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Boas Vindas a esta comunidade de Culturas e Afetos Lusofonos que já abraça 76 países

MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

domingo, 18 de outubro de 2009

1-SOBRE O DIA INTERNACIONAL PELA ERRADICAÇÃO DA POBREZA - 1ª PARTE





















SOBRE O DIA INTERNACIONAL PELA ERRADICAÇÃO DA POBREZA

REFLETINDO:

1ª. Parte

Neste dia, em que se recordam mais conscientemente as dimensões da pobreza sentimo-nos impelidos a darmos aqui conta das nossas cada vez mais angustiantes preocupações acerca desta triste e inaceitável realidade que nos mostra um presente perturbador e a previsão de um futuro carregado de ameaças à desejada Paz e progresso para todos.

Estatisticamente a pobreza é bem conhecida e está analizada em todas as vertentes, e apesar dos imensos gastos públicos de algumas nações no combate para a erradicação deste flagelo, continuamos a constatar que, em alguns países e regiões do planeta, se verifica um agravamento das já graves situações de pobreza que se refletem na tragédia da fome crónica, das doenças e da mortalidade prematura em larga escala, em muitos países que, por outro lado, são ricos em recursos naturais, normalmente mal e corruptamente explorados por potências estrangeiras, isto é, pelas suas ricas e poderosas corporações. . .

A pobreza e as suas consequências, constituem a causa maior das misérias e das perturbações que grassam por esse mundo, e que ameaçam desmonorar todo o frágil edifício civilizacional que se julga termos atingido com o esplendor do espantoso desenvolvimento das ciências e das teconologias, as quais, só em parte é que, ilusoriamente, trazem significativas contribuições para a desejada felicidade e qualidade de vida para toda a apopulação do planeta e para a saúde do próprio planeta,



Ora, sendo este Blog um espaço de encontro e partilha de “Culturas e Afetos Lusófonos”, ao contrário do que se poderia pensar numa apreciação reducionista e pobre, as Letras e as Artes, sendo o campo principal de interesses deste Blog, não alcançariam aqui o estatuto cultural pleno, menos ainda preencheria o nosso conceito de Culturas e Afetos, se os posturas de cidadania e de intervenção cívica não estivessem, também, no quadro das nossas preocupações.


Por isso, estas nossas preocupações não podem deixar de ter um lugar relevante nas nossas publicações e fazer parte dos nossos conteúdos, porque, desde logo, se inscrevem na nossa consciência cívica como cidadãos e, ainda mais, porque estarmos ligados às Letras e Artes e defendermos a ideia de que as Culturas (principalmente quando estas se expressam em letras e artes) só atingem o pleno estatuto quando assumem um compromisso de responsabilidade social e cívica de contribuirem para um mundo melhor, isto é, quando assumem as preocupações do Bem, do Justo e do Belo.

É por isso que essas nossas posições de Ser e Estar, se encontram na nossa praxis de vida quotidiana e, obviamente,também estão claramente definidas nas palavras de apresentação da nossa filosofia editorial, colocadas no rosto do nosso Blog.

Acreditamos que a partilha de Culturas, no nosso caso, consideradas referenciais ao espaço lusófono, nos diversos países e comunidades falantes da língua portuguesa, é uma partilha de algo maior, mais rico e mais complexo, que ultrapassa essa geografia, porque, desde logo, corresponde a uma mais vasta, densa e rica expressão intelectual, artística e literária de tantos e tão variados lugares, de sincretismos quase à escala planetária, porque, para nós, a lusofonia também abrange e assimila um mais vasto espaço que ultrapassa as fronteiras nacionais dos países da CPLP, pelo acréscimo das várias diásporas espalhadas pelos quaro cantos do mundo.

Estas peculiares circunstâncias que envolvem a Lusofonia, colocam as "Culturas e Afetos Lusófonos" no sentido lato desta expressão, perante necessidades e exigências de uma cidadania que tem de refletir, mais que outras culturas não lusófonas, por serem mais localizadas ou concentradas, uma visão que, devendo ser “GLOCAL", isto é, ter de, irrecusavelmente, preocupar-se com a vida local, sem deixar de ter uma preocupação e visão universalista, dever ser, inevitavelmente, “GLOBAL", porque a Lusofonia é uma realidade que tem uma presença e grande expanção à escala do planeta, com uma vitalidade e sincretismos multifacetados e porque, também nos dias de hoje, os acontecimentos de qualquer parte do mundo, presentes em nossa casa quase em tempo real, não podem deixar de nos convocar para solidariedades humanistas e de cidadania mundial.

Mas estas circunstâncias também oferecem às "Culturas e Afetos Lusófonos", insisto, no sentido lato do termo, um grande potencial de valorização desse caleidoscópio cultural que, por estar a Lusofonia representada quase em toda a parte, forma um imenso multicolorido e belo Arco Íris de mundivivências, ao mesmo tempo, singulares por serem raras, e plurais por serem multiplas, universais e antigas. Poucos povos identificados por uma mesma língua-mãe se têm espalhado mais pelo planeta que os representantes da Lusofonia.


Pouco se tem pensado sobre a enorme força, o grande poder que estas circuntâcias oferecem, o que, porque não referi-lo aqui e agora, não só apresenta um grande potencial de valorização das nossas "Culturas e Afetos" como, também, uma plataforma importante para enaltecermos um humanismo lusófono, de vocação universalista, sincrética e ecuménica rara e, até pode libertar um não negligenciável potencial de desenvolvimento socio-económico das comunidades lusófonas, não apenas da CPLP, mas em geral.

