A cidade portuguesa de Póvoa de
Varzim recebe, de 23 a 26 de fevereiro, a 12.ª edição do Correntes d’
Escritas, um encontro de escritores que vai reunir, em 10 mesas de
debate, 65 autores oriundos de 12 países, incluindo o Brasil.
Trinta livros serão lançados ao
longo destes quatro dias e na primeira sessão serão revelados os
vencedores dos vários prémios Correntes d’Escritas, frisou o vereador
da Cultura da Câmara da Póvoa de Varzim, Luís Diamantino, na apresentação do programa.
A conferência de abertura, subordinada ao tema “Falta futuro a quem tem no presente as ambições/passadas”, será proferida por Laborinho Lúcio, ex ministro da Justiça.
Ricardo Menéndez Salmón e José Manuel Fajardo (Espanha), João Paulo Cuenca (Brasil),
Mario Delgado Aparaín (Uruguai), Mário Lúcio Sousa (Cabo Verde), Aida
Gomes e Manuel Rui (Angola), João Paulo Borges Coelho (Moçambique), Luis
Sepúlveda e Cármen Yáñez (Chile), Conceição Lima (S. Tomé e Príncipe),
Daniel Mordzinski e Ricardo Romero (Argentina), David Toscana (México) e
Karla Suarez (Cuba) são alguns dos autores estrangeiros que participam
no encontro deste ano.
Entre os portugueses contam-se
Eduardo Lourenço, Walter Hugo Mãe, Yvette Centeno, Mário Zambujal, Maria
Teresa Horta, Onésimo Teotónio de Almeida, Gastão Cruz e Nuno Júdice.
De um total de 65 escritores,
“22 participam neste evento pela primeira vez”, destacou Luís Diamantino
que espera que este encontro tenha “tanto ou mais sucesso que os de
anos anteriores”.
O programa inclui actividades
paralelas, como o cinema, com a exibição de “O Filme do Desassossego”,
de João Botelho, e ainda “José e Pilar”, o documentário realizado por
Miguel Gonçalves Mendes.
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