P
A I
Eu me lemnbro muito
bem,
PAI
Do carinho do teu olhar
Do calor das tuas mãos
Do belo som da tua voz
Eu me lembro muito
bem,
PAI
Da sabedoria das tuas palavras
Do brilho do teu pensamento
Da humanidade das tuas lutas
Eu me lembro muito bem,
PAI
Da força do teu Saber-Ser
Do bom gigante que sempre foste
Da generosidade dos teus atos
Eu me lembro muito
bem,
PAI
Como amaste a Liberdade
Como te bateste pelos humilhados
Como defendestes os ofendidos
Eu me lembro muito bem,
PAI
Porque em mim estás bem presente
E me ensinas muito para além
Do teu repouso permanente...
Porque tudo em ti, é meu também
Eu me lembro muito
bem,
PAI
Como chorei por não te ter
Ao meu lado naquele dia
De verde-esperança do amanhecer
De uma Nova Pátria que se renascia
Em Abril a florescer
Em Liberdade e Democracia
Eu me lembro muito
bem
PAI
Como arriscaste a liberdade
em lutas por justa razão
De amares a igualdade
Dos Direitos do Cidadão
Por sentires a fraternidade
Em atos de compaixão
Como sonhaste com a claridade
Que se iluminasse em Revolução !
Eu me lembro muito
bem,
PAI
Das rugas do teu bom-humor
No canto dos teus olhos, rindo
Do calor do teu grande amor
Das tuas mãos grandes se
abrindo !
Eu me lembro muito
bem,
PAI
Da tua lição de digna vida
De lutares por uma nova sociedade
Mais justa, mais livre, e mais unida,
Teu combate contra a tirania e a
maldade
Dos teus sonhos de progresso em
igualdade
Das tuas coajosas lutas pela justa Liberdade
Que jamais se vergaria de joehos,
sem dignidade
Mas morreria em pé, como as árvores,
pela vida !
Eu me lembro muito
bem,
PAI
Porque em ti eu me quereria sempre
rever
Porque em ti eu sempre consigo
encontrar
Um exemplo de vida, de coragem e de
SER
Que em selhantes lutas me consegues
revigorar !
Parabéns! Belo poema! Parabéns para o autor que Pai também é! Cumprimentos. Grande abraço
ResponderExcluirAcredito, pelo pouco que te conheço, que sois um bom pai... seu poema retrata que os valores transmitidos pelo seu pai ficaram enraizados em você, por isso és um homem tão gentil e generoso.
ResponderExcluirParabéns pelo poema, pelo pai que teve e pelo pai que deves ser.
Saudades,
Ozany Gomes