Também acressce que nós não concebemos as partilhas de "Culturas e Afetos Lusófonos" sem o tal inerente humanismo de responsabilidade social e ambiental universalista, porque não acreditamos em Culturas sem afetos e sem humanismo, e nem neste sem Culturas enobrecedoras e impulsionadoras de um Desenvolvimento Humano, cívicamente sustentado numa elevação intelectual, e das dimensões ontológicas da ética e da estética, das gentes. dos povos, em suas comunidades.

Claro, que esse Desenvolvimento Humano tende a favorecer, mais e melhor que outras conceitos mais pragmáticos e utilitaristas, uma sustentabilidade assente na criação de um "Bem-Estar" interior, espiritual, moral, cívico e material que uma Nova Economia eco-social responsável, criadora de mercados e comercio justos, geradora de riqueza real, reprodutiva de justas distribuições sociais, com respeito pelos "Valores e Direitos Humanos", preocupação pela equidade e igualdade social de géneros, de etnias, de crenças, de origem de lugar, ..."considerando que todos somos diferentes mas iguais, mas que devemos unir o que é diverso e está disperso, conciliar o que se estranha, humanizar as partes que são de um todo", que é o planeta-lar que nos alberga,


Enfim, já se esttá a tornar urgente reinventarmos Um modelo de Sociedade que conscientize todo o mundo que somos apenas hóspedes de passagem, que tomamos de empréstimo este nossa casa-mãe-terra, que estamos obrigados a bem tratar e a respeitar nos seus delicados equilíbrios, sem espoliar e exaurir na sua natureza mineral, vegetal, enfim, temos o dever proteger em vez de destruir toda a sua amiga bio-diversidade, por forma a garantirmos a dignidade de um presente e a transmissão da vida em boas condições de viabilidade futura aos nossos vindouros, um futuro de generosidade, como bons filhos, que devemos ser todos, amantes e respeitadores desta nossa Terra-Mãe.

Toda esta minha inevitável reflexão vem a propósito de se desfraldar neste dia 17 de Outubro, a bandeira do "Dia Internacional pela Erradicação da pobreza", essa pobreza que é geradora da fome e todas as restantes misérias e tragédias humanas. Na verdade, é verdadeiramente perturbador constatar, que para lá de todos os"Dias Oficiais" que exortam aos combates, às lutas por quaquer ideal, e para lá dos belos e bem intencionados discursos e Manifestos, que especialmente abundam nestes "Dias Oficiais", a pobreza geradora do flagelo da fome, continua a ser a maior e mais vergonhosa realidade, que evidencia quanto ainda de aperfeiçoamento humano e de correção dos entorces de má formação moral, ética e cívica que, de modo geral, a humanidade ainda apresenta neste séc. XXI de todos os avanços da inteligência e dos saberes, mas que, contraditoriamente, e apesar disso, não têm conseguido formar esse esperado "Homem Novo", portador desse mais generoso e são Humanismo Universal..

Ao invés, continuamos a constatar quanto desta pobreza, em muitos casos aumentada, continua a ser causada pela exploração gananciosa, desmedida, injusta, exaustiva, corrupta e criminosa, como quanto é grandemente consequência também desse imoral e desumano desperdício de recursos que as classes com poder de compra, no mundo chamado rico, escravas e dependentes de um pobre espírito consumista - paradigma de um capitalismo estéril, sem sentido nem responsabilidade ética - esbanjam em desperdícios de uma aparente abastança, que já mal disfarça e apresenta um quadro que é, por outro lado, cada vez mais tristemente irónico e insensato. Vejamos só três desses aspetos contraditórios e abomináveis:


1 - 12% da população mundial dos 23 países mais ricos do mundo (nos quais se inclui Portugal), consomem 80% dos recursos naturais disponíveis;

2 – De acordo com estudos realizados há tempos verificou-se que mais de 80% das riquezas existentes e exploradas, são controladas por pouco mais de 10 grupos de nações e famílias de pessoas poderosas;

3 - Atualmente, neste mundo louco, correm risco de morte prematura dois grupos de pessoass, oriundos umas do mundo pobre, e outras do chamado mundo rico:



MIL E QUATROCENTOS MILHÕES DE FAMINTOS CRÓNICOS;








Foto beniandrade.com.br













MIL E CEM MILHÕES DE OBESOS DO CONSUMISMO

 








Foto blogdocarlosrob.blogspot.com

             ...Continuação e conclusão na 2ª. parte da seguinte postagem


Carlos Morais dos Santos
Escritor, poeta e fotógrafo
Membro da Academia Portuguesa de Letras, Artes e Ciências
Cônsul (Lisboa) do M.I. Poetas Del Mundo
Membro da Soc. de Geografia de Lisboa
Membro do Instituto Histórico - Geográfico-RN-Natal-Brasil

Um comentário:

  1. Lighting up for the holidays is supposed to be fun, so don't just get lights that you can turn on; get lights that turn you on. Consumers "going green" have already begun switching out their incandescent bulbs for compact fluorescents, which are miniature full-sized fluorescents. Next it will be time of the lesser folks like 60w, 40w and 25w.

    Here is my web site: Tischleuchten

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