A Rede Internacional do
Património Mundial de Origem ou Influência Portuguesa (WHPO na sigla
original) foi hoje formalmente constituída em Coimbra por especialistas e
representantes de 24 países.
Angola, Argentina, Benim,
Brasil, Cabo Verde, Espanha, Gana, Gâmbia, Guiné-Bissau, Holanda, Índia,
Irão, Malta, Marrocos, México, Moçambique, Paraguai, Quénia, Senegal,
Sri Lanka, Tanzânia, Timor Leste, Uruguai e Portugal são os países cujos
representantes subscreveram a Declaração de Coimbra, que formaliza a
criação da rede..
A rede de cooperação WHPO será dirigida, a partir de agora, por "uma comissão instaladora", coordenada pela brasileira Rosina Parchem e composta ainda por Aboulkacem Chebri(Marrocos), Emanuel Caboco (Angola), Hassan Arero (Quénia) e Shivananda Rao (Índia).
O mandato desta comissão terá a
duração "máxima de três anos", período durante o qual deverá ser
realizada a terceira reunião internacional da WHPO, no Brasil.
A rede WHPO visa,
essencialmente, "promover a cooperação entre países com património de
influência cultural e histórica portuguesa, contribuindo para o
conhecimento e a boa gestão de todos os sítios, com destaque para os que
integram ou possam vir a integrar a Lista do Património Mundial da
Unesco", afirma a Declaração de Coimbra, que abre com 'Poema Mestiço',
de Mia Couto, e cita Fernando Pessoa e o senegalês Léopold Senghor.
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