FIM DE TARDE NO CAIS
São mastros de barcos esguios, dançantes,
Ma superfície das águas calmas do cais.
Lembram o descanso das caravelas mareantes
Das aventuras pelos mares abismos ancestrais
No horizonte. o grande sol resplandecente
Vai-se indo para iluminar outro hemisfério.
É o mesmo astro rei que aqueceu a brava gente
Que desbravou os sete mares e o português império
Medito que aquilo que o homem faz de grande e de
diverso
São coisas que o pó do tempo um dia cobrirá.
Mas os mares, as estrelas e todo o universo
Formam a eternidade que o homem nunca terá
Fim de tarde no cais,
Pedaço de eternidade
Em impressões visuais !
Poema e Fotos de
Carlos Morais dos Santos
Cônsul da Assoc. Intern. Poetas Del Mundo
Sempre inspirado Seareiro, bem haja!
ResponderExcluirCom este belo poema viajamos nessas embarcações a balouçar..
Logo imaginamos a saga dos bravos navegantes portugueses por "mares nunca d'antes navegados"..
Obrigadíssimo por esses momentos de puro encanto e magia...