O
Congo, que tem o francês como língua oficial, fica próximo de Angola e
de São Tomé e Príncipe, duas ex-colônias portuguesas, e os três países
pertencem à mesma comunidade, a Comunidade Económica dos Estados da
África Central.
"Nós pretendemos aproximar-nos dos nossos vizinhos", explicou Basil Ikoubéké,
ministro dos Negócios Estrangeiros do Congo. Segundo ele, no início, o
ensino da língua será experimental e os primeiros a aprender o idioma
serão diplomatas congoleses. O governo português enviará professores .
O negociador do acordo do lado português, Domingos Alvim,
disse que o ensino da língua deve começar em Setembro do ano que vem.
"O número de escolas será definido pelo governo de Brazzaville em
coordenação connosco, no âmbito de uma comissão que vai ser criada para
preparar todo esse programa", afirmou Alvim.
Actualmente,
o português já é ministrado como língua estrangeira em vários países
africanos onde o idioma não é oficial. É o caso de Senegal, Namíbia,
Suazilândia, Costa do Marfim e África do Sul.
Para o ministro português dos Negócios Estrrangeiros, Luís Amado,
a decisão do governo congolês reflecte o aumento da importância da
língua portuguesa. "A língua portuguesa tornou-se uma língua
incontornável na vida africana", afirmou.
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