A Imaculada Conceição é, segundo
o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mácula de pecado
original. A celebração da Imaculada Conceição, assinalada a 8 de
dezembro, foi definida como festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV.
No dia 25 de Março de 1646, o
rei português D. João IV promoveu uma cerimónia solene, em Vila Viçosa,
para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência de
Portugal. Dirigiu-se à igreja de Nossa Senhora da Conceição, que
declarou Padroeira e Rainha de Portugal. A partir dessa data, mais
nenhum rei português colocou a coroa na cabeça, por se considerar que só
a Virgem tinha esse direito. Nos quadros onde aparecem reis ou rainhas,
a coroa está sempre colocada ao lado, sobre uma mesa, num tamborete ou
almofada de cetim.
No Brasil, uma imagem de Nossa
Senhora da Conceição, recolhida em 1717 do rio Paraíba do Sul pelos
pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves daria origem ao
culto de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, proclamada em 1930
pelo papa Pio XI Rainha do Brasil e sua Padroeira.
Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho
de 1980, a República Federativa do Brasil reconheceu oficialmente Nossa
Senhora Aparecida Padroeira do Brasil.
Nossa Senhora da Conceição continua sendo objecto de profunda devoção em vários Estados do Brasil, em particular no Nordeste, onde hoje têm lugar inúmeras celebrações religiosas para assinalar o dia. Ela é a santa protectora do Recife e a padroeira da Bahia, onde, através do sincretismo com religiões africanas, surge associada a Oxum, deusa das águas doces.
Nossa Senhora da Conceição continua sendo objecto de profunda devoção em vários Estados do Brasil, em particular no Nordeste, onde hoje têm lugar inúmeras celebrações religiosas para assinalar o dia. Ela é a santa protectora do Recife e a padroeira da Bahia, onde, através do sincretismo com religiões africanas, surge associada a Oxum, deusa das águas doces.
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