Carlos
Fino, hoje conselheiro de imprensa da embaixada de Portugal no Brasil,
não escondeu a emoção ao lembrar os meses passados em meio ao conflito
e, sem hesitar, aponta que a experiência foi um "verdadeiro inferno".
O repórter desembarcou em Bagdad em janeiro de 2003, quando os inspectores da ONU (Organização das Nações Unidas) investigavam as denúncias do então presidente americano, George W. Bush, de que o regime do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein escondia armas de destruição em massa.
Além de vivenciar os primeiros bombardeios, em março do mesmo ano, e acompanhar a "sistemática destruição" de Bagdad, Fino sobreviveu ao ataque das tropas americanas ao Hotel Palestina, onde estava baseada a imprensa internacional.
O repórter desembarcou em Bagdad em janeiro de 2003, quando os inspectores da ONU (Organização das Nações Unidas) investigavam as denúncias do então presidente americano, George W. Bush, de que o regime do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein escondia armas de destruição em massa.
Além de vivenciar os primeiros bombardeios, em março do mesmo ano, e acompanhar a "sistemática destruição" de Bagdad, Fino sobreviveu ao ataque das tropas americanas ao Hotel Palestina, onde estava baseada a imprensa internacional.
Após ser roubado e quase linchado por um bando armado - juntamente com operador de câmara Nuno Patrício, que integrava a equipa da RTP - teve que deixar o país por terra, sem passaporte, passando pela Jordânia.
Em agosto de 2003, voltou ao Iraque para cobrir a morte do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, vitima de um ataque contra a sede da ONU na capital iraquiana. "Tínhamos muita admiração por ele, que aliás se perfilava como um possível candidato a suceder Kofi Annan, então secretário-geral das Nações Unidas", disse.
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