TRIBUTO DE HOMENAGEM
A UM GRANDE ARTISTA LUSÓFONO
DORIAN GRAY CALDAS
De Natal, RN, Brasil
Hoje meu coração está em festa, porque estou a celebrar Tributo de Homenagem a um Grande artista Plástico – pintor, desenhista, escultor, ceramista, tapeceiro - escritor, ensaísta, poeta, uma das mais ilustres figuras da cultura do Rio Grande do Norte, um grande humanista. E exulto porque faço esta homenagem singela ao possuidor destes grandes talentos, com a grande emoção de ter o privilégio e a honra de sermos grandes amigos.
Mas a emoção é maior ainda, porque hoje esta minha homenagem é também o meu modesto presente, que lhe envio daqui de Lisboa para Natal, no venturoso dia do seu pujante 80º. Aniversário!
PARABENS QUERIDO AMIGO ! RECEBA DE MIM E DE SELMA E EM NOME DE TODOS OS AMIGOS QUE FAZEM PARTE DO CORPO EDTORIAL/REDATORIAL DESTE NOSSO BLOG, UM GRANDE E AFETUOSO ABRAÇO E OS NOSSOS VOTOS DE LONGA VIDA COM SAÚDE E FELICIDADES, NA COMPANHIA DE SUA DEDICADA ESPOSA Dª. VANDA, DE SUA FILHA DIONE (artista plástica) DE SEU FILHO ADRIANO (poeta) E RESTANTE FAMÍLIA.
Há o hábito de pensar que se exageram sempre as virtudes dos amigos virtuosos quando a eles nos referimos, mas neste caso, para quem conhece a pessoa, sua vida e obra, podemos garantir que todas as referências que se lhe façam só podem pecar por falta e não por excesso. Dorian Gray Caldas é daquelas personalidades que quanto mais se conhecem mais se admira e considera e sempre nos está surpreendendo com novas descobertas de suas virtudes. Mas, apresentemos, ainda que muito em síntese, o nosso Amigo que homenageamos hoje.
Muito do que escrevo neste momento, em minha casa de Lisboa, na madrugada do seu aniversário, ao correr do meu pensamento, transmitido simultaneamente para as teclas do meu computador, e no que tange a referências sobre as suas características humanas e sobre os seus méritos e suas inclinações e referências culturais, resulta das gostosas, gratificantes e longas conversas com que nos “banqueteamos” (à boa maneira do banquete de Platão, neste caso a três e sendo ele Sócrates), quando nos encontramos para almoçar, quase sempre acompanhados do nosso comum amigo que muito admiro também, Enélio Lima Petrovich, ilustre escritor, historiador e nosso Presidente do IHG-RN - Instituto Histórico Geográfico do Rio Grande do Norte, a que ambos pertencemos - Dorian Gray foi meu patrono.
Antes de almoçarmos, e depois, ali ficamos à conversa, eu mais ouvindo e bebendo da sua fonte que, com doce bonomia, vai fluindo naturalmente, sem pressas. São momentos de enorme prazer, gratificantes, indeléveis, riquíssimos, esses almoços ou aqueles mais raros momentos no gabinete do IHG do querido amigo Enélio Petrovich, ou em seu atelier, sua casa, ou em nossa casa de Ponta Negra.
DORIAN GRAY CALDAS nasceu em Natal (RN) a 16 de Fevereiro do ano de 1930. Este Grande Artista Potiguar de dimensão nacional e internacional é, sem dúvida, um dos maiores artistas plásticos do Brasil. Dorian Gray é um artista multidisciplinar, multifacetado, de intenso labor em muitos talentos. É autor de mais de 10.000 obras plásticas espalhadas pelo Brasil e estrangeiro, em posse de entidades privadas e públicas, e está representado em instituições governamentais e museus e, como escritor ensaísta e poeta, é autor de mais de 30 obras já publicadas. Os seus famosos tapetes, como algumas pinturas, estão na Casa Branca, no Canadá, em outros países da Europa, em coleções privadas de bancos e personalidades do Brasil e de outros países.
