territorialidades, Culturalidades De 10 a 12 de Maio de 2011, Sala Keynes, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

A Rede Brasil - Portugal de Estudos Urbanos resulta de um projecto de pesquisa financiado pelo Edital Programa CPLP MCT/CNPq nº 030/2006 e congrega, na sua origem, pesquisadores de 6 universidades brasileiras e de 2 universidades portuguesas.

No âmbito desse projecto foram executadas pesquisas comparadas entre realidades urbanas brasileiras e portugueses, tendo sido realizados quatro seminários internacionais. O primeiro em Coimbra, em Maio de 2006, o segundo em Aracaju, em Novembro de 2006, o terceiro de novo em Coimbra, em Junho de 2008 e o quarto em Caxambú, em Outubro de 2009.

A rede consolidou-se, alargou o seu espectro geográfico, tendo publicado a obra “Plural de Cidade – Novos Léxicos Urbanos”. Com o quinto seminário, "Diálogos Urbanos: Divercidades, Territorialidades, Culturalidades", a Rede prepara o lançamento de nova publicação colectiva.

Exposição sobre imigração açoriana em Rio Grande do Sul


Está patente ao público, até 29 de abril, na Galeria dos Municípios da Assembleia Legislativa do Estado de Rio Grande do Sul, uma exposição sobre a história da imigração açoriana em Rio Grande.

Na cerimónia de abertura, que decorreu ontem, o conselheiro da Embaixada de Portugal no Brasil, Paulo Santos, destacou a presença lusitana em terras brasileiras. O presidente da Casa de Portugal, Antônio da Graça, destacou as semelhanças entre os dois países. Já o presidente do Instituto Cultural Português, António Soares, resgatou o sentimento dos primeiros portugueses que se fixaram no Brasil e agradeceu ao deputado José Sperotto (PTB) pela iniciativa de criar a Semana da Comunidade Luso-Brasileira no Rio Grande do Sul.

A mostra inclui louças, painéis informativos, trajes típicos e até uma amostra de rocha de uma das ilhas dos Açores. Além disso, estão expostos estandartes e pinturas sobre o arquipélago dos Açores e a religiosidade da comunidade, todos da autoria de Anna Morrison. São parceiros  da iniciativa o Centro Português de Rio Grande e a Sala Açoriana da prefeitura de Taquari.
Imigração açoriana

O arquipélago dos Açores é composto por nove ilhas de formação vulcânica, povoadas principalmente por portugueses no século XV: São Miguel, Santa Maria, Terceira, Pico, Faial, São Jorge, Graciosa, Corvo e Flores. A vinda de casais açorianos para o Brasil foi estimulada na metade do século XVIII. Os primeiros grupos de imigrantes beneficiados por contratos e cartas régias desembarcaram em Santa Catarina em 1747 e no Rio Grande do Sul em 1750.

Fundada em 1737 como posto avançado da colonização portuguesa no Estado do mesmo nome, a cidade de Rio Grande do Sul foi conquistada por forças espanholas em 1763 e definitivamente recuperada pelas forças lusas na madrugado do dia 1 de Abril de 1776 - o Dia da Reconquista, oficialmente assinalado por autoridades civis e militares.

Bethânia e as palavras em Curitiba, sem esquecer Fernando Pessoa


No dia 3 de maio (terça-feira), Maria Bethânia leva até Curitiba, captal do Paraná, o seu projeto especial de leitura de poemas e textos escolhidos mesclados com música.

Vem de muito tempo a ligação de Maria Bethânia com as palavras. Desde o colégio em Santo Amaro, quando seu professor Nestor Oliveira a ensinou, assim como a seu irmão Caetano Veloso, a ouvir poesia. Esta paixão pelas palavras ela levou para os palcos, nos textos que sempre recitou em seus espectáculos – desde o famoso show de estréia no Teatro Opinião, em 1965.

O projeto começou em Minas, em 2009, quando Bethânia foi convidada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para participar do ciclo de conferências “Sentimentos do Mundo”. Logo em seguida, realizou outras leituras na Casa do Saber e PUC no RJ, no Itamaraty em Brasília (para o Encontro Mundial dos Países de Língua Portuguesa) e na Casa Fernando Pessoa, em Portugal, como retribuição à Ordem do Desassossego que recebeu com a imortal Cleonice Berardinelli por ser, no Brasil, uma das maiores divulgadoras do legado de Fernando Pessoa.

