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MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

sexta-feira, 9 de março de 2012

CARLOS MALHEIRO DIAS, ESCRITOR PORTUGUÊS (1875-1941) - EVOCAÇÃO DE HOMENAGEM A GRANDES FIGURAS LUSO-BRASILEIRAS

TRIBUTO DE HOMENAGEM



Escreve Fabrizia de Souza Carrijo, da USP, na Revista Convergência Lusíada, do real Gabinete Português de Leitura, do Rio de Janeiro:

"Mais conhecido como o autor do romance A mulata (1896), que gerou grande polêmica no meio intelectual luso-brasileiro, Carlos Malheiros Dias é dono de uma vasta e profícua produção literária hoje pouco conhecida e reconhecida que, em diversos sentidos, revela um forte engajamento político e social em relação ao momento em que viveu.

Sem dúvida, foi dotado de grande sensibilidade, fazendo com que se tornasse um escritor muito conceituado, além de atuar como uma espécie de mediador cultural entre as literaturas brasileira e portuguesa, sendo ele mesmo possuidor de dupla nacionalidade.

Historiador, jornalista, diplomata, ficcionista, contista e cronista, Carlos Malheiros foi considerado um dos mais talentosos escritores portugueses. Em 1941, por conta de seu falecimento, Fialho d’Almeida o descreve como “esperado da seleção, possuidor de uma alma forte, uma cabeça sonhante e de um coração baboso de ternura, casando as realidades da vida com um poder de ideal transfigurante. São essas, qualidades por excelência, que traçam o perfil dessa figura luso-brasileira”. (ALMEIDA, 1941, p. 110).

O escritor nasceu no Porto em 1875. Era filho de Henrique Malheiros Dias, português, e de Adelaide Caroline Pereira de Araújo, natural do Rio Grande do Sul. (...)

De tudo o que podemos apreender sobre o percurso de Carlos Malheiros Dias, o que mais se evidencia é a sua vontade de aproximar Brasil e Portugal. Se no plano político as duas nações já não tinham mais como constituir uma unidade, no plano cultural Portugal e Brasil poderiam ainda formar um único e só reinado literário de língua portuguesa, restaurando ao menos em parte a monarquia luso-brasileira, cujo fim tanto lamentara."

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