Sob o título genério “Ouro Sobre Azul",
o artista plástico português Seixas Peixoto expõe, a partir de 09 de março,
no Memorial de Curitiba, um conjunto de trabalhos em filigrana. São 25 peças de
variadas dimensões, fruto de um ano de pesquisas e seis meses de trabalho.
A exposição - de alguma forma, um prelúdio do
Ano de Portugal no Brasil estará patente ao público até ao dia 08 de abril e tem o
patrocínio do Vice-Cônsul de Portugal na capital do Paraná, Rogério
Vieira.
"Ouro Sobre Azul" descreve a trajetória do ouro português, transformado em história, por meio da técnica da filigrana portuguesa: grânulos de ouro dispostos em fios que escorrem pelas telas. Um método tradicional de execução de jóias praticado, principalmente, na região norte de Portugal.
Para Seixas Peixoto, o objetivo é fazer com que os espectadores sintam a riqueza cultural da ourivesaria portuguesa: “Eu espero que as pessoas sintam a ‘portugalidade’ da ourivesaria nesta exposição em tela, valorizando, assim, o trabalho artesanal em ouro”, afirma.
Filigrana Portuguesa
‘Grânulos de ouro destilados em filamentos’:
assim se define a técnica da filigrana. Para se conseguir este efeito,
colocam-se dois fios de ouro - com a espessura aproximada de um fio de cabelo -
juntos e, com a ajuda de duas tábuas e um movimento de vai - vem, os fios
enrolam-se um no outro, criando a ilusão de grânulos sequenciais.
É bem possível que as principais técnicas de fabrico de ourivesaria (repuxo, soldadura, granulação e filigranação) tenham nascido na antiga Mesopotâmia, hoje território do sul do Iraque, e de lá irradiado para todos os povos. Para o Mediterrâneo e Ocidente, com os Fenícios; para o Oriente, pelos mercadores da rota da seda; e, posteriormente, para a costa oriental da África, pelos árabes.
Os etruscos (povo que antecedeu os romanos) desenvolveram a granulação à máxima perfeição, dispondo dezenas de milhares de microscópicos grânulos em pequenas jóias, formando figuras geométricas, isomórficas ou florais. Esta técnica acabou por desaparcere, retornando posteriormente sob a forma de imitações de qualidade muito inferior.
Com a técnica da filigrana obtém-se o mesmo aspecto estético da granulação, mas com muitíssimo menos trabalho. Se os etruscos foram o expoente máximo na granulação, os portugueses são, atualmente, os que fabricam a mais fina e bela filigrana do mundo.
Manuel Rodrigues de Freitas
Museu da Ourivesaria Tradicional Portuguesa
Seixas Peixoto:
É bem possível que as principais técnicas de fabrico de ourivesaria (repuxo, soldadura, granulação e filigranação) tenham nascido na antiga Mesopotâmia, hoje território do sul do Iraque, e de lá irradiado para todos os povos. Para o Mediterrâneo e Ocidente, com os Fenícios; para o Oriente, pelos mercadores da rota da seda; e, posteriormente, para a costa oriental da África, pelos árabes.
Os etruscos (povo que antecedeu os romanos) desenvolveram a granulação à máxima perfeição, dispondo dezenas de milhares de microscópicos grânulos em pequenas jóias, formando figuras geométricas, isomórficas ou florais. Esta técnica acabou por desaparcere, retornando posteriormente sob a forma de imitações de qualidade muito inferior.
Com a técnica da filigrana obtém-se o mesmo aspecto estético da granulação, mas com muitíssimo menos trabalho. Se os etruscos foram o expoente máximo na granulação, os portugueses são, atualmente, os que fabricam a mais fina e bela filigrana do mundo.
Manuel Rodrigues de Freitas
Museu da Ourivesaria Tradicional Portuguesa
Seixas Peixoto:
1.º lugar no Concurso Imagem da Europeade
92.
2.º lugar ‘Ex-Aequo’: Concurso Nacional de Cooperativas.
Vencedor, por várias vezes, de concursos para cartazes e medalhística.
Troféu Pinheiro do Paraná pela escultura comemorativa dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil.
Representações
Em diversas coleções privadas e de organismos públicos nacionais e estrangeiros.
Museus:
Dr. Santos Rocha – Figueira da Foz.
Municipal de Soure, S. Jorge – Açores.
Centro Histórico Sala do Cabido da Misericórdia das Velas/ Museu de Arte
Contemporânea da Amadora.
Museu do Ouro Francês, Pyramide Cité de L'Ore, Saint - Amand - Montrond, França.
2.º lugar ‘Ex-Aequo’: Concurso Nacional de Cooperativas.
Vencedor, por várias vezes, de concursos para cartazes e medalhística.
Troféu Pinheiro do Paraná pela escultura comemorativa dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil.
Representações
Em diversas coleções privadas e de organismos públicos nacionais e estrangeiros.
Museus:
Dr. Santos Rocha – Figueira da Foz.
Municipal de Soure, S. Jorge – Açores.
Centro Histórico Sala do Cabido da Misericórdia das Velas/ Museu de Arte
Contemporânea da Amadora.
Museu do Ouro Francês, Pyramide Cité de L'Ore, Saint - Amand - Montrond, França.
No Brasil:
Prefeitura de São José dos Pinhais,
Paraná
Serviço:
Exposição: Ouro Sobre o Azul
Artista Plástico: Seixas Peixoto
Local: Memorial de Curitiba
Data: de 09 de março a 08 de abril
Para mais informações acesse: http://seixaspeixoto.weebly.com ou ligue para: (41) 9696-0290 – Naiara Fachini (Jornalista); (41) 9957-6101 - Seixas Peixoto.
Serviço:
Exposição: Ouro Sobre o Azul
Artista Plástico: Seixas Peixoto
Local: Memorial de Curitiba
Data: de 09 de março a 08 de abril
Para mais informações acesse: http://seixaspeixoto.weebly.com ou ligue para: (41) 9696-0290 – Naiara Fachini (Jornalista); (41) 9957-6101 - Seixas Peixoto.
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