Fuga para o Egipto, de António Poteiro
António Batista de Sousa, mais conhecido como António Poteiro,
(Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga, Portugal, 10 de outubro de
1925 – Goiânia, Goiás, Brasil, 8 de junho de 2010 ) foi um escultor,
pintor e ceramista nascido em Portugal e radicado no Brasil. Era
considerado um dos mestres da pintura primitiva no Brasil.
Iniciou-se na vida artística
como artesão, produzindo cerâmicas para uso doméstico, máscaras e
bonecos, de onde adveio o “Poteiro” de seu nome artístico. Mudou-se para
Goiânia, onde permaneceu até a sua morte.
Incentivado por Siron Franco e Cléber Gouvea,
começou a pintar em 1972. Em 1976, participou do documentário Artistas
de Goiás, produzido pela Goiastur. Em 1978 leccionou cerâmica no Centro
de Atividades do Sesc, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, leccionou
cerâmica nas Feiras Internacionais de Hannover e Düsseldorf.
Em 1983 foi produzido o documentário António Poteiro: o Profeta do barro e das cores, dirigido por António Eustáquio. Em 1985 recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA 1984) na categoria Escultura.
Em 1987 recebeu a Comenda de
Oficial da Ordem do Mérito, concedida por Portugal. Um novo documentário
sobre o artista foi produzido por Ronaldo Duque em (1991).
Em 1999 recebeu a Medalha Henning Gustav Ritter, do Conselho Estadual de Cultura de Goiás.
Site pessoal do artista: http://www.antoniopoteiro.com/
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