O
nome "literatura de cordel" vem da forma de comercialização desses
folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, também chamados
cordéis. Inicialmente, continham peças de teatro, como as de Gil
Vicente (1465-1536).
Foram
os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil, desde o início da
colonização. Na segunda metade do século XIX, começaram as impressões
de folhetos brasileiros, com características próprias.
Os
temas incluem desde factos do quotidiano, episódios históricos, lendas
, temas religiosos, entre muitos outros. Não há limite para os temas
dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar "cordel"
nas mãos de um poeta competente.As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) foram dois temas que tiveram maior destaque e maiores tiragens no passado, no Brasil.
No
Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo
nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores.
Hoje, a literatura de cordel também se faz presente noutros Estados,
como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido
em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações
dos "cordelistas".


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