O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, garantiu hoje, em declaraçÕes à Agência Lusa, que a cidade tem todo o interesse em terminar o projeto do arquiteto brasileiro Óscar Niemeyer para a futura sede da Fundação Luso-Brasileira.
“Para nós era uma honra enorme
podermos ter uma obra desse grande arquiteto na cidade de Lisboa, mas é
preciso encontrar alguém que tenha um projeto para o desenvolvimento
daquelas instalações”, disse o autarca.
Em julho, Niemeyer disse estar
disponível para passar por Lisboa, se houver interesse das autoridades
locais em retomar o projeto concebido no início dos anos 90.
O projeto prevê um
edifício-sede, um anfiteatro, uma zona comercial, espaços para
exposições e uma biblioteca, além de um instituto para formação de
quadros dos países lusófonos.
“A Fundação Luso-Brasileira
desinteressou-se por razões várias, mas tínhamos muito gosto que pudesse
ser uma grande obra. Lisboa merecia uma obra de Óscar Niemeyer e temos o
dever para com o arquiteto de concluir aquela obra”, acrescentou.
O presidente da Câmara de Lisboa
disse ainda ter esperança que a solução seja encontrada “em vida de
Óscar”, que completou recentemente 103 anos.
Oscar Niemeyer recebeu, em Julho passado, no seu ateliê na avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, o Conselheiro de Imprensa da Embaixada de Portugal no Brasil. Carlos Fino, que era acompanhado pelo então Secretário de Cultura do Distrito Federal, Silvestre Gorgulho, presenteou o arquiteto brasileiro com uma coleção completa em DVD dos 13 programas da série televisiva "Brasil, Portugal - Lá e Cá", uma coprodução da TV Cultura de São Paulo com a RTP2, de Portugal, em que participou, tendo convidado Oscar Niemeyer a integrar uma segunda série, atualmente a ser considerada.
Na ocasião, Oscar Niemeyer afirmou continuar esperançado em ver terminada a sede da Fundação Luso-Brasileira, em Lisboa, o seu único projeto em Portugal continental, estando disponível para se deslocar à capital portuguesa para falar com as autoridades locais.
"Toda a vida sempre me senti mais Ribeiro de Almeida” - afirmou Niemeyer, referindo-se ao avô materno de origem portuguesa com quem mantinha uma forte ligação afectiva.
O arquiteto, cujo nome completo é Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares, falou do Brasil "como a continuação de Portugal", com "o mesmo espírito, as mesmas tendências – a bondade, o espírito de solidariedade, a simplicidade, o mesmo espanto perante a grandeza do Universo". A própria arquitetura brasileira antiga, sublinhou, "é a continuação da arquitetura portuguesa". Por tudo isso - disse - "Vamos continuar, como sempre, países irmãos e amigos.”
Óscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares - Raízes portuguesas
Oscar Niemeyer recebeu, em Julho passado, no seu ateliê na avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, o Conselheiro de Imprensa da Embaixada de Portugal no Brasil. Carlos Fino, que era acompanhado pelo então Secretário de Cultura do Distrito Federal, Silvestre Gorgulho, presenteou o arquiteto brasileiro com uma coleção completa em DVD dos 13 programas da série televisiva "Brasil, Portugal - Lá e Cá", uma coprodução da TV Cultura de São Paulo com a RTP2, de Portugal, em que participou, tendo convidado Oscar Niemeyer a integrar uma segunda série, atualmente a ser considerada.
Na ocasião, Oscar Niemeyer afirmou continuar esperançado em ver terminada a sede da Fundação Luso-Brasileira, em Lisboa, o seu único projeto em Portugal continental, estando disponível para se deslocar à capital portuguesa para falar com as autoridades locais.
"Toda a vida sempre me senti mais Ribeiro de Almeida” - afirmou Niemeyer, referindo-se ao avô materno de origem portuguesa com quem mantinha uma forte ligação afectiva.
O arquiteto, cujo nome completo é Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares, falou do Brasil "como a continuação de Portugal", com "o mesmo espírito, as mesmas tendências – a bondade, o espírito de solidariedade, a simplicidade, o mesmo espanto perante a grandeza do Universo". A própria arquitetura brasileira antiga, sublinhou, "é a continuação da arquitetura portuguesa". Por tudo isso - disse - "Vamos continuar, como sempre, países irmãos e amigos.”
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