Possuidor de uma sólida e vasta cultura geral, de inteligência viva, jovem e profunda, tem uma visão do mundo que, simultaneamente, o leva a refletir no que o rodeia e no que é transitório ou universal e permanente, no que é histórico, presente e futuro. Notável pensador, que eu designaria aqui como GLOCAL, utilizando um neologismo pós-moderno, considerando que Dorian Gray Caldas reflete sobre as realidades da sua terra, da sua cidade, do seu Rio Grande do Norte, do Nordeste brasileiro, do seu país e do mundo, ou seja, é um pensador global e local.
A sua capacidade de investigador e pensador ensaísta, de leitor compulsivo que lê e relê com frequência as obras da sua vasta biblioteca, remete-o para as ecléticas releituras – que gosta comentar e debater - não só dos clássicos gregos, como da poesia dos grandes poetas épicos como Dante e Homero, como Camões (na obra épica e lírica), como dos simbolistas Verlaine e Rimbaud, Bocage, ou como Walt Whitman, Fernando Pessoa e seus heterónimos, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Câmara Cascudo (uma das suas referências com quem privou) Pablo Neruda, Manuel Bandeira, Carlos Drumond de Andrade, Herberto Helder, como, generosamente, se abre à leitura dos jovens criadores da sua terra e a outros que, em muitos casos, carinhosamente apoia, prefaciando, às vezes, obras de estreia de novos autores que a ele se acolhem.
É Membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, da Academia de Letras e Artes do RN, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, do Conselho Estadual de Cultura, além de outras Instituições.
Dorian Gray Caldas foi agraciado, em 2008, com o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em reconhecimento ao alto mérito de sua vida e obra e à sua contribuição e estímulo para os novos formandos e criadores de artes plásticas. Atualmente existem várias pinturas do artista no acervo da UFRN, assim como em diversas instituições governamentais e Autárquicas.
Na juventude foi jornalista e professor do Atheneu Norte-Rio-Grandense (1938/1959). Nos anos 60 foi Assessor da Secretaria de Educação e Cultura e da Fundação José Augusto e Diretor do Teatro Alberto Maranhão, instituições públicas. Em 1989, lançou o primeiro dos seus livros, dois dos quais publicados pela Editora Universitária: Artes Plásticas do Rio Grande do Norte` (1989) e Encantados (1995).
Os turistas brasileiros e estrangeiros que chegam a Natal, deparam-se logo com um magnífico e enorme painel em cerâmica, obra belíssima da sua autoria, como primeiro ex-libris da cidade de Natal a dar as Boas Vindas a quem chega. No que respeita a obras expostas no exterior, em Natal, destaco talvez a mais famosa – que tive o gosto de fotografar e expor na minha primeira exposição em Natal - e que é essa comovente “mensagem plástica” plena de humanismo, dedicado às mães do povo, em grande painel de cerâmica, na Praça das Mães, localizada no centro da cidade.
Bem cedo, com 20 anos, o espírito inovador de Dorian Gray Caldas levou-o a sacudir o ambiente e a estética artística da sua época, em Natal e, com alguns poucos artistas seus companheiros, organizou a primeira exposição de Arte Moderna em Natal, em 1950, onde, então, exibia pintura abstrata sob a influência da estética de pintores vanguardistas famosos como eram Kandinsky, Paul Klee e Mondrian.
Dorian Gray é um criador livre, eclético, inspirado pelas “Lendas e Mitos do Brasil” (sub-título de ENCANTADOS (um dos seus belíssimos livros ilustrados que tenho o gosto de possuir, ofertado com carinhosa dedicatória de 1995) que ama o maravilhoso do fantástico e que o levou a distinguir-se num estilo, em que “O Traço, A Cor e o Mito” (outro título de uma de suas obras, que também nos ofertou com dedicatória amiga de 1995), são a sua marca distintiva.
