A longa-metragem "Os Inquilinos", de Sérgio Bianchi, e a curta-metragem "Avós", de Michael Wahrmann, venceram o 14.º Festival de Cinema Luso-Brasileiro, realizado em Santa Maria da Feira - Portugal.
Os filmes do Brasil dominaram o
certame e "Os Inquilinos" arrecadou, aliás, quatro prémios na categoria
das longas-metragens: o de Melhor Filme, para o realizador Sérgio
Bianchi; o de Melhor Actriz, para Ana Carbatti; o de Melhor Actor, para
Marat Descartes; e o Prémio do Público.
Para Américo Santos,
director do festival, esse voto da plateia reflecte o grau de
satisfação geral dos espectadores do certame: "A afluência foi incrível
no sábado e a programação foi muito elogiada este ano, por não estar tão
centrada no horário nocturno, por ter filmes muito bons e
interessantes, e por apresentar propostas mais ecléticas."
Quanto aos restantes premiados
do Festival de Cinema Luso-Brasileiro de 2010, as outras quatro
distinções previstas para a categoria de longas-metragens foram
repartidas entre duas obras.
"A Espada e a Rosa", do português João Nicolau, venceu o Prémio Revelação e o Prémio dos Cineclubes; "Chantal Akerman, de Cá", do brasileiro Gustavo Beck, obteve o Prémio Especial do Júri e o Prémio da Crítica.
Já no que se refere às
curtas-metragens, depois de "Avós", que se destacou como o Melhor Filme
nessa modalidade, a segunda obra em destaque foi "O céu no Andar de
Baixo", por conseguir três distinções para o brasileiro Leonardo Cata Preta: o Prémio Revelação, o Prémio do Público e a Menção Honrosa do Júri do Prémio dos Cineclubes.
Esse último prémio, por sua vez, coube a "A History of Mutual Respect", dos portugueses Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt. "Pickpocket", também do português João Figueiras, recebeu o Prémio Especial do Júri, que entregou ainda duas menções honrosas: uma a "Náufragos", dos brasileiros Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha, e outra a "Não Filme em Três Actos e um Prelúdio", também de realização lusa, por Rita Macedo.
A curta-metragem brasileira "O Voo de Tulugaq" obteve para André Guerreiro Lopes o Prémio da Crítica e "Descalço", do português Tomás Baltazar, mereceu o Prémio 2: Onda Curta
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