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MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

sábado, 23 de abril de 2011

Miguel Real, escritor ensaísta português - A importância da cultura e língua portuguesas


É romancista, ensaísta e professor de Filosofia, mas também escreve para teatro. Miguel Real, pseudónimo de Luís Martins, considera que língua portuguesa é a grande marca da cultura de Portugal – e deve ser entendida com mais seriedade. Nos passados dias 21 e 22.04, Miguel Real falou sobre livros e cultura na Livraria Portuguesa, em Macau.

Em entrevista, faz uma radiografia do que é o romance histórico luso e explica como se escrevem ensaios e ficção em simultâneo, sobre o mesmo tema.

– Em Macau falou  sobre cultura portuguesa, a propósito do seu mais recente ensaio [“Introdução à Cultura Portuguesa”]. O que podemos esperar desta sua intervenção?

M.R. – A cultura portuguesa possui hoje dois grandes valores, que perfazem a sua identidade. No passado, a epopeia dos Descobrimentos, da Expansão. Independentemente do que hoje pensarmos sobre os séculos XV e XVI, eles constituíram a nossa marca na história mundial. Se não tivéssemos feito os Descobrimentos, seria apenas uma grande Galiza, território e nação muito honrados, mas que muitíssimo pouco contaram para a história europeia e mundial.

No que respeito ao presente, a cultura portuguesa é absolutamente dominada pelo uso da língua portuguesa. É ela o grande traço de união entre povos de todos os cantos do mundo, perfazendo mais de 200 milhões de falantes.
– Enquanto autor de ensaios, foi abordando temáticas tão distintas como Eduardo Lourenço, Agostinho da Silva, Eça de Queiroz e o Marquês de Pombal, entre outros. Como surge esta diversificação de interesses?

M.R. – Não há diversificação. Todos os meus ensaios se prendem com a cultura portuguesa no sentido de lhe demarcar as características constantes que a individualizam faces às restantes culturas europeias. Os autores e políticos que refere são (foram) autores cuja obra alterou radicalmente o horizonte da cultura portuguesa em certo período. Por isso merecerem o meu atento interesse.

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