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Boas Vindas a esta comunidade de Culturas e Afetos Lusofonos que já abraça 76 países

MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aproximação das comunidades lusófonas é tema do Prémio Fernão Mendes Pinto


Estão abertas até ao próximo dia 30 de Maio, as inscrições para o Prémio Fernão Mendes Pinto, edição 2010. Destinado a estudantes de mestrado e doutorado, premia teses que contribuam para a aproximação das comunidades de língua portuguesa.

Instituído pelo Conselho de Administração da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), em cooperação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com o Instituto Camões (IC, o Prémio Fernão Mendes Pinto destina-se a galardoar anualmente uma tese de mestrado ou doutoramento que contribua para a aproximação das comunidades de língua portuguesa, defendida durante o ano civil anterior.

As propostas a apresentar por Universidades ou Institutos de Investigação Científica de países de língua portuguesa, deverão dar entrada na AULP até ao dia 30 de Maio de 2011. O vencedor receberá um prémio de 10 mil euros e terá o seu trabalho publicado pelo Instituto Camões.
A atribuição do galardão será anunciada no XXI Encontro da AULP a decorrer entre os dias 6 e 9 de Junho de 2011, no Instituto Politécnico de Bragança.

Criado em Janeiro de 2007, o Prémio Fernão Mendes Pinto tem como objectivo  distinguir trabalhos de universitários que contribuam para aproximação entre os países de Língua Portuguesa.
Pesquisadores brasileiros já foram contemplados em edição anterior. A tese de doutorado em História Social intitulada «Laços de Sangue: Privilégios e Intolerância à Imigração Portuguesa no Brasil (1822-1945)» da autoria de José Sacchetta Ramos Mendes submetida a provas públicas no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP, Brasil), foi contemplada em 2008. O prémio atribuiu no mesmo ano a Vera Lúcia Consoni Busquets da Universidade Presbiteriana Mackenzie (Brasil)  menção honrosa pelo trabalho de investigação intitulado «Eu Queria Muito Aprender Português Mas: Aspectos da Língua Portuguesa em Uso em Timor-Leste Pós-Independência».

Para se candidatar, é necessário que a tese ou dissertação seja apresentada por instituição ou centro de pesquisa de um país de língua portuguesa. Os interessados têm que apresentar uma declaração da Universidade ou do Instituto de Investigação Científica, duas cópias da tese (uma em papel e a outra em CD), o Curriculum Vitae e um parecer do Orientador da tese. Os trabalhos devem ser enviados para a AULP - Avenida Santos Dumont, nº 67-2ºandar Caixa Postal: 1050-203 Lisboa.

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Biografia de Fernão Mendes Pinto

Passa por ter feito parte da primeira expedição portuguesa que logrou alcançar o Japão, em 1543, sendo como tal um dos responsáveis pela introdução das armas de fogo naquele país.
Ainda pequeno, um seu tio levou-o para Lisboa onde o pôs ao serviço na casa de D. Jorge de Lencastre, Duque de Aveiro, filho do rei D. João II. Manteve-se aqui durante cerca de cinco anos, dois dos quais como moço de câmara do próprio D. Jorge, facto importante para a comprovação da sua descendência de uma classe social que contradizia a precária situação económica que a família então detinha.

Em 1537, parte para a Índia, ao encontro dos seus dois irmãos. De acordo com os relatos da sua obra  Peregrinação, «foi durante uma expedição ao mar Vermelho em 1538, Mendes Pinto participou num combate naval com os otomanos, onde foi feito prisioneiro e vendido a um grego e por este a um judeu que o levou para Ormuz, onde foi resgatado por portugueses.
Acompanhou a Malaca Pedro de Faria, de onde fez o ponto de partida para as suas aventuras, tendo percorrido, durante 21 acidentados anos, as costas da Birmânia, Sião, arquipélago de Sunda, Molucas, China, Japãp. Numa das suas viagens a este país conheceu S. Francisco Xavier e, influenciado pela personalidade, decidiu entrar para a Companhia de Jesus e promover uma missão jesuíta no Japão. e

Em 1554, depois de libertar os seus escravos, vai para o Japão como noviço da Companhia de Jesus e como embaixador do vice-rei D. Afonso de Noronha junto do Daimyo de Bungo. Esta viagem constituiu um desencanto para ele, quer no que se refere ao comportamento do seu companheiro, quer no que respeita ao comportamento da própria Companhia. Desgostoso, abandona o noviciado e regressa a Portugal.

Com a ajuda do ex-governador da Índia Francisco Barreto, conseguiu arranjar documentos comprovativos dos sacrifícios realizados pela pátria, que lhe deram direito a uma tença, que nunca recebeu. Desiludido, foi para Vale de Rosal, em Almada, onde se manteve até à morte e onde escreveu, entre 1570 e 1578,  a obra que nos legou, a sua inimitável Peregrinação. Esta só viria a ser publicada 20 anos após a morte do autor, receando-se que o original tenha sofrido alterações às quais não seriam alheios os Jesuítas.

Deixou-nos um relato tão fantástico do que viveu (a Peregrinação,  publicada postumamente em 1614), que durante muito tempo não se acreditou na sua veracidade; de tal modo que até se fazia um jocoso dito com o seu nome: Fernão Mendes Minto, ou então ainda: Fernão, mentes? Minto!.

Compilação: 
C.M.S.

Fontes: 
O Mundo Português e Wikipédia

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