Este é considerado o mais autêntico retrato do poeta, cujo original,
que se perdeu, foi pintado ainda em sua vida.
Luís Vaz de Camões (Lisboa[?], c. 1524 — Lisboa, 10 de junho de 1580) foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.
Luís Vaz de Camões, o grande poeta do classicismo português, é autor de inúmeras obras líricas e épicas, peças teatrais e sonetos. A mais conhecida de suas criações é o poema épico “Os Lusíadas”, que enaltece os descobrimentos portugueses, concluído provavelmente no ano 1556. O escritor faleceu no dia 10 de junho de 1580.
A professora de História Contemporânea da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Conceição Meireles, diz que “Camões representava justamente o gênio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial”.
Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.
Os Lusíadas, Ed. De 1572
As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.
.....
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte
Os Lusíadas, Canto I
Os Lusíadas é, assim, não só história e apologia, não só "engenho e arte", mas uma crítica de costumes, um ditado ético, um complexo e por vezes contraditório programa político, e uma promessa de futuro melhor, um futuro que jamais foi sonhado para qualquer povo. No poema, grandes figuras da Antiguidade aparecem ofuscadas diante do que realizaram e realizariam os varões de Portugal. Os portugueses tornar-se-ão divinos não só pela fortaleza de ânimo, pela coragem física diante do inimigo, mas pelo exercício das mais altas virtudes. Para Camões os lusos estavam destinados a substituir a fama dos Antigos porque as suas proezas os excediam. Nem a veneração à Antiguidade que o poeta nutria foi capaz de sobrepujar a sua conceção dos portugueses como heróis sublimes:
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram: Cesse tudo o que a Musa antígua canta, Que outro valor mais alto se alevanta
Os Lusíadas, Canto I
|
|
Os dez cantos do poema somam 1 102 estrofes num total de 8 816 versos decassílabos, empregando a oitava rima (abababcc). Depois de uma introdução, uma invocação e uma dedicatória ao rei Dom Sebastião, inicia a ação, que funde mitos e factos históricos. Vasco da Gama, navegando pela costa da África, é observado pela assembleia dos deuses clássicos, que discutem o destino da expedição, a qual é protegida por Vénus e atacada por Baco. Descansando por alguns dias em Melinde, a pedido do rei local Vasco da Gama narra toda a história portuguesa, desde as suas origens até à viagem que empreendem. Os cantos III, IV e V contêm algumas das melhores passagens de todo o épico: o episódio de Inês de Castro, que se torna um símbolo de amor e morte, a Batalha de Aljubarrota, a visão de Dom Manuel I, a descrição do fogo de santelmo, a história do gigante Adamastor. De volta ao navio, o poeta aproveita as horas de folga para narrar a história dos Doze de Inglaterra, enquanto Baco convoca os deuses marítimos para que destruam a frota portuguesa. Vénus intervém e os navios conseguem alcançar Calecute, na Índia. Lá, Paulo da Gama recebe os representantes do rei e explica o significado dos estandartes que adornam a nau capitânia. Na viagem de volta os marinheiros desfrutam da ilha para eles criada por Vénus, recompensando-os as ninfas com seus favores. Uma delas canta o futuro glorioso de Portugal e a cena encerra com uma descrição do universo feita por Tétis e Vasco da Gama. Em seguida, a viagem prossegue para casa.
Olhai que há tanto tempo que, cantando
O vosso Tejo e os vossos lusitanos,
A Fortuna me traz peregrinando,
Novos trabalhos vendo e novos danos:
.....
A troco dos descansos que esperava,
Das capelas de louro que me honrassem,
Trabalhos nunca usados me inventaram,
Com que em tão duro estado me deitaram
.....
Vede, Ninfas, que engenhos de senhores
O vosso Tejo cria valerosos,
Que assim sabem prezar, com tais favores,
A quem os faz, cantando, gloriosos!"
Os Lusíadas, Canto VII
Retrato Pintado em Goa em 1581
Rimas
Capa da primeira edição das Rimas, de 1595
.
A obra lírica de Camões, dispersa em manuscritos, foi reunida e publicada postumamente em 1595 com o título de Rimas. Ao longo do século XVII, o crescente prestígio do seu épico contribuiu para elevar ainda mais o apreço por estas outras poesias. A coletânea compreende redondilhas, odes, glosas, cantigas, voltas ou variações, sextilhas, sonetos, elegias, écoglas e outras estâncias pequenas. A sua poesia lírica procede de várias fontes distintas: os sonetos seguem em geral o estilo italiano derivado de Petrarca, as canções tomaram o modelo de Petrarca e de Pietro Bembo. Nas odes verifica-se a influência da poesia trovadoresca de cavalaria e da poesia clássica, mas com um estilo mais refinado; nas sextilhas aparece clara a influência provençal; nas redondilhas expandiu a forma, aprofundou o lirismo e introduziu uma temática, trabalhada em antíteses e paradoxos, desconhecida na antiga tradição das cantigas de amigo, e as elegias são bastante classicistas. As suas estâncias seguem um estilo epistolar, com temas moralizantes. A écoglas são peças perfeitas do género pastoral, derivado de Virgílio e dos italianos. Em muitos pontos de sua lírica também foi detectada a influência da poesia espanhola de Garcilaso de la Vega, Jorge de Montemor, Juan Boscán, Gregorio Silvestre e vários outros nomes, conforme apontou seu comentador Faria e Sousa.