A artista lerá poetas e escritores de todas as gerações: Guimarães Rosa, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Ramos Rosa, Sophia de Mello Breyner Andersen, José Craveirinha, Padre Antonio Vieira, Caetano Veloso, Fausto Fawcet, Ferreira Gullar, entre muitos outros, entremeados por trechos de conhecidas canções brasileiras e portuguesas como ABC do Sertão (Luiz Gonzaga), Romaria (Renato Teixeira), Último Pau de Arara (J. Guimarães/Venâncio/Corumbá), Estranha Forma De Vida (Amália Rodrigues), Marinheiro Só (domínio público/adaptação Caetano Veloso), Dança da Solidão (Paulinho da Viola) e Menino de Braçanã (Luis Vieira/Arnaldo Passos).
Maria Bethânia reconhece que dizer poesia, hoje em dia, “neste mundo de corre-corre”, é “um desafio”, mas também, “uma ideia que comove e atrai”.

E Fernando Pessoa, o poeta da sua vida, não fica de fora. “É a minha tradução mais fiel”, afirma, acrescentando: “Suporta minha respiração, minha cadência e o ritmo desassossegado do meu coração”. O poeta português é lembrado com pungentes poemas, como o Poema do Menino Jesus, de Alberto Caeiro, popularizado pela intérprete a partir do show Rosa dos Ventos; e Ultimatum, de Álvaro de Campos, que soa impressionantemente atual desde sua leitura no espectáculo Dentro do Mar tem Rio.

Bethânia e as palavras em Curitiba
Local: Teatro Positivo – Pequeno Auditório
Endereço: Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Campo Comprido - Curitiba – 41- 3317-3000
Data e horário: 3 de maio(terça-feira) às 21h

Lisboa - capital cosmopolita com vibrante vida cultural


Lisboa é uma cidade com uma vibrante vida cultural. Epicentro dos descobrimentos desde o século XV, a cidade é o ponto de encontro das mais diversas culturas, o primeiro lugar em que Oriente, Índias, Áfricas e Américas se encontraram.

Mantendo estreitas ligações com as antigas colónias portuguesas e hoje países independentes, Lisboa é uma das cidades mais cosmopolitas da Europa. É possível, numa só viagem de metro ouvir falar línguas como o cantonês, o crioulo cabo-verdiano, o gujarati, o ucraniano, o italiano ou o português com pronúncia moçambicana ou brasileira. E nenhuma delas falada por turistas, mas sim por habitantes da cidade.

Desde 1994, ano em que foi Capital europeia da cultura, Lisboa tem vindo a acolher uma série de eventos internacionais, da Expo 98 ao Tênis World Master 2001, Euro 2004, Gymnaestrada, MTV Europe Music Awards, Rali Dakar, Rock in Rio ou os 50 anos da Tall Ships’ Races (Regata Internacional dos Grandes Veleiros). Em 2005, Lisboa foi considerada pela International Congress & Convention Association como a oitava cidade do mundo mais procurada para a realização de eventos e congressos internacionais.

A música tradicional de Lisboa é o fado, canção nostálgica acompanhada à guitarra portuguesa. Uma explicação popular da sua origem remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, após a reconquista Cristã. Mais plausivelmente, a origem do fado parece despontar da popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o lundu, no rico caldo de culturas presentes em Lisboa.

Miguel Real, escritor ensaísta português - A importância da cultura e língua portuguesas


É romancista, ensaísta e professor de Filosofia, mas também escreve para teatro. Miguel Real, pseudónimo de Luís Martins, considera que língua portuguesa é a grande marca da cultura de Portugal – e deve ser entendida com mais seriedade. Nos passados dias 21 e 22.04, Miguel Real falou sobre livros e cultura na Livraria Portuguesa, em Macau.

Em entrevista, faz uma radiografia do que é o romance histórico luso e explica como se escrevem ensaios e ficção em simultâneo, sobre o mesmo tema.

– Em Macau falou  sobre cultura portuguesa, a propósito do seu mais recente ensaio [“Introdução à Cultura Portuguesa”]. O que podemos esperar desta sua intervenção?

