A actriz portuguesa Lourdes Norberto,
uma das mais conceituadas do teatro português, diz estar 'absolutamente
em pânico, mas contente' com o desafio que lhe foi lançado pelo
director do entreMITOS, António Terra, para se
estrear num espectáculo sem texto de autor que resulta antes da
imaginação e da criatividade da própria e da encenadora brasileira Simone Bencke.
Para este espectáculo, encenado pela responsável do espaço Camarim, de Rio Grande do Sul (Brasil), a actriz portuguesa leva 'três ou quatro fases da sua vida, entre as quais memórias da infância, do percurso como actriz, sempre num registo bem-disposto e sem dramas'.
O espectáculo, a realizar dias 10 e 11 no Espaço Expressão - um dos três palcos do entreMITOS, em Oeiras, cidade dos arredores de Lisboa, é o primeiro em que a actriz se 'expõe publicamente' e para o qual parte sem 'quaisquer expectativas'.
'Nunca na vida fiz nada assim, estou absolutamente em pânico', disse a actriz, acrescentando que embora tenha aceitado o convite de António Terra e de que se arrependeu depois várias vezes vezes, decidiu realizá-lo 'porque é necessário levar as coisas para cima'.
Maria de Lourdes Martins Norberto (Lisboa, 28 de Janeiro de 1932) estreou-se em 1941, com 9 anos de idade, no Teatro Nacional (Companhia Amélia Rey Colaço/ Robles Monteiro), numa adaptaçao para teatro de Os Maias, de Eça de Queirós, no papel de Rosider. Na mesma companhia interpretaria peças de autores como Ramada Curto, Schiller, Arthur Miller, Alfredo Cortês, Eça de Queirós (novamente em Os Maias, que lhe valeu o Prémio da Crítica de 1963), Shakespeare, Tennessee Williams, Edward Albee, Miguel Franco, entre outros.
Apareceu esporadicamente no cinema, em filmes como Adeus Pai de Luís Filipe Rocha (1996), Chaimite de Jorge Brum do Canto (1953) ou Ribatejo de Henrique Campos (1949). Actriz em numerosas peças teatrais para a televisão, entre os anos 50 e 70, sob a direcção de Artur Ramos, Jorge Listopad ou Varela Silva, integra a partir de 1980 o elenco de variadas séries.
Para este espectáculo, encenado pela responsável do espaço Camarim, de Rio Grande do Sul (Brasil), a actriz portuguesa leva 'três ou quatro fases da sua vida, entre as quais memórias da infância, do percurso como actriz, sempre num registo bem-disposto e sem dramas'.
O espectáculo, a realizar dias 10 e 11 no Espaço Expressão - um dos três palcos do entreMITOS, em Oeiras, cidade dos arredores de Lisboa, é o primeiro em que a actriz se 'expõe publicamente' e para o qual parte sem 'quaisquer expectativas'.
'Nunca na vida fiz nada assim, estou absolutamente em pânico', disse a actriz, acrescentando que embora tenha aceitado o convite de António Terra e de que se arrependeu depois várias vezes vezes, decidiu realizá-lo 'porque é necessário levar as coisas para cima'.
Maria de Lourdes Martins Norberto (Lisboa, 28 de Janeiro de 1932) estreou-se em 1941, com 9 anos de idade, no Teatro Nacional (Companhia Amélia Rey Colaço/ Robles Monteiro), numa adaptaçao para teatro de Os Maias, de Eça de Queirós, no papel de Rosider. Na mesma companhia interpretaria peças de autores como Ramada Curto, Schiller, Arthur Miller, Alfredo Cortês, Eça de Queirós (novamente em Os Maias, que lhe valeu o Prémio da Crítica de 1963), Shakespeare, Tennessee Williams, Edward Albee, Miguel Franco, entre outros.
Apareceu esporadicamente no cinema, em filmes como Adeus Pai de Luís Filipe Rocha (1996), Chaimite de Jorge Brum do Canto (1953) ou Ribatejo de Henrique Campos (1949). Actriz em numerosas peças teatrais para a televisão, entre os anos 50 e 70, sob a direcção de Artur Ramos, Jorge Listopad ou Varela Silva, integra a partir de 1980 o elenco de variadas séries.
A Mais Velha Profissão de Paula Voguel, encenado por Fernanda Lapa (I) no Teatro Nacional D. Maria II (Globo de Ouro 2005 para Melhor Produção) e A Rainha do Ferro Velho, de Garçon Kanin, encenado por Filipe La Féria, no Teatro Politeama (2004) são as suas mais recentes participações nos palcos.
A Câmara Municipal de Oeiras homenageou-a com a Medalha de Ouro da Autarquia e atribuindo o seu nome ao Auditório Lurdes Norberto, em Linda-a-Velha. Foi também agraciada por Sua Excelência o Presidente da Républica, Jorge Sampaio, em 1999 e em 2005.
Em 2006 recebeu a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura.
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