Fotografia
da exposição In Situ (2010) que valeu nomeação para o grupo de
finalistas do maior prémio de fotografia em Portugal (Manuela Marques)
Fotografia da exposição In Situ
(2010) que valeu a nomeação para o grupo de finalistas do maior prémio
de fotografia em Portugal (Manuela Marques)
A noite passada, soube que venceu o mais importante prémio de fotografia português, escolhida por um júri composto por Agustin Pérez Rubio, director do Museu de Arte Contemporânea de Castilla y León, pelo curador Jean Hubert Martin e por Awam Ampka, director de Estudos Africanos da Universidade de Nova Iorque.
Nascida em Tondela em 1959 e radicada em Paris, ali tem exposto regularmente nos últimos vinte anos.
Em Portugal, apresentou-se pela
primeira vez em 2002, nos Encontros da Imagem, em Braga, e do seu
currículo constam também apresentações regulares no Brasil.
No trabalho agora premiado,
exposto até Junho no Museu Colecção Berardo, em Lisboa, Manuela Marques
monta "uma coreografia do visível e do invisível a partir de um parque
[...] dominado pelo tráfico e pelo consumo de crack", escrevia José Marmeleira na edição de 25 de Março do Ípsilon.
Dias antes, a artista explicava :
"Geralmente o meu trabalho é muito intimista. Por isso quis perceber
como é que se poderia relacionar com uma cidade tão grande como São
Paulo".
Na sua sétima edição, o
BESPhoto, iniciativa do Banco Espírito Santo e do Museu Colecção
Berardo, abriu-se aos países da lusofonia, seleccionando como
finalistas, além da vencedora, o português Carlos Lobo, o brasileiro Mauro Restliffe, o angolano Kiluanji Kia Henda e o moçambicano Mário Macilau.
Em Julho e Agosto deste ano, todos eles estarão expostos na Pinacoteca de São Paulo, nova parceira do BESPhoto.
Manuela Marques sucede a Filipa César, Edgar Martins (2008), Miguel Soares (2007), Daniel Blaufuks (2006), José Luís Neto (2005) e Helena Almeida (2004).
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