M.R. – A cultura portuguesa possui hoje dois grandes valores, que perfazem a sua identidade. No passado, a epopeia dos Descobrimentos, da Expansão. Independentemente do que hoje pensarmos sobre os séculos XV e XVI, eles constituíram a nossa marca na história mundial. Se não tivéssemos feito os Descobrimentos, seria apenas uma grande Galiza, território e nação muito honrados, mas que muitíssimo pouco contaram para a história europeia e mundial.

No que respeito ao presente, a cultura portuguesa é absolutamente dominada pelo uso da língua portuguesa. É ela o grande traço de união entre povos de todos os cantos do mundo, perfazendo mais de 200 milhões de falantes.
– Enquanto autor de ensaios, foi abordando temáticas tão distintas como Eduardo Lourenço, Agostinho da Silva, Eça de Queiroz e o Marquês de Pombal, entre outros. Como surge esta diversificação de interesses?

M.R. – Não há diversificação. Todos os meus ensaios se prendem com a cultura portuguesa no sentido de lhe demarcar as características constantes que a individualizam faces às restantes culturas europeias. Os autores e políticos que refere são (foram) autores cuja obra alterou radicalmente o horizonte da cultura portuguesa em certo período. Por isso merecerem o meu atento interesse.

Filme “Rio” lidera bilheteiras mundiais


Filme está em exibição nos cinemas portugueses

O filme em 3D sobre as aventuras de uma arara no Rio de Janeiro, realizado por Carlos Saldanha e protagonizado, nas vozes, por Jesse Eisenberg e Anne Hathaway, entrou directamente para o primeiro lugar na receita das bilheteiras, tendo sido a maior estreia de 2011.

Só nos três primeiros dias de exibição nos Estados Unidos, “Rio” arrecadou 40 milhões de dólares (27,5 milhões de euros), o dobro do filme que ficou em segundo no top de receitas das bilheteiras, “Gritos 4”, de Wes Craven.

Os valores representam um crescimento de 12 por cento nas receitas americanas, em relação ao mesmo fim-de-semana do ano passado, um sinal positivo para as bilheteiras dos Estados Unidos que têm vindo a perder público desde o Natal.

A nível mundial, “Rio” é o sexto filme mais visto do ano, apresentando valores que segundo o site Box Office Mojo têm tendência a aumentar e a ultrapassar facilmente a fasquia dos 200 milhões de dólares já nos próximos dias, uma vez que as escolas estão de férias.

Dos criadores de "Idade do Gelo", o filme da 20th Century Fox conta a história de Blu, uma arara domesticada, que nunca aprendeu a voar e que tem uma vida confortável com a sua dona e melhor amiga, Linda, na pequena cidade de Moose Lake, no Minnesota. Os dois acreditam que Blu é o último da sua espécie mas quando descobrem outra arara, que vive no Rio de Janeiro, mudam-se para o Brasil a fim de encontrar Jewel, a sua equivalente feminina.

O filme estreou em Portugal no passado dia 14 de Abril, estando disponíveis duas versões: a original e a dobrada, que conta nas vozes com Jorge Paupério, Luciano Amarelo, Nicolau Pais, Pedro Frias e Rui Oliveira.

"Boa ventura" - Livro relata epopeia da corrida ao ouro em Minas Gerais A cobiça que forjou um país, sustentou Portugal e inflamou o mundo

A cobiça que forjou um país, sustentou Portugal e inflamou o mundo
 
 
"Em meados do século XVIII, Minas Gerais não era apenas a mais urbana das capitanias, mas também a mais populosa. Vivia lá uma parte substancial dos 600 mil portugueses que haviam migrado para o Brasil no vácuo da corrida do ouro. Com a melhora nas condições de vida da região, muitos desses portugueses tinham trazido mulher e filhos. Junto com baianos, paulistas, fluminenses, pernambucanos e africanos, construíram uma sociedade — uma sociedade diversa das que existiam na colónia (...) 

Diferentemente do que acontecia em centros tradicionais como São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, a população de Minas contava com uma forte presença de homens livres, e o nível de mobilidade social era coisa rara no mundo ocidental. Com inúmeras oportunidades girando em torno da mineração, o maltrapilho de ontem podia ser o potentado de amanhã.

