A harpista brasileira Cristina Braga, passou esta semana pela primeira vez por Portugal e revelou que também tem sangue português.
“Há muito tempo que eu queria
vir aqui, até porque eu carrego o nome de uma cidade portuguesa de onde
era originário o meu trisavó, que foi para o Brasil e fundou lá uma
fábrica de café. A minha família ainda hoje conserva um laço muito
grande de memórias e cultura dos nossos antepassados portugueses”, diz.
Depois de ter actuado na Casa da
Música, no Porto e no Ondajazz, em Lisboa, onde apresentou o seu mais
recente disco, ‘Feito Um Peixe’, Cristina Braga revelou ainda que é uma
admiradora da música portuguesa, especialmente de Madredeus e Mariza, e
que até chegou a conhecer Amália Rodrigues: “Foi um amigo comum que nos
apresentou no Rio de Janeiro. Lembro-me de uma pessoa muito doce e muito
simpática. Hoje, adoro fado”.
Com 12 discos gravados até ao
momento, alguns lançados também no Japão e EUA, primeira harpista da
Orquestra Sinfónica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cristina
Braga é um 'peixe raro' no imenso oceano que é a música brasileira, ou
não fosse ela, muito provavelmente, a única harpista-cantora no Brasil.
“A minha mãe diz que aos três
anos eu já falava em tocar harpa porque dizia que queria ser um
anjinho”, remata, entre risos. Fica a promessa de um regresso para
breve.
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