Está formalmente criada a
Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas. Na
sexta-feira passada foi assinada a escritura que marca o nascimento da
academia de cinema e um dos seus principais objectivos é a atribuição de
prémios em moldes semelhantes aos Óscares.
Um sonho antigo de muitos
profissionais do cinema português toma agora forma pela mão dos dez
fundadores e constituintes da direcção provisória, que vigorará até às
eleições previstas para Setembro. São eles os realizadores Miguel
Gonçalves Mendes e António Ferreira, os produtores Paulo Trancoso,
Fernando Vendrell, Tony Costa e Maria João Sigalho, as actrizes Inês de
Medeiros e Anabela Teixeira, o guionista João Nunes e a directora de
casting Patrícia Vasconcelos.
No site oficial, em http://www.academiadecinema.com/,
podem já ler-se os estatutos e acompanhar todo o processo evolutivo
desta academia de cinema sob o lema “A academia promove e apoia o cinema
português em toda a sua diversidade”.
A academia, que já existe em
vários países europeus, pretende atribuir prémios com os contornos dos
americanos Óscares ou dos espanhóis Goya já no próximo ano, uma vez que
2011 prevê-se um bom ano para o cinema português, segundo o Instituto do
Cinema e do Audiovisual e as palavras de Paulo Trancoso: “Calcula-se
que em 2011 haja 21 estreias de longas-metragens de ficção e 7 estreias
de longas-metragens de documentário”.
Não é, no entanto, este o único
propósito da associação cultural sem fins lucrativos. O grande objectivo
é promover o cinema português dentro e fora do país e dar-lhe um voto
de confiança. Além disto, Trancoso refere que a academia poderá
“aproximar o cinema português do público e promover estudos e trabalhos
sobre o sector”.
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