Havia sempre muito trabalho e, por vezes, boa remuneração para profissionais tidos como marginais em outras praças (carpinteiros, ferreiros, tecelões, ourives, boticários, tropeiros, taberneiros, estalajadeiros etc.). Até os escravos, sobretudo as escravas, tinham chance de ascender socialmente.

Em 1733, o governador de Minas Gerais baixou um decreto em que proibia “mulheres desonestas” [mestiças e negras amantes de homens brancos] de frequentar a igreja com “vestidos ricos e pomposos” e de transitar pelas ruas do Tejuco em suas cadeirinhas carregadas por escravos, gestos, segundo o conde de Galveias, “alheios e impróprios de sua condição”.

Perda de tempo. As mancebas de cor permaneceram no topo das preferências dos varões das Minas — que o diga João Fernandes de Oliveira, contratador dos diamantes no Tejuco e filho de uma das famílias mais ricas e poderosas de Portugal. Depois de comprar por 800 mil-réis a parda analfabeta Chica da Silva, em 1743, João Fernandes a alforriou e fez dela sua concubina, com direito a sobrado na rua da Ópera, roupas finas, joias e um plantel de 104 escravos. Viveram juntos durante dezessete anos e tiveram treze filhos. Em Minas, como Chica houve muitas.

As combinações possíveis na sociedade mineira eram caleidoscópicas. Mineradores, fazendeiros e comerciantes xucros formavam proles de homens refinados. Em vez de criarem seus filhos para os ofícios que os tinham enriquecido, eles mandavam seus herdeiros para a Universidade de Coimbra, uma das melhores instituições da Europa, para estudar direito, teologia, medicina ou matemática. Entre 1750 e 1758, a maioria dos luso-brasileiros matriculados em Coimbra era de Minas Gerais."

In Boa ventura! – A corrida do ouro no Brasil (1697-1810)  de Lucas Figueiredo :

:Editora Record, 2011, 368 páginas

'Um abraço até Vera Cruz'- Exposição assinala encontro Portugal-Brasil


A cidade de Fafe, no Norte de Portugal, oferece, através do seu Museu das Migrações e das Comunidades, no passado dia 21 de Abril, uma exposição que evoca o Brasil e a chegada dos portugueses às terras de Vera Cruz.

Integrada na programação anual do Museu das Migrações e das Comunidades, a mostra assinala o Dia da Comunidade Luso Brasileira (22 de Abril), data do encontro da expedição dos portugueses com a terra e as gentes além-mar, que se vai manter ao longo dos séculos.

Esta celebração foi criada em 1967 pelos dois governos - Portugal e Brasil -, foi instituída pelo senador brasileiro Vasconcelos Torres e devia ser comemorado nos dois países, já que é nesse dia que se celebra o “achamento do Brasil”.

A exposição “Portugal-Brasil: Paisagens brasilianas e Fafenses Brasileiros de Torna-Viagem”, integra um conjunto de retratos da autoria do artista plástico Luís Gonzaga, que — destaca a nota do museu — “nos situa a ligação de Fafe ao Brasil, em particular pela memória dos fafenses que emigraram para o Brasil durante o século XIX e inícios do século XX, e que no seu regresso edificaram a então Villa de Fafe - os fafenses “Brasileiros de Torna-Viagem”.

Estarão patentes ao público, pela primeira vez à luz desta ligação ao Brasil, a colecção das telas do acervo do Município que representam os “ilustres emigrantes brasileiros”, que, desde o início do século XIX edificaram palácios, casas apa-laçadas e palacetes, abriram ruas e praças redesenhando a “cidade”.

Os princípios e ideais de liberdade e de auxílio mútuo levaram-nos à construção de edificações de cariz social - o Hospital de S. José (1858), o Asilo para a Infância Desvalida (1877) e o Asilo dos Inválidos (1906), a Escola de Conde Ferreira (1866) a Escola Deolinda Leite (1892), a Igreja Nova de S. José (1895) a Confraria de S. José ou da Misericórdia administradora do Hospital (1860). Construíram ainda o exótico jardim romântico do Calvário (1892), imitando as metrópoles de além-mar.