O amor e a mulher
o amor camoniano, como expresso nas suas obras, é, por regra, um amor idealizado que não chega a vias de facto e se expressa no plano da abstração e da arte. Contudo, é um amor preso no dualismo, é um amor que, se por um lado ilumina a mente, gera a poesia e enobrece o espírito, se o aproxima do divino, do belo, do eterno, do puro e do maravilhoso, é também um amor que tortura e escraviza pela impossibilidade de ignorar o desejo de posse da amada e as urgências da carne. Queixou-se o poeta inúmeras vezes, amargamente, da tirania desses amores impossíveis, chorou as distâncias, as despedidas, a saudade, a falta de reciprocidade, e a impalpabilidade dos nobres frutos que produz. Tome-se como exemplo um soneto muito conhecido:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo amor? |
Nem sempre, porém, o amor lhe foi um drama, e o poeta foi capaz de expressar o seu lado puramente jubiloso e tranquilo, tocando, como observou Joaquim Nabuco, o cerne de simplicidade do sentimento. Como exemplo, deu o seguinte soneto:
Página da edição de 1616 das Rimas,
com o início do poema Cabellos d'ouro
Comédias
O conteúdo geral de suas obras para o palco combina, da mesma forma que n'Os Lusíadas, o nacionalismo e a inspiração clássica. A sua produção neste campo se resume em três obras, todas no género da comédia e no formato de auto: El-Rei Seleuco, Filodemo e Anfitriões. A atribuição do El-Rei Seleuco a Camões, porém, é controversa.
Símbolo nacional português
no Bairro Alto, em Lisboa.
Tendo influenciado a evolução da literatura portuguesa desde o século XVII, Camões continua a ser uma referência para muitos escritores contemporâneos, tanto em termos de forma e conteúdo como se tornando ele mesmo um personagem em outras produções literárias e dramatúrgicas. Vasco Graça Moura considera-o o maior vulto de toda a história portuguesa, por ter sido o fundador da língua portuguesa moderna, por ter como ninguém compreendido as grandes tendências do seu tempo, e por ter conseguido dar forma, através da palavra, a um senso de identidade nacional e erguer-se à condição de símbolo dessa identidade, transmitindo uma mensagem que se mantém viva e atual. Como afirmou Ramos,
"O nome do poeta surge como um símbolo da união do mundo lusófono...
Túmulo de Camões No Mosteiro dos Gerónimos Lisboa
PODER-SE-IA AFIRMAR SOBRE CAMÕES QUE SE NÃO TIVESSE SIDO O MAIOR ÉPICO TERIA SIDO O MAIOR LÍRICO DA POESIA DE LÍNGUA PORTUGUESA E UM DOS MAIORES GÉNIOS DA LIETRATURA OCIDENTAL !
Esta data também celebra a importância do povo português e das inúmeras comunidades intercontinentais que falam a língua portuguesa.
O Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, escolheu a cidade de Castelo Branco para acolher as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorrem a 10 de Junho de 2011.
Castelo Branco é capital de Distrito, situando-se na Beira Baixa, com aproximadamente 30.649 habitantes. É um dos maiores municípios com 1.438,16 km² de área e 53.909 habitantes (informação de 2008). O município está limitado pelo Fundão a norte, por Idanha-a-Nova a leste, pela Espanha a sul, por Vila Velha de Ródão a sudoeste e por Proença-a-Nova e Oleiros, a oeste.
O dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, é um feriado, comemorado no dia da morte de Luís de Camões, dedicado a todos os portugueses e a todos os heróis e figuras importantes nacionais.
DISCURSO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA, PROF. DR.ANÍBAL CAVACO SILVA, SOBRE O DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS, EM CASTELO BRANCO, NO DIA 10 DE JUNHO DE 2011
CLIQUE EM:
Compilação e Composição
Carlos Morais dos Santos
Fontes: várias fontes da Internet,
inclusivé: Instituto Camões, Wikipedia, Youtube
e Site da Presidência da República Portuguesa
QUE POSTAGEM PERFEITA!
ResponderExcluirPARABÉNS POR ESTE E OUTROS DIAS DO LINDO E AMADO PORTUGAL.
BJS.
L.HELENA
NATAL/RN-BRASIL
CAMÕES E LÍNGUA PORTUGUESA
ResponderExcluirPalestra apresentada em Prosa e Versos Acrósticos
Palestrante:
Profª Sílvia de Lourdes Araújo Motta.
Cônsul-Poeta Del Mundo Escritora, Árcade, Elista,
Poeta-Sonetista-Trovadora, Parceira-Assessora, Professora-Doutora em Filosofia Universal - Ph.I. Philósofo Imortal/Membro Fundadora e Vitalícia
à Cadeira número 02 da Academia de Letras do Brasil.
