A cientista
Elvira Fortunato foi distinguida, em 2008, com o maior prémio da
história científica de Portugal pela invenção
do transistor de papel e
do monitor de computador de vidro transparente.
Os primeiros transístores de papel do
mundo vão começar a ser fabricados por um consórcio que envolve a
Universidade Nova de Lisboa (UNL), a Universidade de São Paulo (USP) e a
Suzano Papel e Celulose, a segunda maior produtora de celulose de
eucalipto do Planeta.
A UNL participa neste projeto
através do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat) da Faculdade de
Ciências e Tecnologia (FCT), dirigido por Elvira Fortunado, e a USP através do Instituto de Física de São Carlos.
O projeto pretende determinar as
propriedades físico-químicas de 30 amostras de diferentes papéis da
Suzano, bem como a suas correlações com as propriedades eletrónicas dos
transístores produzidos, tendo como substrato filmes desses papéis.
Até agora a equipa do Cenimat
tem usado o papel de escrita comum ou de fotocópia nas suas experiências
com transístores e memórias de papel, que inventou em 2008.
Mais recentemente, os
investigadores da FCT inventaram baterias em papel que podem ser usadas
em telefones celulares, computadores, tablets, vídeo games, kits de
diagnóstico e todo o tipo de dispositivos eletrónicos.
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