INVOCAMOS HOJE UMA GRANDE FIGURA DA LUSOFONIA - JOÃO LUSO
Depois dos estudos secundários em Coimbra, Armando Erse de Figueiredo
(conhecido pelo pseudónimo de JOÃO LUSO) – que o tornaria conhecido como jornalista e escritor – emigrou aos 17
anos para São Paulo, empregando-se no comércio, até que decidiu enviar
um primeiro artigo ao Diário Popular, que tinha como figura de proa o
jornalista português José Maria Lisboa. O artigo saiu,
Armando/João insistiu e acabou destacando-se como jornalista, atuando no
jornal de estreia e em O Estado de S. Paulo, no Correio Paulistano e na
Revista Literária e Paulicéia.
Publicou o seu primeiro livro em
1896 (Contos da Minha Terra) e foi também secretário da redação do
Diário de Santos. Mais tarde, mudou para o Rio de Janeiro, secretariando
a redação do jornal Imprensa, dirigido pelo grande tribuno Ruy Barbosa,
além de colaborar no Jornal do Commercio, na Revista da Semana e no
jornal A Noite, sendo considerado um dos grandes nomes do jornalismo
brasileiro.
Teve igual êxito no teatro,
quando escreveu a peça Nó Cego, além de ter traduzido mais de duas
dezenas de textos teatrais, ao mesmo tempo em que foi publicando livros.
Eleito sócio-correspondente da Academia Brasileira de Letras (a mais
alta expressão literária do País), o Governo de Portugal condecorou-o
com o Oficialato da Ordem de Santiago da Espada e o do Brasil
atribuiu-lhe a Comenda da Ordem do Cruzeiro do Sul.
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