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MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CANTO A PABLO NERUDA - Poema de Carlos Morais dos Santos









CANTO A PABLO NERUDA  

Contemplo estrelas e imagino quantas tu iluminaste, poeta
Acompanho a viagem das nuvens e sei que uma és tu, poeta
Que lhe dás formas, cores e destinos e a transformas em águas
E para lá do azul infinito vejo os teus 100 sonetos despertarem
Em manhãs de primaveras onde, por entre as pedra e as flores
O teu grande amor se multiplica em beijos e carícias maduras
Que fermentam como o doce mosto das uvas frescas de orvalho

Do Chile sereno das montanhas, e dos mares salgados de tuas lágrimas
Partiste para enamorares a terra inteira e brilhar no espaço sideral
Assim mesmo, exilados ficaram os que não souberam que a Liberdade
Foi mais que uma canção de amor, porque em ti, poeta, foi destino
Escrito no pulsar do sangue que corre quente nas veias da tua pátria
Por isso, como abelha incansável recolheste de todos os arbustos silvestres
O néctar precioso que só alguns deuses e todos os campesinos provaram

E teus Cem Sonetos ficaram gravados a fogo nas mais preciosas madeiras
E teus gritos pela Liberdade ainda hoje estão escritos nas nuvens e estrelas
Marcando para sempre, todos os poetas de todas as gerações de amantes
Porque só tu conseguiste nos dizer com sublime beleza: “Confesso que vivi !”
Viverás para sempre soltando tua poética aos ventos que forem passando
E os mares, os rios, as montanhas, os vales, as pedras e as flores repetirão
O teu canto a Matilde que se ouvirá no Olimpo onde moras, Pablo Neruda

Carlos Morais dos Santos
                                                                                                     Cônsul (Lisboa) da S. I. Poetas Del Mundo      

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