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MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

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sábado, 5 de junho de 2010

Exposição no Rio de Janeiro traça trajectória histórica das relações Portugal-Brasil

Pouco mais de 510 anos se passaram desde que Pedro Álvares Cabral avistou o Monte Pascoal no sul da Bahia. A descoberta da então terra brasilis representou para Portugal o início de uma relação de grande influência vivida até os dias de hoje.

Toda essa trajetória será contada a partir do dia 9 de Junho com a exposição "Cidades Brasileiras: Portuguesas com certeza?" que acontece no Centro Cultural Correios, no Rio. Com curadoria do arquitecto e doutor em urbanismo Carlos Fernando Andrade, a mostra é dividida em quatro momentos que transcorrem todo o período histórico desde a chegada dos portugueses ao Brasil. Através de mapas, fotos e imagens projetadas, o público poderá ver como as cidades dos dois países sofreram transformações em períodos marcantes da história.

A primeira parte é dedicada ao Mar e toda sua importância estratégica como rota comercial para as Índias, com a disputa política em torno da costa litorânea. Será representada através de fotos do Promontório de Sagres - local onde estava a chamada "Escola de Sagres" do Infante D. Henrique, O Navedor, grande idealizador das viagens marítimas portugueseas -,com projeções do movimento marítimo filmados da proa de um barco e sobrepostos com poemas sobre o mar de Fernando Pessoa, Camões e Chico Buarque.

O segundo momento retrata as cidades portuguesas na Idade Média, quando o país foi invadido por povos do oriente médio – mouro - e sofreu transformações urbanísticas, arquitetônicas e até mesmo comportamentais e a população passou a se resguardar em suas casas. Prova disso é a gelosia, treliça de origem árabe que servia para manter a privacidade, o que permitia as pessoas enxergar de dentro do ambiente o que se passava nas ruas, sem serem vistas. Ao atravessar a gelosia concebida pelo cenógrafo Alvaro Razuk o visitante fará a transição para um novo momento - o Renascimento.
 
Lá, a exposição aborda o início da colonização no Brasil através de fotos e mapas, a produção e o desenvolvimento da cultura do açúcar com cana importada das Índias. A influência medieval propicia a construção em vilas brasileiras de portos e engenhos, além da importação de escravos. Entretanto, em 1755, Lisboa é acometida por um terremoto de grandes proporções, o que culmina na reconstrução das cidades, na parte baixa, com forte influência renascentista. A partir daí, o comércio local e o espaço público se fortalecem e passam a ganhar destaque. Criam-se praças e ruas com uma arquitetura contemporânea. Cidades brasileiras ganham o mesmo nome de localidades portuguesas, como Alcobaça, Barcelos e Crato, Estremoz, etc.
 
O quarto e último momento é dedicado à nova imigração de portugueses ao Brasil no final do século XIX . Reproduções das típicas calçadas portuguesas transportam o visitante por ilhas temáticas: comercio local - mercearias, quitandas, padarias e feiras; fotos de álbuns de famílias; e costumes, como procissões, santos e instrumentos musicais.

"Cidades Brasileiras: Portuguesas com certeza?"
Centro Cultural Correios, de 10 de Junho a 18 de Julho, das 12h às 19h, de terça a domingo.
Rua Visconde de Itaboraí, nº 20. Centro do Rio de Janeiro.
Telefone:(21) 2253-1580.

Entrada franca

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