De 21-09-2010 a 23-08-2011, Presidente pro tempore da Academia de Letras do Brasil-Seção Estadual de Minas Gerais. Embaixadora Universal da Paz/França e Suissa.
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P R O G R A M A
APRESENTAÇÃO
EM VERSOS ACRÓSTICOS.
PRIMEIRA PARTE:
LUÍS VAZ DE CAMÕES
1-INFÂNCIA E JUVENTUDE
2-VIDA DE LUÍS DE CAMÕES
3-CAMÕES ÉPICO-OS LUSÍADAS
4-LÍRICA CAMONIANA
5-SONETISTA CLÁSSICO
6-OBRA E CONCLUSÃO
---------------------------------
SEGUNDA PARTE:
LÍNGUA PORTUGUESA
DE ONTEM E DE HOJE
7-LUÍS VAZ DE CAMÕES E A LÍNGUA PORTUGUESA-A LÍNGUA DE CAMÕES
8-LUSOFONIA
9-DIALETOS LUSÓFONOS
10-LÍNGUA PORTUGUESA-DIVULGAÇÃO
11-MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA-SÃO PAULO
12-CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA
13-JURAMENTOS FEITOS
14-CONCLUSÃO
---***---
SAUDAÇÃO INICIAL
ResponderExcluir1-Exmo Sr.. Dr. Marco Aurélio Baggio.
Mui digno Presidente da Arcádia de Minas Gerais;
2-Exmo Sr. Dr. Otacílio Ferreira Cristo, integrante do Consulado de Portugal, por mais de 50 anos;
3-Árcade Engenheiro Dr. Eugênio Ferraz, empossado à Cadeira 37, nesta data;
4-Profa. Maria de Lourdes Ramalho, representante das Comunidades Portuguesas em 8 países, Presidenta do Elos Cle de Belo Horizonte, filiado ao Elos Internacional da Comunidade Lusíada;
5-Autoridades Presentes,
Presidentes de entidades literoculturais;
6-Escritores,Trovadores, Convidados e Amigos
7-Senhoras, Senhores,
---------------------------------
INTRODUÇÃO
ResponderExcluirTROVADORA
TROVA Nº 1:
Abrem-se de par em par
as portas de nossa Arcádia
para com prazer saudar
a todos que a prestigia.
TROVA Nº 2:
Nesta tarde alvissareira
plena de graças infindas:
trago a cultura mineira, e
para todos, boas vindas.
TROVA 03:
Sejam bem-vindos Senhores,
Autoridades presentes,
Companheiros escritores,
Convidados e Assistentes.
TROVA 4:
Olhando para a Bandeira
peço atenção, por favor,
à nossa Nação inteira,
Progresso, Ordem, Amor.
TROVA 5:
Defendendo a LIBERDADE
entre os brios nacionais,
com Paz, Bravura e Lealdade
saudamos Minas Gerais.
TROVA 6:
Salve a Bandeira querida
do Clube que é Brasileiro;
Língua Pátria defendida
é Portuguesa, em primeiro.
A ANELCA, hoje vem trazer,
sua presença marcante
Mauro Morais, que prazer,
Boas vindas, PRESIDENTE!
Trova 08-
Na pessoa de nossa querida
Conceção Piló,
Árcade-Sócia-Benemérita presente,
Cumprimentos todas as senhoras
Senhores e jovens presentes,
Cumprimentamos Conceição,
do Palácio, a Curadora
que fez com seu coração
à Portugal...Oração.
TROVA 9:
Nosso Clube Brasileiro
que é de Língua Portuguesa
faz defesa, por inteiro
do idioma, com certeza.
TROVA 7:
Cumprimentos de alegria
e gratidão, com certeza,
nesta Festa de Poesia
à Irmandade Portuguesa.
---------------------------------
CAMÕES E A LÍNGUA PORTUGUESA
ResponderExcluirAPRESENTAÇÃO EM VERSOS ACRÓSTICOS.
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PRIMEIRA PARTE:
LUÍS VAZ DE CAMÕES
1-INFÂNCIA E JUVENTUDE
I-Inúmeras informações contradizem o local do
N-Nascimento do POETA Luís Vaz de CAMÕES:
F-Filho de Simão Vaz de Camões e Ana Sá e Macedo
Â-Ainda, trineto do Trovador Vasco Pires de Camões,
N-No parentesco,com o Navegador Vasco da Gama.
C-Conquistou fama de Poeta e feitio altivo. Teria
I-Importantes estudos em Lisboa e sem os registros,
A-A única Universidade de Portugal, em Coimbra.
-
E-Em 1549, soldado militar, em Ceuta(Marrocos),num cerco,
-
J-Jovem, ainda, teve um dos olhos vazados por
U-Uma seta dos Mouros “pela fúria de Marte.”
V-Voltou para Lisboa em 1551(conta na Elegia)
E-E teve vida boêmia, com inúmeros amores.
N-Não há fundamento documental, mas em 1552,
T-Teve sua prisão, no Dia de Corpus Christi;
U-Uma Carta de Perdão, enviou-lhe para o Oriente,
D-Deu-lhe passagem para Guerra, em 1553,
E-Em Armada de Fernão Álvares Cabral.