Como pintor, é um encantado pelo mar, de onde nos transmite tons e cores que só ele é capaz de “roubar à natureza”, tons de uma beleza delicada e forte, que transmitem a eternidade da luz e das sombras, das sugestões de brisas que baloiçam barcos, palmeiras, adormecem praias e areias. São belíssimas as suas marinhas. Mas o pintor também não esquece as gentes, os pescadores, as mães e filhos, o povo, a realidade da sua terra Potiguar, sobretudo do litoral a que se sente teluricamente ligado.
A sua criatividade nas várias modalidades artísticas em que se expressa, é imensa, mas não maior que a sua generosidade perante a vida e as pessoas, os afetos, porque seu coração é enorme. Nas nossas longas e sempre tão gostosas como, para mim, tão gratificantes conversas sobre o mundo, passado e presente, a vida, a arte, a literatura, a poesia, já lhe afirmei que ainda não estou certo se ele é maior como poeta e pensador, ou como artista plástico. Dorian Gray é, verdadeiramente, um artista completo, um sábio pensador humanista, dotado de uma personalidade eminente, fascinante, envolvente e adorável.
Dorian Gray é, certamente, um poeta que pinta, desenha, esculpe, tece, escreve e pensa. Para mim e para muitos, é a maior figura viva da cultura do Rio Grande do Norte e um brilhante intelectual e artista ímpar do Brasil. Um caso raro nos dias de hoje de alguém que é, simultaneamente, portador dos valores Éticos, Estéticos e Poéticos do Renascimento, do Iluminismo, do Modernismo e do Pós Modernismo. Um “Renascentista Pós-Moderno”, do século XXI ! um Homo Humanitas Universalis !
Dispenso-me de citar aqui a sua vasta bibliografia, assim como os muitos prémios que lhe foram atribuídos no Brasil e em países da Europa, assim como as incontáveis exposições coletivas e individuais que, desde 1950, realizou pelo Brasil e no estrangeiro
Cito, do seu livro ENCANTADOS – Lendas e Mitos do Brasil, volume I, Ed. Universitária, 1995, a seguinte passagem que proponho para anteceder dois poemas dessa obra e que, de certo modo, explicam alguns dos “ângulos e enquadramentos” com que tento "fotografar" Dorian Gray Caldas:
…A partir da palavra/linguagem/Mito, criamos o canto elevado da poesia, definimos a arte, e exercitamos a dialética. E nessa ordem percorremos as variadas formas das hipóteses, formulamos fonemas, inventamos ideogramas, idealizamos o paraíso, explicamos a morte e a vida. Não fosse esse sopro balbuciante e impreciso dos antepassados, não seria o verbo o princípio, nem o mito a nossa alma revelada…
POEMA O BOTO I
“Dois pescadores, de vigia, sacudiram três arpões de inajá num vulto de homem que frequentava certa casa na margem do rio. O homem fugiu e deitou-se à àgua. No outro dia boiava um grande boto com três arpões de inajá fincados no dorso
José Carvalho
O Matuto e o Caboclo do Pará
Assim como é difícil
Ser uma única criatura
Em muitas me transformo,
Me encanto,
Um deus jamais serei ?
Mendigo, sim, às portas
De mim mesmo.
Filho do meu sangue
Jamais o verei.
Anônimo no outro viverei.
Boto.
Visto a minha máscara.
Disfarço-me?
Sou teu sexo.
O incesto. O pretexto.
O pretérito. O perfeito.
O único, o mito.
Aquele que na noite
(em atalho ou gruta),
Revela-se.
Todo o prazer tem sua
Hora de Deus.
POEMA O BOTO II
Não mente palavra de homem
Cantiga que o vento leva
Ouvindo-se esta viola
Nesta noite enluarada.
Esta moça engravidara
Do boto
Sem que disso cuidasse
Foi descuido?
Foi cantoria?
