Foram
os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil, desde o início da
colonização. Na segunda metade do século XIX, começaram as impressões
de folhetos brasileiros, com características próprias.
Os
temas incluem desde factos do quotidiano, episódios históricos, lendas
, temas religiosos, entre muitos outros. Não há limite para os temas
dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar "cordel"
nas mãos de um poeta competente.As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) foram dois temas que tiveram maior destaque e maiores tiragens no passado, no Brasil.
No
Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo
nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores.
Hoje, a literatura de cordel também se faz presente noutros Estados,
como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido
em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações
dos "cordelistas".
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