2-VIDA DE LUÍS DE CAMÕES
ResponderExcluir-
V-Vários problemas, aparentemente insolúveis,
I-Indicados pela distância temporal e ausência
D-De dados confiáveis e até pela sua grandiosidade,
A-A Biografia e Obra de Camões exigem inteligência
-
D-Dos Historiadores e Teóricos da Literatura,
E-Entre outros,Teófilo Braga,Hernani Ciodad e
-
L-Líderes como Prof. Mendes dos Remédios, afirmam
U-Um local de nascimento:Lisboa-Portugal,em1524;
Í-Indicam também outras datas entre 1517 e 1525;
S-Sá Carneiro(1524);em Carlos Anastácio, local:Coimbra.
-
D-Do retrato vivo da Renascença, vê-se,
E-Em século XVI, o CLASSICISMO PORTUGUÊS.
-
C-Com o sopro ÉPICO de CAMÕES e João de Barros,
A-A própria expansão marítima portuguesa alargou,
M-Muito mais, a marca do espírito renascentista.
Õ-O Dia DEZ de JUNHO/1580, marcou o passamento
E-Especial, de Camões, com restos mortais em Lisboa:
S-Sinalizada 1ª edição de “Os Lusíadas”, em 1572.
[...]
Os restos mortais de Camões repousam perto do Convento de Santana. A Companhia dos Cortesãos pagou as despesas do seu funeral. Pode-se ler agora, no lugar onde descansa para a eternidade uma lápide mandada fazer por D. Gonçalo Coutinho:
"Aqui jaz Luís Vaz de Camões, PRÍNCIPE DOS POETAS DO SEU TEMPO. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu."
Na vida do autor ,há uma obra de valor inigualável, "Os Lusíadas". Faleceu em casa, vítima de peste... Mas quem é Camões afinal?
Que obra é essa, aplaudida até por Sua Majestade, El-Rei D. Sebastião?[...]
-
3-CAMÕES ÉPICO-“OS LUSÍADAS”
ResponderExcluir-
C-Camões escreveu em Goa, sua “Cidade Madrasta”
A-A GRANDE PARTE DE SUA Obra ÉPICA,
M-Mas, em Macau continuou os imortais escritos:
Õ-“Os Lusíadas”... Contam que ele naufragou,
E-E, de forma heróica, salvou o manuscrito
S-Sabe-se que no naufrágio, morreu a amada Dinamene.
(Explicação dada no soneto “Alma minha gentil que te partiste”)
-(Estrofe 128 do canto X-Lusíadas)
-
É-Em 1568, voltou para Ilha de Moçambique…
P-Passados dois anos, pobre, dependia dos amigos,
I-Incomparáveis 1102 estrofes, narram em oitavas,
C-Com ritmo heróico, com nas sílabas: 4ª e na 10ª;
O-Os Lusíadas tem 8.816 versos decassílabos.
-
O-Orgulho do passado português glorioso,
S-Serve de consolidação presente no mundo!
-
L-Lusíadas são Salmos do Imigrante Português,
U-Uma linha Mestra da Epopéia dos ancestrais,
S-Senhores Lusíadas. Obra forte, significante,
Í-Inigualável, em que Camões, entre imortais,
A-Apresenta e enaltece os sentimentos de um povo
D-De corajosas e plenas lições dos Descobrimentos;
A-À Cultura universal, mostra com profundidade
S-Sabedoria e imortalidade entre as Nações.
----------------------------------------------
VELHO DO RESTELO-
ResponderExcluirCENÁRIO AXIOTELEOLÓGICO
DE CAMÕES
Acróstico-nº 704
Por Sílvia Araújo Motta
V-Velho do Restelo é uma alusão histórica.
E-É um personagem criado em “Os Lusíadas”.
L-Luís Vaz de Camões cita-o no Canto IV...
H-Homem Velho que representa os pessimistas,
O-Os que não acreditavam nos Descobrimentos...
-
D-De característica filosófica e sociológica,
O-O ensinamento flui, compacto e poético.
R-Retomado com cuidado desde o início,
E-Em criação de exaltação à razão...
S-São acontecimentos previstos no sacrifício...
T-Tantas lamentações à quimera das navegações...
E-Enfim, as palavras profetizadas por Camões
L-Lograram aclamar Vasco da Gama que voltou.
O-O Humanismo aplica os valores deontológicos.
4-LÍRICA CAMONIANA
ResponderExcluir-
L-Lírica de Camões apresenta duas vertentes:
Í-Inconfundíveis; a tradicional constituída de Tercetos,
R-Redondilhas,Sextinas,Elegias, Éclogas,Vilancetes,
I-Inúmeros Motes, Glosas,Odes,Cantigas,Trovas,
C-Característica da Literatura Portuguesa,
A-À representação da chamada “medida velha.”
-
C-Clássica é a forma do soneto de Petrarca
A-Assinalada pela linhagem lusitana,
M-Maravilhosa que enriquece e demarca
O-O engenho e a arte que o vernáculo domina;
N-Na sensibilidade dos temas e imagens criadas,
I-Incomparável autor de jóias literárias,
A-A POESIA Camoniana revela experi~encia vivida,
N-na guerra, no exílio, na prisão, na miséria, no
A-Amor, no abandono á luz de Cultura sólida:
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AMOR –DUETO CAMONIANO
ResponderExcluirAcróstico nº 781
Por Sílvia Araújo Motta
A-“Amor é um fogo que arde sem se ver...”
M-Mas se é um sofrer, não amar é sofrer mais...
O-O “Amor é dor que desatina sem doer...”
R-Reconhecido punhal que tem dois gumes fatais.
A-Amor verdadeiro compreende fraquezas.
M-Manifesta por palavras e obras, sem justificá-las.
O-O amor valoriza qualidades, com certeza,
R-Reconhece, respeita, aceita, sem lisonjeá-las.
A-Amor constrói e edifica a paz.
M-Mas o ódio destrói o sabor e o cheiro...
O-O que semeia lealdade torna-se capaz de
R-Recolher o amor que a felicidade traz.
A-Amor no tear da Sabedoria,
M-Mais tece a lição da boa messe,
O-o amor embaraça a hipocrisia,
R-Reconhece o homem que cresce.
A-Amor é escolha, é opção,
M-Mais do que perdão traz,
O-O amor na fraterna doação,
R-Recusa-se ao bastão de Satanás.
A-Amor tem íntimas formas
M-Materno, fraterno, filial...
O-A amor também tem normas
R-Revelação carnal, sexual.
A-Amor ensina a perdoar,
M-Mas ter liberdade e estima,
O-O Dom sabe colocar
R-Reciprocidade acima.
A-Amor exige pureza,
M-Merece autenticidade,
O-O preço tem, com certeza:
R-Realiza-se na plenitude.
A-A luz-universalidade
M-Molda o amor universal,
O-O equilíbrio e a harmonia
R- Ressuscitam o ser total.
A-Amor conhece a Verdade,
M-Morre aos poucos, se traído,
O-Ao morrer, vê que a saudade
R-Retém o tempo vivido...
Belo Horizonte, 12 de outubro de 2006.
Nota:
a)Em “Os Lusíadas”, o gênio de Luís Vaz de Camões usa o vocábulo
AMOR e cuida de Vênus, a “amorosa estrela” e “deusa do amor, a diva mais dedicada aos Portugueses...”
Estância 85 do Canto VI (...)
“Mas já a amorosa estrela cintilava...)
b) Ao longo dos 8816 versos clássicos de “Os Lusíadas, Camões adotou adotou oitenta vezes a palavra AMOR, com vária plástica semântica.
c) A principal causa dos sonetos de Camões é a dialética AMOR E DOR.
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ACRÓSTICO COMPOSTO POR CAMÕES
ResponderExcluirTão antigo quanto a própria poesia, o acróstico chegou a ser praticado por CAMÕES, no soneto CCIX, cujo primeiro verso é "Vencido está de amor meu pensamento". «Luís de Camões, poeta bem conhecido, tendo 18 anos, namorou Catarina de Ataíde, e principiou a inclinação em 79 ou 20 de Abril, do ano de 1542, em sexta-feira da semana santa, indo ela à igreja das Chagas de Lisboa, onde o poeta se achava. A esta senhora dedicou muitas das suas obras, e ainda que com diferentes nomes é a mesma de que fala repetidas vezes. Foi depois dama da rainha D. Catarina, e continuando os amores com boa correspondência, mudou ela de objecto para os agrados de que Camões se queixa em suas composições. Por estes amores foi quatro vezes desterrado: uma de Coimbra, estando lá a corte para Lisboa; outra de Lisboa para Santarém; outra de Lisboa para a África; e finalmente de Lisboa para a Índia, donde voltou muito pobre, sendo já falecida D. Catarina, por quem tão cegamente se apaixonara.»
-----------------------------------------------
GLOSA DE CAMÕES
ResponderExcluirA este moto seu (acróstico):
A morte, pois que sou vosso,
não na quero, mas se vem,
[h]a-de ser todo meu bem.
Amor, que em meu pensamento
com tanta fé se fundou,
me tem dado um regimento
que, quando vir meu tormento,
me salve com cujo sou.
E com esta defensão,
com que tudo vencer posso,
diz a causa ao coração:
não tem em mim jurdição
A morte, pois que sou vosso.
Por exprimentar um dia
Amor se me achava forte
nesta fé, como dizia,
me convidou com a morte,
só por ver se a tomaria.
E, como ele seja a cousa
onde está todo o meu bem,
respondi-lhe (como quem
quer dizer mais, e não ousa):
não na quero, mas se vem...
Não disse mais, porque então
entendeu quanto me toca;
e se tinha dito o não,
muitas vezes diz a boca
o que nega o coração.
Toda a cousa defendida
em mais estima se tem:
por isso é cousa sabida
que perder por vós a vida
[h]a-de ser todo meu bem.
ORIGEM DOS ACRÓSTICOS
ResponderExcluirAcróstico-didático por Sílvia (de Lourdes) Araújo Motta(*)
O- O acróstico é uma poética composição
R- Rimada, na qual, livremente ou não,
I - Impõe um conjunto de letras iniciais
G- Garantidas mediais, cruzadas ou finais,
E- Em que a leitura vertical ou diagonal
M-Muitas vezes forma uma palavra ou frase.