Foi sortilégio, poesia?
Foi o boto
Que a engravidou.
Com certeza foi
O boto.
Não conhecido
Nem primo
Nem amor de cama.
Foi amor de vento
E de lua,
Amor raízes
Ternura.
Foram carícias
Nas noites
De lua cheia.
Foram desejos
Raízes
De um homem
Metade de homem.
Foi o boto
Certamente
Que seduziu
Esta moça
Que por ele
Se engravidou.
Nas noites
Quentes de lago
Se escuta a viola
Do boto namorador.
Se fores virgem
Te cuida
Que o boto
Tem sortilégio
De encantar
Moça donzela.
**********
Agora um outro poema de Dorian Gray que exprime o seu amor a Natal, sua cidade (do livro POESIA VIVA DE NATAL, organização de Manoel Onofre Jr., Recife/Natal, 1999):
POEMA PARA NATAL EM FESTA
POEMA PARA NATAL EM FESTA
Aberta ao meu afeto
cidade festa.
Linhas no papel
o lápis e o prumo
de Palumbo.
Os becos nasceram
depois
de surpresa.
Cidade noiva
do Mestre Cascudo
na franja do mar
que a renda
da praia ostenta.
Casas de Brasília Teimosa,
favelas subindo o morro
margens do litoral
e o coqueiral.
Navegando o rio
verdes desvios.
O mangal do outro lado
na ponta do horizonte.
Ioles nas veias azuis
da linha d'água corrente
domingos de sol e vento.
Ponteio de viola e
um horizonte de verdes
entre o rio e o mar
e as margens do preamar.
Negra rosa da noite
o chão
o mangue reclama
a usurpação.
Do Rosário também
a pedra indica
a solidão.
Barcos no rio
antes do Paço
espaço
do entreposto
antigo
a feira livre
e o seu convívio.
Passo da Pátria
sol morto
no velho porto.
Trezentos e sessenta
e cinco dias
Câmara Cascudo
vê o sol sobre o rio
sempre um outro
no sol posto.
A rosa do sol acende
lâmpadas de estrelas
nos mastros dos navios.
Barqueiros repousam
o leque dos lemes
e as águas tremem.
Passeio no rio
e te recrio.
Cidade festa
ao meu afeto
de poeta.
cidade festa.
Linhas no papel
o lápis e o prumo
de Palumbo.
Os becos nasceram
depois
de surpresa.
Cidade noiva
do Mestre Cascudo
na franja do mar
que a renda
da praia ostenta.
Casas de Brasília Teimosa,
favelas subindo o morro
margens do litoral
e o coqueiral.
Navegando o rio
verdes desvios.
O mangal do outro lado
na ponta do horizonte.
Ioles nas veias azuis
da linha d'água corrente
domingos de sol e vento.
Ponteio de viola e
um horizonte de verdes
entre o rio e o mar
e as margens do preamar.
Negra rosa da noite
o chão
o mangue reclama
a usurpação.
Do Rosário também
a pedra indica
a solidão.
Barcos no rio
antes do Paço
espaço
do entreposto
antigo
a feira livre
e o seu convívio.
Passo da Pátria
sol morto
no velho porto.
Trezentos e sessenta
e cinco dias
Câmara Cascudo
vê o sol sobre o rio
sempre um outro
no sol posto.
A rosa do sol acende
lâmpadas de estrelas
nos mastros dos navios.
Barqueiros repousam
o leque dos lemes
e as águas tremem.
Passeio no rio
e te recrio.
Cidade festa
ao meu afeto
de poeta.
APRECIEMOS AGORA OS VÍDEOS QUE SE SEGUEM SOBRE O HOMEM E O ARTISTA:
DORIANGRAY CALDAS – ARTISTA PLÁSTICO
DORIAN GRAY CALDAS – OS SEUS TAPETES
Texto de
Carlos Morais dos Santos
Escritor,ensaísta, poeta, fotógrafo
Cônsul do M.I.Poetas Del Mundo
Editor/administador do Blogue CeAL
Prezado e iluminado cidadão do mundo, Dorian Gray Caldas: Associamo-nos com muita emoção às justas comemorações pela passagem do seu octogenário aniversário de feliz nascimento.