São Paulo recebe exposição de artistas portugueses



O Centro Histórico Mackenzie, em São Paulo, recebeu, a partir de 19 de abril, uma exposição de dois artistas portugueses. Teresa Almeida apresenta obras feitas a partir de vidros luminescentes. Já Luís Amaral traz para São Paulo fotos que destacam a sofrida condição de vida de populações africanas.

As exposições fazem parte do WCCA’2011, quarto Congresso Mundial de Comunicação e Artes, que neste ano acontece no Brasil, na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Teresa Almeida doutorou-se na Universidade de Aveiro, em Portugal, onde realizou pesquisa articulando saberes da arte e da ciência, estudando a massa vítrea com substâncias que produzem efeito de luminescência.

Os trabalhos expostos no Brasil, denominados Vidro [ARTE] Luminescência, remetem ao mar e aos sonhos, num processo de criação inovador na arte contemporânea.

Já Luís Amaral é atcualmente pró-Reitor da Universidade do Minho, em Portugal. Em seu trabalho como fotógrafo, o artista retrata d personagens anónimos, revelando, através das expressões humanas, os sentimentos de um povo em contraste com a sofrida condição de vida. Habitantes de países como Timor, Moçambique e Cabo Verde fazem parte da exposição Face not Book.

As obras dos artistas portugueses podem ser vistas no Centro Histórico do Mackenzie, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Filatelia/ Brasil - Série Cidades Históricas de Origem Portuguesa



Com o compromisso de mostrar as riquezas culturais do Brasil, os Correios focalizam, nesta série dedicada às Cidades Históricas, a cidade de Mariana, registando suas peculiaridades e seu significado para o Estado de Minas Gerais e para o País, na comemoração histórica dos seus 300 anos.

O lançamento das peças filatélicas aconteceu no último dia 8 de abril.

Com arte de Luciomar S. de Jesus, no canto esquerdo, o selo retrata a igreja São Francisco de Assis, construída entre 1762 e 1794, e a igreja de Nossa Senhora do Carmo, cuja construção teve início em 1783 e foi concluída no século seguinte.

Localizadas na praça Minas Gerais, as igrejas parecem dialogar. Acima, uma vista parcial de Mariana pintada em azul, emoldurada por rocalhas em azul e vermelho, invocando a paleta criativa de Mestre Ataíde, o grande pintor colonial brasileiro nascido em Mariana.

No centro da composição, a Maria Fumaça, que liga Mariana a Ouro Preto, e o pelourinho, repleto de elementos: o globo (conquistas marítimas portuguesas), a balança (justiça), a espada (condenação) e o brasão português.

No canto inferior direito, a Casa da Câmara e Cadeia construída na segunda metade do século XVIII, o prédio mantém preservadas as características e a história de uma época de riqueza e poder. Foram utilizadas as técnicas de pintura e computação gráfica.

Mais informações em: www.correios.com.br/correiosonline


As notícias da descoberta de ouro na região das minas, hoje chamada de Minas Gerais,  espalharam-se pelo Brasil e chegaram a Portugal. Milhares de pessoas acorreram à região em busca de riqueza.

Em 16 de julho de 1696, bandeirantes paulistas, liderados por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça, encontraram ouro no Ribeirão Nossa Senhora do Carmo. Às suas margens nasceu o arraial de Nossa Senhora do Carmo, que logo assumiu uma função estratégica no jogo de poder determinado pelo ouro.

Não tardaram os conflitos armados na zona aurífera, gerando insegurança. A Metrópole (Portugal) realizou uma acção decisiva: desmembrou do Rio de Janeiro a capitania constituída por São Paulo e Minas Gerais, a fim de policiar melhor a região, enviando, em 1709, o governador António de Albuquerque Coelho de Carvalho, que ali fixou residência.

O marco inicial para Mariana é o ano de 1711, quando um acto do citado governador, de 8 de abril, elevou o arraial à categoria de vila, sob a denominação de Vila de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo de Albuquerque, nome modificado quando de sua confirmação por Dom João V, em 14 de abril de 1712, para Vila Leal de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo.

Segundo as determinações metropolitanas, foi implantada, em 04 de julho de 1711, uma estrutura administrativa e judiciária, a primeira Câmara das Minas Gerais com o mesmo status da Câmara da cidade do Porto, em Portugal.