D-Desde os Séculos V e VI, nos oráculos,
O-O grego Epicarmo já fazia acrósticos.
S- Surgia também nos epigramas funerais.
A -A frase “Jesus Cristo, Filho de Deus e Salvador”
C-Contém o mais célebre acróstico “ICHTHYS”
R-Realmente escrito no século IV : “PEIXE”
O-O maior símbolo místico do Cristianismo;
S-Sua autoria foi atribuída a Lactâncio e Eusébio.
T-Tantos, por Ênio-em Roma.Comodiano de Gaza,
I- Idade Média, e os feitos na poesia métrica latina.
C-Com Hinos na poesia inglesa de John Davies
O-Os adeptos portugueses :Camões, Garcia Rezende...
S-Sinal Acadêmico do Pe. Antônio de Oliveira, Edgar Pöe.
Belo Horizonte, 10 de fevereiro de 1985.
Notas(*):
1-Acróstico=Letras iniciais
Mesóstico=Letras mediais
Teléstico=Letras finais
Diacróstico=Iniciais e mediais.
2-Acrósticos podem ser: biográficos, autobiográficos, históricos,comemorativos,eróticos,humorísticos
filosóficos, líricos, psicológicos, Informáticos
didáticos, poéticos ou não,de despedida,
de boas-vindas, em forma de prece, etc...
3-A palavra grega para peixe é ICHTYS OU ICHTUS e as suas cinco letras são as do acróstico do Século IV “IESUS CHRISTUS THEOU YICUS SOTER”, o que quer dizer: Jesus Cristo Filho de Deus Salvador, correspondente ao título completo dado a Jesus.
4-(Voilà ce qu'en dit le Dictionnaire Hachette Multimédia 1997 (vous pouvez, bien-sûr, contrôler chez vous sur votre propre dico s'il est sérieux.) :
ICHTYS OU ICHTUS, MONOGRAMME qui désigne le CHRIST ; il est composé des initiales des mots grecs IESOUS CHRISTOS THÉOU YIOS (ou Uios) Sôter ("JÉSUS-CHRIST FILS DE DIEU SAUVEUR"), soit en Grec, IKHTHUS, mot qui signifie "POISSON" (les premiers chrétiens décoraient parfois les catacombes de la figure du poisson).
----------------------------------------------
5-SONETISTA CLÁSSICO
ResponderExcluir-
S-Sonetista retoma a Teoria do Devir:
O-“O que é, enquanto é, não é, porque muda,
N-Na explicação dada pelo filólogo Heráclito,
E-É a mudança contínua e profunda, de
T-Todas as coisas, tema da efemeridade,
I-Incerteza pelos pares mal e bem, choro e canto,
S-Saudosismo pelo mudar-se a cada dia...
T-Tudo muda e nada se faz mais como se fazia...
A-Alusão que acontece em tom pessimista.
-
C-Com versos decassílabos perfeitos,
L-Logo se avalia a técnica lingüística superior,
Á-As camadas fônicas e morfossintáticas,
S-Semânticas interpenetram-se com valor,
S-Sensibilidade aguçada, com criatividade
I-Imagética, sobre a realidade circundante,
C-Com brevidade facilitadora dos sonetos,
O-O exercício engenhoso das suas virtualidades
6-OBRA DE CAMÕES- CONCLUSÃO
ResponderExcluir-
O-Obra de Luís Vaz de Camões é constituída,
B-Basicamente de “Os Lusíadas” (1572:épico)
R-“Rimas” (poesia lírica). Em peças teatrais
A-Apresenta três: “Auto do Filodemo”
-
D-Dedicatória ao “El Rei Seleuco”, “Anfitriões”.
E-Algumas Cartas Familiares, com muitas lições.
-
C-Camões(nome que deriva do Solar dos Camões)
A-A posteriori CAMOS, no Vale do Minor,
M-Mais próximo de Baiona. Camões foi
Õ-“O Cavaleiro da Casa Real” nos Salões dos Paços,
E-Especialmente, apresentava-se para Senhores e Rei.
S-Sabe-se que é perfeitamente, possível, compreensível,
-
C-Conclusiva opinião de que ele tenha amado,
O-O trio de mulheres de excelente situação financeira,
N-Na sociedade: Dona Francisca de Aragão, Dona
C-Catarina de Athaíde e até a Infante Dona Maria.
L-Lutou para conquistar a aventura na história.
U-Um “boa-pinta”, charmoso, poeta e galanteador,
S-Soube conviver com a fortuna e depois na miséria,
Ã-A humildade da esmola, do seu escravo Jaú António.
O-O GÊNIO está na glória! É o maior Poeta da Língua Portuguesa.
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SEGUNDA PARTE:
ResponderExcluir-
LÍNGUA PORTUGUESA DE ONTEM E DE HOJE
7-LUÍS VAZ DE CAMÕES E A LÍNGUA PORTUGUESA-A LÍNGUA DE CAMÕES
-
L-Língua Portuguesa, a Língua de Camões é
U-Uma língua latina, do Grupo ibero-românico:
Í-Inclui algumas formas do castelhano, catalão, romeno, francês, italiano...