ResponderExcluirToda a comunidade lusófona orgulha-se por tê-lo entre nós.
O que tinha de se dizer a respeito da sua fantástica, brilhantíssima, obra já o fez com muita propriedade e abrangência o Administrador/Editor deste espaço, o também iluminado Poeta Carlos Morais dos Santos.
Rogamos a Deus para que o cubra de bênçãos, dando-lhe saúde suficiente para que continue a nos brindar com a sua criatividade ímpar, apoiada numa sensibilidade extrema que a todos nos enche de orgulho por ser natalense e, portanto, brasileiro, ocupando posição de destaque no cenário artístico, poético e intelectual na nossa Cidade, no nosso País e, por consequência, no mundo.
Aceite o fraternal abraço, com extensão à bela Família, de todos aqueles que apreciam o belo e o transcendental tão bem representados na sua maravilhosa e diversificada obra.
Rubensn Barros de Azevedo, em nome da Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores, da qual está Presidente em nível nacional e da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte, da qual é componente.
Feliz vida a Dorian Gray Caldas!
ResponderExcluirMarize Castro
Querido Dorian Gray, me junto ao Carlos nessa justa e bonita homenagem, mas queria ainda dizer umas palavrinhas simples de coração: Parabens por essa imensa vida, tão bem aproveitada! Queremos viver muitos e muitos bons momentos juntos, simplesmente batendo papos infinitos ou ouvindo-o cantar nossos melhores sambas-canção! Que noite deliciosa, não foi, no Castelo, na Expo do Carlos? Você é dono de uma voz fascinante, falada ou cantada!!! Basta conferir aqui no blogue, no vídeo (faltou o canto, temos que providenciar outro vídeo!). Sua presença, a par da obra: é isso que queremos por muito e muitos anos com saúde e alegria! Abraço de felicidades. Selma
ResponderExcluirCaro Dr. Carlos Morais!
ResponderExcluirAqui venho juntar-me a está homenagem ao grande artista potiguar e que também é do mundo, diretamente da Vila do Bispo, terra que foi considerada "Celeiro do Algarve" e que escolhi para ser a minha nova morada, sul de Portugal! Confesso que não conheço o Sr. Dorian Gray pessoalmente, apesar de ser conterrânea. Conheço-o através dos seus trabalhos divulgados e pela imprensa natalense. Ele, é um grande orgulho da cultura potiguar-brasileira. Desejo-o que tenha muita saúde para continuar abrilhantando a cultura norte-riograndense pelo mundo à fora. Aproveito para convidá-lo, Dr. Carlos, para visualizar a singela homenagem que fiz às poetisas Lúcia Helena(minha conterrânea, pois sou Ceará-Mirinense) e Neidinha Moura, em meu humilde blog: http://nlusofonia.blogspot.com
Agradeço antecipadamente pela vossa atenção.
Cordialmente
Maria Conceição Câmara da Silva
(Ceicinha Câmara)
Cara Maria da Conceição Câmmara,
ResponderExcluirSaudamos com agrado seu comentário a se juntar à homenagem desse grande artista Dorian Gray (com quem tenho o privilégio de ter uma muito afetuososa relação de amizade), e por também estar ligada a sua conterrânea ceará-Mirinense nossa amiga e luminosa poetisa Lúcia Helena - a Poetisa das Flores, como a intitulamos - e grato ainda por acompanhar nosso Blogue.Também gostamos de seu Blogue "Lusofonia" e já o incluímos nos Blogues que acompanhamos. Esperamos ver suas poesias com frequência, e nosso Blog está à sua disposição
Calorosas Saudações
Carlos Morais dos Santos