Segundo o diretor do Núcleo de Estados Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Joi Cletison Alves,
o Mercado Público era um ponto de encontro para famílias que acabavam
de chegar à região. – As pessoas não apenas passavam por aqui, elas
vinham aqui (no mercado) para se encontrar e para lembrar da cultura de
sua terra. Aqui, elas encontravam determinados produtos dos açores,
como alguns temperos e balaios, que eram usados para carregar
praticamente tudo – explica Joi Cletison.
O estudioso explica que, em virtude da colonização em Florianópolis, a base das características do mercado é portuguesa. Por outro lado, muitas culturas foram incorporadas, como a dos negros e índios: – Os portugueses chegaram aqui e, apesar de trazerem suas crenças, mitos e lendas, tiveram de se adaptar à região. Um exemplo é a farinha de mandioca. Muitos aprenderam a fazer pirão, mas esse é um prato daqui, pois lá não existe essa farinha. Nos Açores também não há ostras, o que tem lá é um molusco bem parecido, chamado lapa.
O estudioso explica que, em virtude da colonização em Florianópolis, a base das características do mercado é portuguesa. Por outro lado, muitas culturas foram incorporadas, como a dos negros e índios: – Os portugueses chegaram aqui e, apesar de trazerem suas crenças, mitos e lendas, tiveram de se adaptar à região. Um exemplo é a farinha de mandioca. Muitos aprenderam a fazer pirão, mas esse é um prato daqui, pois lá não existe essa farinha. Nos Açores também não há ostras, o que tem lá é um molusco bem parecido, chamado lapa.
O
Mercado Público também tem a arquitetura aos moldes dos portugueses. A
técnica da construção luso-brasileira é percebida nos formatos de
portas e janelas, em arcos. Claro que, no Brasil, a técnica teve
algumas distinções. Como a madeira era abundante, os portugueses
acabaram substituindo as pedrarias utilizadas em acabamentos. Hoje, a
arquitetura, as peixarias e uma ou outra banca de produtos típicos é o
que o local ainda guarda em termos de cultura açoriana.
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