Mapa da Lusofonia
O
presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde afirmou hoje que a
adopção do novo Acordo Ortográfico (AO) por todos os países lusófonos
pode ter um papel importante na promoção e “sobretudo na
internacionalização da língua portuguesa”.
Aristides Lima, que falava no plenário da II Reunião da Assembleia Parlamentar do bloco lusófono (AP-CPLP), em Lisboa, exigiu também dos oito Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) “maiores esforços” financeiros para o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), que considerou fundamental para a promoção, a valorização e a internacionalização do português como língua global.
Aristides Lima, que falava no plenário da II Reunião da Assembleia Parlamentar do bloco lusófono (AP-CPLP), em Lisboa, exigiu também dos oito Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) “maiores esforços” financeiros para o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), que considerou fundamental para a promoção, a valorização e a internacionalização do português como língua global.
Para
que o português “possa fazer a sua caminhada como língua global”, é
fundamental que se desenvolva o ensino da língua portuguesa como língua
estrangeira em vários países e que se promova a “sua oferta como língua
curricular fora da CPLP”, defendeu.
Sobre o Acordo Ortográfico, Aristides Lima disse que, “independentemente de todas as polémicas que gerou”, este tem um “papel importante na promoção da língua, uma vez que, unificada a ortografia, muitos aspetos ficarão facilitados”.
"Com a entrada em vigor do AO e o bom aproveitamento dos períodos de transição previstos (…) poderá haver também melhores condições para que a língua portuguesa possa fazer o seu caminho como língua global”, afirmou.
“Falta agora dar o passo seguinte que é o de levar o português a ser língua oficial da ONU”, salientou.
A língua portuguesa, o novo Acordo Ortográfico e o papel do IILP foram alguns dos principais temas em debate na sessão plenária da AP-CPLP, que decorre até quarta feira no Parlamento português.
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