O universo fragmentado, intelectual e filosófico de Fernando Pessoa
retorna ao Brasil pelas mãos de uma exposição interactiva que abriu ontem as suas portas ao público, no Museu da Língua Portuguesa, em São
Paulo, com a intenção de render uma homenagem ao povo que, seduzido
pela mensagem do poeta português, juntou música a seus versos.
O embaixador de Portugal no Brasil, João Salgueiro, e o conselheiro cultural, Adriano Jordão, estão entre as personalidades convidadas para as cerimónias que assinalam a abertura do evento.
A mostra, intitulada "Fernando Pessoa, plural como o universo" percorre o mundo criativo do poeta e começa com a apresentação de alguns dos heterónimos mais célebres dos quais Pesoa se valeu para a sua produção literária como Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Bernardo Soares.
A exposição, que procura aproximar a complexidade literária e filosófica de Pessoa de um público que não conhece a sua obra, compreende imagens da Lisboa, uma cronologia sobre a sua vida, artigos que escreveu para revistas e cópias de cartas ao único amor do escritor de que se tem conhecimento, Ophelia Queiroz.
Também é possível ler e escutar alguns dos poemas mais conhecidos de Fernando Antonio Nogueira Pessoa (1888-1935).
Além disso, a mostra contém uma reprodução virtual e interativa da primeira edição de sua obra "Mensagem", a única que o escritor publicou em vida.
O professor e escritor brasileiro Carlos Felipe Moisés, curador da mostra, afirma que outra das pretensões da exposição é que o visitante "faça uma reflexão sobre a multiplicidade" que existe em todos os seres humanos.
Moisés considera que uma das chaves da exposição é fazer com que o visitante se sinta "intrigado" pelo trabalho de Pessoa e pela "imaginação impregnada de raciocínio" que percorre sua obra. "Lemos Pessoa por assim dizer contemporâneo, revelando o mundo como se estivesse vivo e falando conosco. Pessoa alimenta nossa consciência crítica e nossa imaginação", concluiu.
Depois de São Paulo, a exposição segue para o Rio, em março de 2011.
A mostra, intitulada "Fernando Pessoa, plural como o universo" percorre o mundo criativo do poeta e começa com a apresentação de alguns dos heterónimos mais célebres dos quais Pesoa se valeu para a sua produção literária como Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Bernardo Soares.
A exposição, que procura aproximar a complexidade literária e filosófica de Pessoa de um público que não conhece a sua obra, compreende imagens da Lisboa, uma cronologia sobre a sua vida, artigos que escreveu para revistas e cópias de cartas ao único amor do escritor de que se tem conhecimento, Ophelia Queiroz.
Também é possível ler e escutar alguns dos poemas mais conhecidos de Fernando Antonio Nogueira Pessoa (1888-1935).
Além disso, a mostra contém uma reprodução virtual e interativa da primeira edição de sua obra "Mensagem", a única que o escritor publicou em vida.
O professor e escritor brasileiro Carlos Felipe Moisés, curador da mostra, afirma que outra das pretensões da exposição é que o visitante "faça uma reflexão sobre a multiplicidade" que existe em todos os seres humanos.
Moisés considera que uma das chaves da exposição é fazer com que o visitante se sinta "intrigado" pelo trabalho de Pessoa e pela "imaginação impregnada de raciocínio" que percorre sua obra. "Lemos Pessoa por assim dizer contemporâneo, revelando o mundo como se estivesse vivo e falando conosco. Pessoa alimenta nossa consciência crítica e nossa imaginação", concluiu.
Depois de São Paulo, a exposição segue para o Rio, em março de 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário