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MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DE CARLOS MORAIS DOS SANTOS PARA DETH HAAK - DIÁLOGO ENTRE POETAS SOBRE: "INDEPENDÊNCIA, DE QUÊ MESMO, HEIMMM?"

Com a devida vénia e créditos, aqui reproduzimos a intervenção cívica que a nossa amiga, confreira e Membro do nosso "Conselho Editorial/Redatorial, a poetisa brasileira Deth Haak, desassombradamente escreveu a propósito do dia 7 de Setrembro da Independência do Brasil, com o título "Independência, de quê mesmo, Heimmm?" no seu Blog "NOTAS VERSEJADAS" - http://www.blogger.com/goog_174988172
- Blog nosso parceiro que acompanhamos e incluímos na lista dos Blogues e Sítios que recomemdamos, aqui, neste nosso CULTURAS E AFETOS LUSÓFONOS - 
e dos comentários que a respeito do tema abordado por Deth Haak, deixámos no seu "NOTAS VERSEJADAS".  

Porque a temática vem muito a propósito e se pode relacionar qualquer da maioria dos países do mundo, face ao aumento de cada vez mais complexas e variadas ameaças que atormentam mesmo muitas ditas democracias e porevoluções negativascom o porque a publicação de Deth Haak e os nossos comentários acabaram por revestir a forma de um instigante diálogo, aqui desse "diálogo", reproduzimos, uma parte das palavras de Deth Haak e um pouco mais das nossas próprias em mais um poema nosso também apropriado ao tema. 

PORQUE É TEMPO DE DESPERTARMOS, DESPERTEMOS, POIS, E INCOMEDEMOS, QUEM SE DISPONHA A INCOMODAR-SE POSITIVA E CIVICAMENTE, ABRINDO-NOS UNS AOS OUTROS AS NOSSAS CONSCIÊNCIAS DE CIDADANIA FRATERNAL, SOLIDÁRIA, PLANETÁRIA.  












Querida amiga e confrade "Poetisa dos ventos, Deth Haak,
Bençãos! Saravá, poeta! Felicitações pelo brilho de sempre e que, mais uma vez, agora colocou no que escreveu sobre "Independência", palavras que se podem, infelizmente aplicar ao Brasil, como a Portugal, como, infelizmente à maior parte das nações deste mundo imundo, em que as excepções só confirmam a existência das desumanas regras, egoísmos, comportamentos, incompetências e psicoses criminosas, enfim. Bem Hajas Poeta!!!

Assim como Vc, deveriam ser os poetas, portadores da Beleza da palavra, quando é lírica, mas da Força e do Vigor da palavra quando a palavra de flor deve virar arma, para ser cívica, humana - Civitas Humanitas, ou épica quando tem de enaltecer aqueles - pessoas e fatos - "que por atos valorosos se vão da lei da morte libertando" - como dizia o génio Camões.

A poesia e os poetas que não exprimam estas facetas da vida - lembrando o passado, iluminando o presente, ou refletindo o futuro -  são apenas e ainda caminheiros de primeira caminhada, em uma longa estrada - a da poesia - que se ficam, muitas vezes, apenas por uma parte desse caminho (mesmo talentosos que sejam) para poderem continua-lo. Porque a poesia é, desde a origem da palavra, a forma mais lúcida e corajosa de revelar a alma humana. Nós, os da cultura chamada de ocidental, não podemos esquecer o que os Gregos da Antiguidade nos legaram e ao mundo sobre o valor da poesia. Assim como os grandes poetas de todas as grandes e antigas outras culturas.

A poesia, para se cumprir na totalidade da sua missão, tem de exprimir antes e melhor que qualquer outra forma de palavra, a síntese do belo, do bem e do justo. Não pode ficar indiferente aos dramas, às angústias e sofrimentos do seu tempo, porque a poesia é, também, uma forma de Amor e de Amar, uma doação aos outros. A poesia é o facho luminoso do espírito humano que deve ir sempra na frente, adiante, para iluminar com a palavra poética o caminho da vida. Esse caminho é interminável porque é eterno e só se pode fazer com coragem e perseverança, desnudando sem medo e sem falso pudor, tanto o próprio poeta como a vida, revelando o que, sem a palavra poética é velado.

Tantas vezes o poeta tem de desvendar, do passado, do presente e do futuro, o que só a palavra poética pode fazer porque desnuda. É oportuno e adequado lembrar aqui e agora a frase que embora tenha sido aplicada a outro contexto ficional, dizia o Grande escritor português Eça de Queiroz, no sub título da sua obra "A Relíquia" (1887): "Sobre a nudez forte da verdade – o manto diáfano da fantasia".

É longa e interminável a estrada e o caminho da poesia, por isso é preciso Força, Beleza, Vigor, Coragem, Verdade, Visão, Realidade e Sonho, Frontalidade e Destemor, e não ficar pelo caminho, porque, como disse o Grande Poeta espanhol de Sevilha, António Machado (1875-1939):

"Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace el camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar"

E a propósito do seu belo texto e poema acróstico – “Pária, Amada Brasil” – ocorre-me dizer, enaltecendo, que convém a todos nós lembrar que as nossas palavras “Pátria”, “Justiça”, como “Terra-Mãe” são femininas, no género como nos símbolos, e porque e como é nos ventres femininos que se gera e se forma toda a vida, bem faria às consciências dos homens pensarem naquelas palavras, como “Mátria”, “Fátria”, “Civitas”, “Humanitas”, etc.
E, já agora, e para homenagear o valor e a coragem da palavra da minha Querida Amiga e Confrade, Deth Haak - A Poetisa dos Ventos, permito-me acrescentar algumas minhas palavras poéticas a respeito dos temas que Deth aqui me suscitou comentar, enaltecendo o seu labor cívico:

PELA PAZ E PELA VIDA

Faz da palavra, pela vida,
a arma que não desarma,
A tua voz erguida !
Passa a tua palavra que é de ouro,
não fiques no silêncio e na apatia,
ergue a tua voz num grande coro,
contra a injustiça, pela cidadania,
por uma política com decoro !
milita pela paz, contra a fome e a pobreza,
alia-te ao exército dos defensores da natureza
serás ouvido, enfim, porque tua palavra é de ouro !

O SILÊNCIO E A PALAVRA EXATA
“O LOGOS”


A palavra será de ouro
Quando é justa e perfeita
Mas o silêncio é sepulcral
Quando é de mau agouro
Ou quando o silêncio enjeita
A palavra sagrada e lustral

O silêncio será a eloquência
Do indizível, quando se manifesta
Por valorosas e justas acções
E por nobres pensamentos
Mas o silêncio não cala a ausência
Da coragem que se empresta
Aos justos deveres sem omissões
Nos grandes e oportunos momentos

Dizem: “Palavras as leva o vento”
Quando não têm força e vigor
Mas quando transmitem ideias
E carregam elevado sentimento
São tão eternas como o amor
E são a luz com que incendeias
A força do audaz pensamento
Na luta por um mundo melhor

A palavra é sempre uma arma
Indestrutível como a vida
Podem morrer muitos seres
Mas a palavra não desarma
Sobrevive à morte sofrida
Faz história e tem poderes
Que a eterniza invencida

A palavra é luz e claridade:
Quando clama pela verdade
Enaltece o bem da humanidade
Defende o direito à liberdade
Luta pela merecida igualdade
Mobiliza o amor da fraternidade
Une a riqueza natural da diversidade
Cultiva a grandeza da solidariedade !

