Hoje, dia 10 de Junho, comemora-se em Portugal, no Brasil e por todas as comunidades portuguesas da diáspora espalhadas pelo mundo, o DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES. É um tempo de celebrações oficiais e de discursos vários, desde as solenidades presididas pelo Presidente da República portuguesa que, este ano, escolheu o Algarve, sua região Natal, como sede das Comemorações, até às celebrações que em Lisboa e por todas as restantes cidadades de Portugal e do mundo assinalam este dia, com festas e discursos de circunstância.
É também o dia em que se celebra Portugal, atribuindo-se condecorações concedidas pelo Presidente da República Cavaco Silva, às mais representativas personalidades de todos os campos de actividade, que este ano foram selecionadas pelo Presidente da República, enquanto Grão Mestre de todas as Ordens de Condecorações, em que algumas dessas condecorações serão entregues a título póstumo aos representantes daquelas personalidades que, infelizmente, faleceram no decorrer deste ano.
Sendo o dia 10 de Junho o DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES, portanto, o dia da Pátria, é natural e apropriado que aqui, no Culturas e Afetos Lusofónos celebremos o heroi pátrio e figura maior das letras portuguesas que é CAMÕES, um dos maiores poetas da humanidade, e o maior poeta épico da nossa história e da língua portuguesa. Mas, de Camões e da sua obra se poderá dizer que, se não tivesse sido considerado o maior épico, seria o maior lírico da língua portuguesa no Renascimento. Por isso vamos dedicar esta publicação de celebração ao 10 de Junho, a Camões e à sua lírica poética,mostrando alguns poemas e fragmentos de poemas.
Sendo o dia 10 de Junho o DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES, portanto, o dia da Pátria, é natural e apropriado que aqui, no Culturas e Afetos Lusofónos celebremos o heroi pátrio e figura maior das letras portuguesas que é CAMÕES, um dos maiores poetas da humanidade, e o maior poeta épico da nossa história e da língua portuguesa. Mas, de Camões e da sua obra se poderá dizer que, se não tivesse sido considerado o maior épico, seria o maior lírico da língua portuguesa no Renascimento. Por isso vamos dedicar esta publicação de celebração ao 10 de Junho, a Camões e à sua lírica poética,mostrando alguns poemas e fragmentos de poemas.
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Traçar uma Biografia de Camões implica, desde logo, as dificuldades de vários aspectos de sua vida desde o ano e local de nascimento, a sua ascendência completa, até a fases da sua vida, terem ficado sempre com muitas interrogações. Faremos, aqui, apenas um brevíssimo resumo de sua vida e obra, deixando aos interessados uma pesquisa aprofundada.. Luís Vaz de Camões nasceu em 1524 (?), possivelmente em Lisboa. e faleceu em 1580 em Lisboa. Os seus restos mortais repousam no panteão mais históricamente grandioso que é o Mosteiro dos Gerónimos. De 1531 a 1541, terá ido estudar para Coimbra, onde foi despertado para os ideais do Humanismo. Em 1545, devido a uma relação amorosa com Dona Catalina de Ataíde, dama da Rainha, teve que abandonar a corte de D. João III. Parte para Ceuta e, em combate, perde o olho direito.
Entre 1553 e 1568, terá viajado pela África Oriental, Goa, Macau e China.
Em 1570 regressa a Lisboa. «Os Lusíadas» são publicados em 1572. Foi-lhe concedida por D. Sebastião uma tença anual de 15 mil reis que só recebeu durante três anos, pois morre a 10 de Junho de 1580, em Lisboa, na miséria, vivendo de esmolas que se dizia terem sido angariadas pelo seu fiel criado Jau. O seu enterro teve de ser feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos. O tema do Amor está presente em toda a poesia lírica Camoniana e assume-se como o princípio fundamental da existência; o Amor é uma aspiração a um objecto inatingível. A sua maior obra foi “Os Lusíadas”, epopeia que narra e glorifica os feitos heróicos portugueses. Pela grandeza da concepção, realismo das descrições e lirismo de vários episódios, conhecimento técnico, literário, histórico e geográfico, “Os Lusíadas” é uma das obras mais importantes do Renascimento. Além de Os lusíadas, só três ou quatro poemas de Camões foram publicados durante sua vida. A maior parte da obra lírica, tal como os autos e as cartas, permaneceu inédita. A tarefa de identificar e reunir esse material precioso, a que a celebridade e grandeza do prodígio épico emprestavam aura de objecto de devoção, mobilizou muitos estudiosos ao longo de largos anos. Camões dominava o latim e o espanhol, e demonstrou possuir um sólido conhecimento da mitologia greco-romana, da história antiga e moderna da Europa e dos cronistas portugueses, e da literatura clássica, destacando-se autores como Ovídio, Xenofonte, Lucano, Valério Flaco, Horácio mas, especialmente, Homero e Virgílio, de quem tomou vários elementos estruturais e estilísticos de empréstimo e às vezes até trechos em transcrição quase literal. De acordo com as citações que fez, também parece ter tido um bom conhecimento de obras de Ptolomeu, Diógenes, Laércio, Plínio o Velho, Estrabão e Pompónio, entre outros historiadores e cientistas antigos. Entre os modernos estava a par da produção italiana de Francesco Petrarca, Ludovico Ariosto, Torquato Tasso, Giovanni Boccacio e Jacopo Sannazaro, e da literatura castelhana.
Carlos Morais dos Santos
Ouçamos sobre Camões a voz e a música de dois grandes artistas,
um brasileiro e outro português:
CAMÕES
Jorge Fernando Canta CAMÕES
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Cheguei a declamar Os Lusíadas nos tempos do Curso Ginasial e apaixonei-me pela poseia de Camões.
ResponderExcluirHoje choro e me emociono ouvindo a voz desse belo jovem - Jorfe Fernando - cantando Camões.
Obrigada!
L.Helena