A Vila, em pouco tempo, transformou-se no principal centro de comércio e instrução de Minas Gerais. Entre a dificuldade em estabelecer a ordem na Vila e o trabalho para conter as revoltas com a cobrança de impostos pela Metrópole, foi criada, a 2 de dezembro de 1720, a capitania independente de Minas Gerais.

Mariana tornou-se o ponto convergente do movimento extractivo do ouro. Por isso, em outubro de 1730, foi estabelecida uma linha de Correio Ambulante entre Rio, São Paulo e Mariana, a fim de que fossem estabelecidos contactos mais rápidos e eficazes com as autoridades reais, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Em 1745, por ordem do rei de Portugal Dom João V, a Vila de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo foi elevada a cidade com o nome de Mariana – uma homenagem à rainha Maria Ana D'Austria, sua esposa.

Além de ter se transformado no centro religioso do Estado, Mariana tornou-se a primeira capital de Minas Gerais. Para uma cidade de tamanha importância, foi necessário traçar um plano urbanístico. Ruas em linha recta e praças retangulares são características da primeira cidade planeada de Minas e uma das primeiras do Brasil.

Brasil no Festival LEV - Literatura em Viagem, em Matosinhos - Portugal


Matosinhos, no Norte de PortugaL, pegou no lema «mais importante que o destino é a viagem», adaptou-o ao Festival Literatura em Viagem - LEV e fê-lo crescer até alcançar a maturidade da sexta edição, que decorre entre sábado e terça-feira

«Quisemos fazer um encontro bastante temático para não se confundir com outros e para termos uma linha orientadora e, por isso, optámos pela viagem, inspirados na frase do professor Eduardo Lourenço, que diz 'mais importante que o destino é a viagem'», explicou o vereador da Cultura da Câmara de Matosinhos, Fernando Rocha.

Este ano, o LEV descobre viagens e viajantes de Angola, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Marrocos, Tunísia e Uruguai, além dos portugueses.

Co-produção Portugal-Brasil-Itália estreia em setembro


A rodagem da longa-metragem “A Montanha”, produzida pelo Brasil, Portugal e Itália, já terminou e o filme sobre a II Guerra Mundial, com o português Ivo Canelas no elenco, tem estreia marcada para setembro, anunciou a produtora portuguesa.


Segundo Pedro Varela, coordenador artístico da produtora Stopline Films (de Leonel Vieira) – que, com a italiana Verdeoro, financiou o projeto em 40 por cento, tendo as brasileiras Primo Filmes e Três Mundos Produções garantido o restante –, o filme vai estrear no festival internacional de cinema do Rio de Janeiro, no final de setembro.

A longa-metragem, realizada por Vicente Ferraz, reflete sobre a participação dos brasileiros na II Guerra Mundial. A rodagem, que decorreu em Aviano (Itália) durante dois meses, terminou há duas semanas e o filme está agora em fase de pós-produção, no Brasil, adiantou Pedro Varela.

Elos Clube de Belo Horizonte assinala Dia da Comunidade Luso-Brasileira


Como o Dia da Comunidade Luso-brasileira (22 deAbril) este ano coincidirá com a Sexta-Feira da Paixão, o Elos Clube de Belo Horizonte assinalará a data com um jantar comemorativo no próximo dia 26.
O orador será o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, Manuel Cândido Rodrigues, natural de Melgaço, norte de Portugal, radicado no Brasil.

Livro sobre o trabalho solidário das comunidades portuguesas no Brasil lançado na sede do Vasco da Gama


O Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, António de Almeida Lima, esteve no passado dia  14/04, na sede Náutica do Clube Vascoda Gama, na Lagoa, para entregar pessoalmente ao presidente do clube, Roberto Dinamite, um exemplar do livro "Marcas Solidárias: Obras Sociais das Comunidades Portuguesas", que conta a saga dos imigrantes portugueses pelo mundo.

Trata-se de uma colectânea em que se narram as práticas das comunidades lusas espalhadas por diversos países no combate à pobreza e à exclusão.

