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MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Artistas e intelectuais brasileiros prestam homenagem a Saramago em São Paulo

Saramago - muitos amigos no Brasil

Chico Buarque e Pilar del Río participaram ontem, em São Paulo, numa homenagem a José Saramago, num dos espaços preferidos do Prémio Nobel da Literatura nesta cidade brasileira. O evento, em que a viúva do escritor português, três actrizes brasileiras e o cantor Chico Buarque leram excertos das suas obras, teve lotação esgotada. Foram também exibidas partes do documentário "José & Pilar" e o realizador brasileiro Fernando Meirelles esteve presente.

A homenagem incluiu uma sessão com leituras de passagens de livros do escritor português, na cidade escolhida em 2008 por José Saramago para o lançamento mundial de “A Viagem do Elefante". “José Saramago fez muitos amigos no Brasil, um dos mais próximos foi Chico Buarque, que aqui representa todos aqueles que o José deixou”, disse Luiz Schwarcz, editor de Saramago no Brasil.

Visivelmente emocionado, Schwarcz sublinhou que o local escolhido para a homenagem, o teatro do Sesc, recebeu diversas vezes o escritor português, falecido em Junho, para lançamentos de livros e palestras.

“Pilar, essa homenagem é sua e também é para você”, disse o editor, aplaudido por uma multidão que esgotou os bilhetes para o evento em poucos minutos, segundo a organização. Schwarcz disse que passou o dia a preparar algumas palavras para falar ao público presente e que resolveu dizer a seguinte frase sobre Saramago: “Quantos pais um homem perde no decorrer de sua vida?”.

Pilar del Río abriu a sessão de homenagem com a leitura de uma passagem de “As Intermitências da Morte”, e Chico Buarque encerrou o evento com um trecho de “O Ano da Morte de Ricardo Reis”.
Três actrizes brasileiras, Denise Weinberg, Bete Coelho e Lígia Cortez, revezaram-se no palco com a leitura de passagens de “Ensaio Sobre a Cegueira” e “Memorial do Convento”. Entre cada uma das leituras, foram exibidas imagens do documentário “José e Pilar”, do realizador português Miguel Gonçalves Mendes, e fotos do arquivo pessoal de Saramago.

No saguão do teatro, um livro foi deixado pela organização do evento para que o público escrevesse mensagens ao autor português. O livro, “um documento do carinho dos brasileiros por José Saramago”, segundo Luiz Schwarcz, será futuramente enviado para os arquivos da Fundação Saramago.

“Saramago continua vivo, obra e memória não o deixam morrer”, disse o diretor do teatro, Danilo de Miranda, para quem o autor português foi uma “voz altiva que não temia controvérsia”.

Dois dos principais jornais brasileiros - O Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo publicaram
com destaque vastas referências ao evento.

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