Mas Se o silêncio não for de ouro
E se a palavra não for de prata
Se, calar, for demissão e não decoro
Se a palavra, feita punhal, fere e mata
Então, Que se calem as vozes loucas
Que se condenem as demissões oucas
E se forje, feita de metais puros e duros
A palavra Justa e Perfeita – a “Palavra Exata”

E construamos uma Nova Univer-Cidade
Onde se aprenda essa “Palavra Perdida”
Como superior ciência da Humanidade
Que é o AMOR por tudo essencial à Vida  
Ciência e Arte do Ser, Estar, e Fazer a Bondade  

E que estudemos como eternos aprendizes
Nessas Novas Univer-Cidades mais completas
Tudo aquilo quanto até ao fundo das puras raízes 
Os maiores sábios, filósofos, artistas e poetas,
Mestres arquitectos, engenheiros e construtores
Doutos de Letras, Artes e Ciências de todos os países
Nos ajudem a descobrir a Luz e a Beleza dos Amores
Da Força da Humanidade em todos os seus matizes
Se Unindo em Universal Arco-Íris em todas as cores  ! 
_______________________________


A propósito, ocorre-me, ainda, a lembrança de deixar aqui apenas algumas partes do belo e despertadorr
poema do grande poeta andaluz Rafael Aberti, na
Balada para los Poetas Andaluces de Hoy
                               (Rafael Alberti)

¿Qué cantan los poetas andaluces de ahora?
¿Qué miran los poetas andaluces de ahora?
¿Qué sienten los poetas andaluces de ahora?
.... 
¿No habrá ya quien responda a la voz del poeta?
¿Quién mire al corazón sin muros del poeta?
¿Tantas cosas han muerto que no hay más que el poeta?

Cantad alto. Oiréis que oyen otros oídos.
Mirad alto. Veréis que miran otros ojos.
Latid alto. Sabréis que palpita otra sangre.

No es más hondo el poeta en su oscuro subsuelo.
encerrado. Su canto asciende a más profundo
cuando, abierto en el aire, ya es de todos los hombres
______________________
Um Grande e afetuoso abraço e um beijo com a minha admiração, Amiga
 
Carlos Morais dos Santos
Escritor, ensaísta, poeta, fotógrafo

Cônsul (Lisboa) da Ass. Intern. Poetas Del Mundo
Membro da Academia Portuguesa de Letras, Artes e Ciências
Membro da Sociedade Portuguesa de Geografia de Lisboa
Membro da Soc.Portuguesa de Estudos do Séc.XVIII
Membro da Liga Portuguesa de Direitos Humanos - Civitas
Membro da Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial sobre o Iraque
Membro da Avaaz Internacional (9 milhões), ONG independente pelos D.H. e pela defesa ecológica do planeta
Membro do IHG-Instituro Histórico Geográfico-RN-Brasil
S.PVA.-RN Sociedade dos Poetas Vivos e Afins-RN-Brasil 
_________________________________________________________

           









Poetisa Deth Haak


Independência, de quê mesmo, heimmmm?


Dependentes de melhor renda distribuída, 30% da população abaixo da linha de pobreza, dependentes da Educação que incide a precariedade mais que perversa aos mais pobres, dependentes de saúde que não consegue atender com qualidade e dignidade uma grande parte da população, que muitas vezes não tem condições sequer de marcar uma consulta ou quando consegue em muitos casos demora meses para sua efetivação, mas dependentes...
Da cega justiça extremamente morosa e de difícil acesso para os mais pobres, aplicando penas aos ladrões de galinha e absolvendo os saqueadores do erário publico, com defensorias públicas ainda bastante insuficientes e com inúmeros privilégios para quem tem dinheiro...

A faixa cobrindo-lhe os olhos significava imparcialidade: ela não via diferença entre as partes em litígio, fossem ricos ou pobres, poderosos ou humildes, grandes ou pequenos. Suas decisões, justas e prudentes, não eram fundamentadas na personalidade, nas qualidades ou no poder das pessoas, mas na sabedoria das leis. Hoje, mantida ainda a venda, pretende-se conferir à estátua de Diké a imagem de uma Justiça que, cega, concede a cada, um o que é seu sem conhecer o litigante. Imparcial, não distingue o sábio do analfabeto; o detentor do poder do desamparado; o forte do fraco; o maltrapilho do abastado. A todos, aplica o reto Direito.