Da colectânea faz parte um artigo intitulado “Vasco da Gama e d'além-mar – A importância dos portugueses no cenário desportivo nacional”, escrito sob a supervisão do vice-presidente de Relações Especiais do Vasco, João Ernesto.
Livro sobre a saga das comunidades portuguesas no Brasil é lançado no Vasco

De acordo com o diplomata português, o livro que está sendo divulgado em todo o mundo, é uma espécie de tributo aos patrícios que a exemplo de Pedro Álvares Cabral, deixaram Portugal para trás e partiram em busca de novos horizontes.

Perguntado porque o Vasco foi escolhido como local de divulgação do livro, o cônsul foi taxativo: "O Vasco é um clube fiel às suas origens portuguesas. Não poderia haver um lugar melhor para lançarmos o livro. A sua história de luta contra o preconceito social e discriminação racial foram determinantes para estarmos aqui hoje" - disse.

 
Outra presença importante no evento, foi a delegada Martha Rocha, chefe de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro."Estou aqui , em primeiro lugar, como filha de portugueses numa festa portuguesa com certeza. E depois, como vascaína e admiradora do Dinamite. Acho essa iniciativa do clube de ter um departamento de responsabilidade social, uma coisa muito interessante e que deveria servir de exemplo para os outros clubes - comentou.

Livro sobre a saga das comunidades portuguesas no Brasil é lançado no Vasco

O presidente Roberto Dinamite afirmou:."Esse é o Vasco que queremos e desejamos. Um Vasco unido e coeso em todas as situações. Ter o nosso clube escolhido pelos irmãos portugueses para lançar uma obra tão importante como essa enche a gente de orgulho" - sublinhou.

O evento, que  acabou por ser uma grande festa de confraternização, teve ainda a participação do grupo   “Rancho Folclórico Vasco da Gama do RJ”.

UNESCO lança "História Geral da África" em português


Promover um novo olhar sobre a África. É com essa proposta que está sendo lançada, em eventos realizados nas principais capitais brasileiras, a coleção da UNESCO “História Geral da África”. O lançamento oficial da obra, ocorreu na cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais.

A colectânea completa - editada em inglês, francês e árabe - está disponível agora, pela primeira vez, em oito volumes em português. O material foi construído ao longo de 30 anos por 350 pesquisadores coordenados por uma comissão de 39 especialistas, dois terços deles africanos.

A tradução da colectânea é vista como um importante  contributo para mudar algumas visões distorcidas sobre o continente africano.
O representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, explica que a proposta de apresentar uma nova forma de ver a África nasceu na década de 60. “Esse projecto nasceu quando os países africanos pediram à UNESCO ajuda para organizar uma história da África a partir da África. Não mais um olhar europeu sobre o aconteceu no continente,” explica.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Carlos Morais dos Santos - Poema "Psico Logos - Jogos"



 
Sigmund Freud e o seu célebre divã

 PSICO LOGOS - JOGOS
(Da psicanálise)
(poema dedicado a um grupo de reflexão de psicanalistas amigas, de Natal, RN-Brasil,
que reunem para lerem e interpretarem leituras de escritores, 
onde aceitam, como convidados, leigos como eu)


REUNIR,
RELER,
REFLETIR,
RELIGAR,
REALIMENTAR,
SABERES,
SABORES,
SABOREADOS.

UNIR, UNINDO,
O DIVERSO,
O DISPERSO.

LIGAR, LIGANDO,
O VERSO,
O ANVERSO.

CONCLUIR,
NA SÍNTESE,
DOS JOGOS,
O LOGOS,
DO UNIVERSO,
DA HARMONIA
DO BELO,
DO BEM,
DO JUSTO.

VISLUMBRAR,
NA PROFUNDIDADE
OBSCURA,
DA PSICO-NATURA,
VIVIDA,
SOFRIDA,
MARCADA,
NO ÂMAGO,
DO SER,
INVISÍVEL,
OS NEXOS,
DESCONEXOS,
DOS MOMENTOS
FRAGMENTOS.

PROCURAR,
NA PALAVRA,
PERDIDA,
INDIZÍVEL,
EXATA,
PERFEITA,
ENCONTRAR
NO LOGOS,
OS FOGOS,
DOS AMPLEXOS,
AFETOS,
COMPLEXOS
 
Fontes:
Duas primeiras fotos: Internet

 Duas últimas fotos e poema
Carlos Morais dos Santos
Natal, 18 de Dezembro de 2010