TOP BLOG 2010

TOP BLOG 2010

Boas Vindas a esta comunidade de Culturas e Afetos Lusofonos que já abraça 76 países

MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cientistas portugueses resolvem "Anomalia Pioneer"


Quando a NASA lançou as duas sondas gémeas, Pioneer, para o Sistema Solar exterior no início dos anos 70, não esteve com poucas medidas.

Viajando para longe da Terra a mais de 51.000 km/h, a Pioneer 10 alcançou Júpiter em apenas 4 meses. A Pioneer 11 demorou 7, e depois dirigiu-se para Saturno. Em 1979, os seus dias de saltos entre planetas chegaram ao fim.

Mas mesmo quando começaram a dirigir-se para as estrelas, continuaram a enviar as suas posições e dados científicos para a Terra - e foi quando os dinamicistas notaram algo muito estranho: nenhuma das sondas estava tão longe quanto devia estar. Pelo contrário, era como se alguma força desconhecida as estava puxando para o Sol.

Ao longo dos anos, muitos teóricos estudaram a possível causa da "anomalia Pioneer." Logicamente, algumas das especulações focaram-se em erros de medição, fugas de combustível ou nalguma propriedade não antecipada da sonda.

Outros exploraram as interacções das Pioneer com o vento solar, a pressão da radiação solar, ou partículas interplanetárias. E outras são ainda mais exóticas, conjurando uma força comunicada por massas invisíveis, variações na física Newtoniana, e noções controversas do espaço-tempo.

Há cinco anos atrás, após muitos anos a arduamente trazer à tona antigos dados de posições e a reconstruir a trajectória das sondas, Slava Turyshev (JPL) anunciou que parte (não a totalidade) desta força retardante era devida a calor que irradiava desigualmente da sonda.

Agora, quatro físicos portugueses estudaram em detalhe como as Pioneer irradiam o seu calor. A chave da sua análise é uma técnica usada em programas computacionais gráficos conhecida como sombreamento Phong. Estuda como a luz e as reflexões especulares são espalhadas por uma superfície e usa polígonos para modelar superfícies curvas.

Liderada por Frederico Francisco do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear em Lisboa, a equipa descobriu que o calor residual de cada dos compartimentos principais das sondas é reflectido da antena paraboidal com 2,7 metros que sempre esteve apontada na direcção do Sol e da Terra.

Ainda é incerto quanto calor é reflectido: "A principal dificuldade em lidar com este problema tem sido sempre a falta de informações suficientes e fidedignas para uma modelação detalhada da sonda," escrevem. No entanto, ao assumir um intervalo de valores plausíveis, chegaram à conclusão que a pequena força que resulta destas reflexões coincide rigorosamente com a desaceleração observada das Pioneer.

"A não ser que surjam novos dados," concluem, "o puzzle da aceleração anómala das sondas Pioneer pode finalmente dar-se por terminado."

Nenhum comentário:

Postar um comentário