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MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Por Carlos Morais dos Santos - TER VIDA E NÃO IDADE












TER VIDA E NÃO IDADE


Julgo que esta "filosofia" de vida - “Ter vida e não idade” -  é tão importante para os jovens que começam a dar pela passagem do tempo, como para aqueles "jovens há mais tempo", que procuram viver cada pedaço do tempo real - que é a vida de cada momento do presente – com o espírito de que a vida, em cada novo dia, é sempre nova, e deve ser vivida como um novo amor, uma nova esperança, um novo contentamento, um novo encantamento, uma possibilidade de aprendizagem, de partilha, de renovação !

Por isso, embora nem sempre o consigam, qualquer que seja o sofrimento que os atinja, acompanha-os a esperança de renovação para fazerem de cada novo dia, de cada momento presente, uma nova vivência de amor à vida. E só ama a vida quem é capaz de amar o outro como a si próprio… e, assim, de renovar o próprio amor !


Para mim, é tão belo, esplendoroso e colorido o nascer do sol, como é o pôr-do-sol.
É por isso que uma fotografia de um ou de outro momento se assemelham!

































Eu quero continuar a abraçar a vida como um “Arco-Íris” abraça o horizonte em todas as luminosas cores!

Mas tal como o Arco-Íris se oferece a todos que o queiram contemplar e com esses partilha o seu esplendor, sempre vivo, sempre novo, eu quero alargar o meu horizonte e sentir mais a beleza das cores de um Arco-Íris de vivências partilhadas se unindo, misturando !


Há tanta vida no contentamento, como há no sofrimento, mas, para algumas pessoas, há tanta negação de viver amando, num caso como no outro. Para algumas dessas pessoas que julgam ter algum contentamento, esse aparente “bem-estar” e o amor que julgam sentir, é só egocêntrico, é só deles para eles, não partilham, nada dão, só se comprazem em receber.


Eu teria um “contentamento descontente” e um sofrimento mais sofrido se, apenas, contasse a minha idade, contasse o tempo, e não a vida, porque a vida não existe no singular - viver é partilhar. Nesse caso, lamentaria tanto não ter mais os contentamentos (egocêntricos, egoístas) do passado, quanto os sofrimentos de um presente. Casos há de quem vive descontente no presente, tanto pelos contentamentos, como pelos sofrimentos. São os “descontentes de contentes” e os sofridos para além do sofrimento.


Por isso, para esses, não há vida, há só tempo, lamento, desgastando o tempo - passado, presente e até futuro. Essas pessoas sim, só vão tendo idade, mas não vida!  

Eu não tenho idade, vou tendo vida ! 

Texto e fotos de
Carlos Morais dos Santos
 Escritor, ensaísta, poeta, fotógrafo
Cônsul da Assoc.Intern. Poetas Del Mundo

3 comentários:

  1. Caro amigo Carlos,
    Seu texto é maravilhoso e retrata uma realidade, infelizmente, cotidiana de muitos seres humanos, entre os quais me encaixo... não por ter medo de viver intensamente cada momento, mas num contexto de percepção da passagem do tempo... pensei exatamente sobre isso nos últimos dias, pois percebi que já não sou mais tão jovem como outrora... mas sua frase: "Eu quero continuar a abraçar a vida como um "Arco-Íris" abraça o horizonte em todas as luminosas cores"... me fez voltar a si e perceber que não devemos realmente ficar contando o tempo e sim vivendo-o em toda sua plenitude e tendo a convicção de que é uma alternativa inteligente escolher ter vida e não idade.
    Ósculos poéticos.

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  2. Cara amiga Ozany,
    Suas sempre amáveis palavras e comentários, são um grande estímulo, que agradeço, sensibilizado.
    Aproveito para reforçar a ideia do que escrevi, dizendo-lhe que eu sempre me maravilho cada vez mais, com o exemplo de vida daquelas excepcionais pessoas de que temos conhecimento pessoal ou tomamos conhecimento pela internet, pela televisão, pela imprensa, enfim, que ou desde o nascimento ou mais tarde são atingidas por colossais infortúnios de grande sofrimento, mas que fazem disso um motivo para se elevaram acima da simples condição humana de quem vive contando o tempo e somando o descontentamento, para nos oferecerem enormes lições de vida, agigantando-se em posturas e ações de viver, se entregando ao amor a causas que possam fazer dos outros pessoas que também aprendam a transformar o sofrimento em sublimações de vida luminosa.
    Não gosto de falar de mim - a não ser através de minha poesia - menos ainda de me citar como um exemplo de vida,mas, acredite, cara Ozany,ao longo da minha comprida existência, já acumulei uma grande carga de sofrimentos, alguns de enorme intensidade, mas aprendi a sair dessas sofridas vivências que o que deveria somar não era tempo e sof rimento, mas sim vida e contentamento, que podemos encontrar em tantas e maravilhosas coisas, descobertas só para quem procura encontrar o bom, o belo,o maravilhoso que há na vida, na natureza que nos rodeia, nas outras pessoas, enfim, na descberta dos encantamentos da vida. E posso afirmar que sempre depois de cada sofrimento, existe ou a possibilidade de ou ficarmos piores, somando o tempo e o descontentamento, ou de ficarmos cada vez melhores, humanamente mais ricos, se somarmos a vida e as lições dessas vivências e os contentamentos do maravilhoso que foi viver e ficarmos mais ricos e podermos partilhar essa riqueza oferecendo-a para somar à riqueza dos outros.
    Abraço afetuoso
    Carlos Morais dos Santos

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  3. Queridos Amigos Carlos e Ozany: Bem hajam!
    É maravilhoso constatar a utilização que seres humanos especiais fazem da sua inteligência e sensibilidade! A abordagem do tema proposto pelo amigo-Irmão Carlos tem uma transcendência ímpar, e nos remete à reflexão sobre o inevitável passar do tempo.
    Penso que, seja qual for a circunstâncias da vida que passemos, ainda assim, poderia ser pior... E mais: Tudo passa, sejam os bons momentos ou os mais sofridos. Pensando assim, sem considerar uma acomodação pura e simples, ficamos mais resignados e compenetrados das dificuldades que nos são interpostas nos caminhos desta passagem terrena, haurindo forças para enfrentá-los com coragem e determinação.
    De qualquer forma, é sempre gratificante abordar temas existenciais que nos dão a chance de “filosofar” a respeito. Fico muito agradecido pelas respectivas abordagens, e espero que outros de igual teor e quilate sejam postados aqui neste dinâmico e interessantíssimo espaço virtual.
    Fiquem bem e que Deus os abençoe sempre e às respectivas famílias.
    Fraternal e solidário abraço do Rubens.

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