S-São inúmeros dialetos, subdialetos, falares e subfalares.
-
V-Vale ressaltar o dado da Academia Brasileira de Letras:
A-A Língua Portuguesa tem 356 mil unidades lexicais,
Z-Zelosamente, no Vocabulário Orotográfico da Língua Portuguesa.
-
D-Definida, a quinta língua nativa, mais falada no mundo, mas
E-É sem dúvida, a terceira mais falada no mundo ocidental.
......(6ª, adotada, como segunda língua oficial)
-
C-Considerado idioma oficial em oito países lusófonos:
A-Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau e Equatorial,
M-Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste(Lorosae), .....Portugal,
Õ-Onde há mais de duzentos e cinquenta milhões de falantes!
E-É falada também nos antigos territórios da Índia Portuguesa:
S-Simbor, Goa, Diu. Ilha de Angediva, Dadrá;
-
E-Entre outros territórios: Nagar-Aveli, Gogolá...
-
A-Além de ter estatuto oficial no Mercosul, União Européia, ....União Africana...
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L-Língua Portuguesa vem seguindo a evolução histórica,
Í-Internacionalmente, influenciada por vários idiomas...
N-No momento atual, o português, no mundo ocidental
G-Garante ser falado por mais de cem milhões de pessoas;
U-Uma situação com duas ortografias oficiais divergentes e .....como tal,
A-As manifestações propuseram o Acordo Ortográfico entre os .....países.
-
P-Pode-se afirmar que Camões é um Gênio Português,
O-O maior POETA da Língua Portuguesa em temas
R-Representativos da cosmovisão renascentista,
T-Textual, do contraditório, como por exemplo o AMOR pleno,
U-Um desconcerto do mundo, a forma existencialista
G-Garantida pela efermeridade, o neoplatonismo,
U-Uma integração final entre o Cristão e o Pagão,
E-Em clara antecipação do estilo BARROCO,
S-Seus elementos formais, com tons elevados,
A-Assumem um vocabulário contido e medido.
-
A-A harmonia simétrica das cosntruções;
-
L-Luís Vaz de Camões aplica expressões às
Í- Imagens que falam alto à sensibilidade,
N-Na sintaxe opulenta de exemplo, conhecimento,
G-Guardam hipérbatos, com frequência
U-Uma disposição adequada ao desenvolvimento lógico,
A-Atende à contenção coerente e emocional,
-
D-Do idealismo de Platão, como cristão culto,
E-Em sua época, reorientado na Idade Média,
-
C-Com os doutores da Igreja, S. Tomás de Aquino, Sto.
A-Agostinho, Camões concebe como um anjo, a
M-Mulher, que sublima e apura a alma do amante,
Õ-Ou como criatura divina que leva ao mundo das idéias.
E-Camões, com maestria e beleza cantante,
S-Soube expressar o universalismo do homem renascentista.
-
1925-O QUE É TROVADORISMO? - (Parte 14) - Entrevistada: Sílvia Araújo Motta
ResponderExcluirJCultural:O que é TROVADORISMO?
1-Nos séculos XII e XIII,
começou o Trovadorismo
e até mesmo no XXI,
Portugal pôs seu lirismo.
2-O movimento Poético
tinha o seu Compositor...
Demonstrava os dons artísticos
do excelente TROVADOR.
3-Trovadorismo, em verdade,
as Cantigas produziam,
para o JOGRAL, que em verdade,
sons do instrumento trazia.
4-Viola, Flauta, Alaúde,
instrumentos indicados
brindavam paz e saúde,
com TROVAS para os amados.
5-O Centro irradiador,
na Península Ibérica,
pôs no canto TROVADOR
Portugal/Espanha, a poética.
6-No Norte de Portugal,
onde o Trovador cantava,
era linda a Catedral
que a Galiza apresentava.
7-Santiago de Compostela,
em mil e setenta e cinco
atraía toda aquela
turma da TROVA, pressinto.
8-Iniciada a construção,
contratados os JOGRAIS,
faziam a animação,
divulgavam Catedrais.
9-Trovadores ambulantes,
sempre em festas das cidades
mostravam TROVAS cantantes
nos Castelos, de verdade.
10-Hoje JOGRAIS Trovadores
animam muitos torneios,
com viola, cantadores
cuidam dos nossos anseios.
11-Mas na França, é que nasceu
lirismo, em Século XI,
ainda hoje, floresceu...
Pleno Século XXI.
12-Gênero Lírico, sim
mostrava o valor do Amigo,
mas no Escárnio estava assim:
a maldizer o inimigo.
13-“Novela de Cavalaria”
para Colonizadores,
sempre exigia POESIA
escrita por TROVADORES.
14-Repercussão Nacional
chegou à Literatura:
-Cordel é mesmo real,
no Nordeste faz cultura.
15-Influência TROVADORA
de cultura popular,
no Cordel, turma cantora
toca, alegra sem parar.
