Ao comemorar 250 anos de existência o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos que abriga um dos maiores conjuntos barrocos a céu aberto do mundo e, além de ser um dos principais cartões-postais de Minas Gerais,que desde 1985 detém o título de Património da Humanidade.
Apesar de todos esses predicados e de suas origens se confundirem com a própria formação da personalidade e da religiosidade do povo brasileiro, a história do Santuário ainda é desconhecida do grande público. Ignora-se, por exemplo, a importância da migração para o interior do Brasil, da fé popular no Bom Jesus de Matosinhos, oriunda do norte de Portugal, fundamentada também em duas lendas que invocam a origem dessa devoção, a primeira das quais remonta à época em que a Península Ibérica era ainda dominada pelo Império Romano e a segunda já por volta do século II.
Com o filme “O Ermitão”, teremos a oportunidade de resgatar este e outros aspectos de nosso passado, mostrando às gerações atuais e futuras onde, quando e como tudo começou, o que certamente contribuirá para despertar o interesse em preservar tanto a nossa história como o legado que nos foi deixado.
Com o roteiro lastreado em três anos de pesquisas detalhadas nos arquivos da Diocese de Mariana e do Arquivo Público de Minas Gerais, entre outras instituições, o filme destaca o arrojo lusitano no desbravamento do Brasil-Colónia e acentua a importância do ermitão português, Feliciano Mendes, na história do Brasil.
Para tanto, conjuga ação, aventura, drama e suspense, elementos que se misturam e se completam num filme cujo projeto de produção possui características que se espelham no próprio Ermitão, buscando ajuda desinteressada, juntando esforços para construir algo que fique na História.
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