A sua vida podia dar um livro, mas Jacinto Rego de Almeida
prefere inventar a vida das personagens que povoam os seus livros de
ficção. O seu mais recente romance, “A verdadeira história do bandido
Maximiliano”, chegou há pouco às livrarias e tem uma trama repartida
entre Portugal e o Brasil.
Tal como a vida do autor se tem
dividido por essas paragens. Abandonou a Marinha e tornou-se exilado
político nos tempos de Salazar, foi conselheiro económico da Embaixada
de Portugal no Brasil após o 25 de Abril e hoje vive no remanso da terra
natal, Alcanhões, no concelho de Santarém.
O importante para ele, sublinha
marcando o território, é o seu novo livro e não a sua vida que, na
opinião do jornalista, tem alguns episódios dignos de serem contados. E
por isso acaba por falar, sem se alongar muito, da sua fuga da Marinha,
do exílio em França e no Brasil, de Alcanhões e de Santarém. Uma
conversa com um homem discreto, que gosta de viver sossegado com a
esposa tratando da casa, dos terrenos e da vida das personagens que vai
inventando para os seus textos de ficção.
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