A história diz que ela foi exilada na constelação de Virgem mas foi trazida de volta à Terra para corrigir as injustiças dos homens que começaram a acontecer.
Mais tarde, em Roma, a mulher passou a ser a deusa Iustitia (ou Justitia) , de olhos vendados, que, com as duas mãos, sustentava uma balança, já com o fiel ao meio. Para os romanos, a Iustitia personifica a Justiça. Ela tem os olhos vendados(para ouvir bem) e segura a balança com as mãos (o que significa ter uma atitude bem firme). Distribuía a justiça por meio da balança que segurava com as duas mãos. Ela ficava de pé e tinha os olhos vendados; dizia (declarava) o direito (jus) quando o fiel (lingueta da balança indicadora de equilíbrio) estava completamente vertical.
Isso nos mostra o contraste entre o gênio prático dos romanos e a sabedoria teórica dos gregos; vale a pena relembrar que a influência de nosso direito é romana.
O Brasil precisa rever esse contexto!

O Brasil se tornou Independente e o povo mais pobre sequer acompanhou ou entendeu o significado da "INDEPENDÊNCIA !" A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi à camada que mais se beneficiou.
E continua se beneficiando, basta rever os sobrenomes que ocupam os quadros do Senado Federal, Congresso Nacional, Governo nas Capitais...

Os grandes latifundiários decidindo os destinos da nação, não mudaram nada! “ Temo no próximo ano, dia Sete de Setembro dia da Independência do Brasil , não nas margens do Ipiranga, mais daqui do Rio Grande do Norte cotovelo do Brasil, na linha do equador ter que voltar a gritar, não como D. Pedro I, Independência ou morte, pois o meu povo, já morre sem sáude , sem educação de fome e de sede, e sim como brasileira " Acorda Brasil" !


Independência, de que ????

P - Pessoal, não é lorota o que escrevo!
A - A atividade política que presumo
T - tece o vilipêndio no aparentar coeso;
R -  razão intrínseca no ser humano:
I  -  Iludir as partes, na premissa que vejo
A - Aqueles que nos humilha até no sono...

A -  A natureza disfarçada de muitos
M - molda os formatos da realidade,
A -  afetando a memória dos ilusos
D - dimanando a burrocracia é verdade;
A - anarquistas, a conduzir os exclusos!

B - brava gente, prenhe de mistérios
R - reaja a desigualdade que nos assola
A - arquitetemos o extermínio dos deletérios
S - surrupiadores, que ao Povo doa esmola;
I  - impunes das leis, que em seus ministérios
L - laminam a espada de Dâmocles!
    
Por Deth Haak
“A Poetisa dos Ventos”
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins-RN
Cônsul Poeta Del Mundo – PN
Embaixadora Universal da Paz
“Que país é este
Que junta milhões numa marcha gay,
Outros milhões numa marcha evangélica,
Muitas centenas numa marcha a favor da maconha,
Mas que não se mobiliza contra a corrupção?”
Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País, em (07/07/2011)

 

        

3 comentários:

  1. A pedido da querida Amiga, a poetisa Deth Haak, posto, por ela, o comentário que tentou inserir mas, por razões que desconheço não conseguiu.

    "Bênçãos poeta! Deveras emocionada, grata pelo tão elucidativo comentário. Sim estou escrevendo neste momento sobre Cásar Vallejo, para Afred Asis- Beijos e muito agradecida pela comunhão do poeta. Deth Haak " A Poetisa dos Ventos"

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  2. Bênçãos poeta , testando porque não consigo postar aqui. Beijos

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