Há
um “sentido português” na construção de cidades “diversas e sensoriais”
como as capitais brasileiras ou aquelas fundadas por portugueses nos
séculos XVI a XVIII na África ou Ásia, disse o arquitecto Hélder Carita.
Muitas capitais brasileiras são “tipicamente portuguesas” na sua forma arquitectónica, afirmou Carita que participa no III Encontro Luso-Brasileiro de Museus Casas sobre “Espaço, Memória e Representação”, a decorrer esta semana na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.
“O Brasil tem uma tipologia de cidade portuguesa: uma baía e zonas altas como acontece tanto em Goa, na Índia, como na Baía de Todos os Santos em Salvador da Bahia, ou Luanda, em Angola. Temos o mesmo sentido”, disse Hélder Carita, que se dedica ao estudo da arquitectura e da evolução do seu conceito de espaço ao longo dos séculos.
Segundo disse, as cidades fundadas por portugueses têm “todas uma tipologia muito idêntica, são cidades de porto e abertas ao comércio”. Este é o método de “fazer à portuguesa”, explica Carita, ao referir a herança lusa na construção dos espaços públicos e privados que leva a que, ao visitar cidades como Ouro Preto, em Minas Gerais, por exemplo, exista a sensação de se estar em Lisboa. “As cidades reais, tanto em Salvador, como no Rio de Janeiro, Luanda ou Goa, são capitais que reproduzem a tipologia e organização de Lisboa e são grandes cidades porto”.
“Se chegarmos à Bahia ou a Minas Gerais, estamos em Portugal. Temos uma sensação de familiaridade. São sistemas que não impõem modelos fixos, mas que são sistemas de métodos construtivos”, ressalta.
Numa comparação histórica com os espanhóis, estes, segundo Carita, “eram mais rígidos, as suas cidades [são] todas iguais, enquanto que as nossas são mais flexíveis, mais diversas e sensoriais”, admite. As cidades de tipo português “são sempre para ver e serem vistas, são cidades cenográficas”, complementa.
A partir do próximo dia 16, Hélder Carita ministra, no Rio de Janeiro, um curso para especialistas sobre as casas senhoriais em Portugal e como estas evoluíram entre os séculos XV e XIX.
Muitas capitais brasileiras são “tipicamente portuguesas” na sua forma arquitectónica, afirmou Carita que participa no III Encontro Luso-Brasileiro de Museus Casas sobre “Espaço, Memória e Representação”, a decorrer esta semana na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.
“O Brasil tem uma tipologia de cidade portuguesa: uma baía e zonas altas como acontece tanto em Goa, na Índia, como na Baía de Todos os Santos em Salvador da Bahia, ou Luanda, em Angola. Temos o mesmo sentido”, disse Hélder Carita, que se dedica ao estudo da arquitectura e da evolução do seu conceito de espaço ao longo dos séculos.
Segundo disse, as cidades fundadas por portugueses têm “todas uma tipologia muito idêntica, são cidades de porto e abertas ao comércio”. Este é o método de “fazer à portuguesa”, explica Carita, ao referir a herança lusa na construção dos espaços públicos e privados que leva a que, ao visitar cidades como Ouro Preto, em Minas Gerais, por exemplo, exista a sensação de se estar em Lisboa. “As cidades reais, tanto em Salvador, como no Rio de Janeiro, Luanda ou Goa, são capitais que reproduzem a tipologia e organização de Lisboa e são grandes cidades porto”.
“Se chegarmos à Bahia ou a Minas Gerais, estamos em Portugal. Temos uma sensação de familiaridade. São sistemas que não impõem modelos fixos, mas que são sistemas de métodos construtivos”, ressalta.
Numa comparação histórica com os espanhóis, estes, segundo Carita, “eram mais rígidos, as suas cidades [são] todas iguais, enquanto que as nossas são mais flexíveis, mais diversas e sensoriais”, admite. As cidades de tipo português “são sempre para ver e serem vistas, são cidades cenográficas”, complementa.
A partir do próximo dia 16, Hélder Carita ministra, no Rio de Janeiro, um curso para especialistas sobre as casas senhoriais em Portugal e como estas evoluíram entre os séculos XV e XIX.
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