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MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Literatura de cordel portuguesa em exposição no Recife até final de Abril



Está patente ao público até ao próximo dia 30 de Abril, no Museu de Arte Popular (MAP) do Recife, a exposição “Teia de Cordéis”. A mostra é composta por cerca de 150 "cordéis" portugueses raros do início do século XVII até ao século XX, reunidos pelo colecionador Arnaldo Saraiva, professor da Universidade do Porto.

Alguns "cordéis" brasileiros e espanhóis também integram a exposição, em paralelo com a literatura de cordel portuguesa. Os folhetos que fazem parte da mostra trazem romances, biografias de personagens históricos, operetas, manuais, autos, hinos, elegias, canções e sátiras.

Exposição “Teia de Cordéis”
Até 30 de abril – de segunda a sexta, das 9h às 17h
Museu de Arte Popular - Casa 49, Pátio de São Pedro, bairro de São José/Recife

Entrada gratuita

Mais informações: pelos telefones 3355-3110 e 3355-4720 ou no blog do museu


Literatura de Cordel - um tradição portuguesa que  cruzou o Atlântico

"A presença da literatura de cordel no Nordeste Brasileiro tem raízes lusitanas; chegou com o romanceiro peninsular, e possivelmente começam estes romances a ser divulgados no Brasil, já no século XVI, ou o mais tardar, no XVII." , refere o Professor Gil Francisco em  artigo sobre as origens desta tradição.

O primeiro estudioso brasileiro a indicar essas fontes para as narrativas em verso, prosa com registo de factos memoráveis em folhetos ou pequenos livros, foi Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), autor de uma obra fundamental para os estudos etnográficos e antropológicos no Brasil.

Literatura de Cordel, denominação dada em Portugal e difundida no Brasil, é poesia popular, história contada em versos ou ainda em prosa, em estrofes a rimar, escrita em papel comum feita para ler ou cantar. A capa do folheto é em xilogravura, trabalho artesão que esculpe em madeira um desenho preparando a matriz para reprodução.

Na região do Alentejo (Sul de Portugal), este tipo de literatura era difundida em feiras e romarias, cantada por poetas e vendida em bancas de feira.

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