16-Na idade Média, a data
não se tem com precisão,
só sei que a TROVA resgata
emoção e concisão.
17-Tipos de Poeta havia:
TROVADORES, da nobreza,
SEGRÉIS-que sobreviviam
da poesia, com certeza.
18-Os JOGRAIS- sempre cantavam
poemas dos TROVADORES,
dançarinas contratavam,
mulheres, homens, atores.
19-A TROVA, o Planeta invade,
D. Pedro, sobremaneira,
Camões, Manuel de Andrade,
C. Meireles, Manuel Bandeira.
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/silviaraujomotta
http://clubedalinguaport.blogspot.com/
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=1481
---***---
1926-TROVADORES DA LÍRICA GALEGO-PORTUGUESA- e Academia Brasileira da TROVA (Parte 15)-Entrevistada: Sílvia Araújo Motta
ResponderExcluirJ. Cultural:Quais os PRIMEIROS TROVADORES DA LÍRICA GALEGO-PORTUGUESA?
Na LÍRICA GALEGO-PORTUGUESA, os PRIMEIROS TROVADORES que se destacam, a partir do século XII e XIII, são:
Afonso Sanches
Aires Corpancho
Aires Nunes
Bernardo Bonaval
Dom Dinis
D. Pedro, Conde de Barcelos
João Garcia de Guilhade
João Soares de Paiva ou João Soares de Pávia
João Zorro
Paio Gomes Charinho
Paio Soares de Taveirós (Cantiga da Garvaia)
Meendinho
Martim Codax
Nuno Fernandes Torneol
Guilherme IX, Duque da Aquitânia
Pedro III de Aragão
e outros.
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8-LUSOFONIA NO MUNDO
ResponderExcluir-
L-Língua Portuguesa nos séculos XV e XVI, foi
U-Uma Pátria portuguesa que se espalhou pelo mundo:
S-Saiu do Império Colonial e comercial Europeu,seguiu
O-O caminho para as costas Africanas até Macau,
F-Foi à China, Japão, Brasil, e nas Américas...
O-Os emigrantes fazem dela a segunda Língua,
N-Na Suissa, Paraguai, Luxemburgo, Maurícia,
I-Inúmeras comunidades de Andorra, Namíbia,
A-África do Sul, Paris, França, Inglaterra e outros.
-
N-Nos territórios do Oceano Atlântico, Toronto, Boston,
O-Os EUA, Montreal, New Jersey, Nagoya, Hamilton...
-
M-Mais de 187 milhões de pessoas, na América do Sul...
U-Uns 16 milhões de Africanos, 12 milhões de Europeus,
N-Na América do Norte-dois milhões, 330 mil na Ásia...
D-Das Comunidades dos Países de Língua Portuguesa/CPLP
O-O Português está ganhando a cada dia, a maior popularidade.
9-DIALETOS LUSÓFONOS
ResponderExcluir-
D-Divisão Dialetal do Brasil tem pouca precisão,
I-Inúmeros linguistas tais como Amadeu Amaral,
A-Aprovam o dialeto caipira...Atual divisão do
L-Linguista-Filólogo Antenor Nascentes e outros,
E-Exemplificam doze: caipira, maranhense(meio nortista),
T-Todo baiano, gaúcho, paulistano, fluminense,
O-O sertanejo, o nortista, o mineiro (Minas Gerais)
S-Sulista, embora tenhamos outras classificações.
-
L-Leite de Vasconcelos (Séc. XX) fez os primeiros estudos.’
U-Uma enorme variação entre os DIALETOS Angolanos,
S-São Tomé e Príncipe,Cabo Verde, Espanha, Moçambicanos,
Ó-Ou Timorenses, ou do Uruguai, ou em Portugal...
F-Fala que um dialeto não pode ser considerado
O-Ou melhor, ou mais perfeito, uns entre os outros,
N-Na verdade, até apresentam certa dificuldade,
O-Onde países mostram diversidade na inteligilidade mútua,
S-Sabemos que o Português tem sua origem latina.
-
10-LÍNGUA PORTUGUESA-DIVULGAÇÃO
ResponderExcluirL-Ligações históricas tiveram origem na Península
Í-Ibérica, ao noroeste (Galiza e Norte de Portugal)
N-Na antiga Gallaecia) expandiu-se,
G-Ganhou parte da antiga Lusitânia e
U-Uma parte da Bética Romana. No séc. III, 218 a.C.
A-Apareceu o romance galego-português, do latim falado,
-
P-Pelos soldados e colonos romanos. No século V
O-O latim vulgar, diferenciou-se das línguas românicas,
R-Resultante, depois da queda do Império Romano.
T-Temos os registros mais antigos nos Tabelionatos,
U-Uma documentação do século IX, do latim notarial...
G-Guardada como “alatinada” a língua falada era
U-Um galego-português. Os mais antigos textos escritos,
E-Em Português, constituem a língua do registro régio,
S-Segundo Ivo Castro, uma produção primitiva portuguesa,
A-A partir de 1255, adotada no reinado de D. Afonso III...
-
M-Mas na 1ª Universidade portuguesa, criada em Lisboa,
O-O Estudo Geral foi decretado pelo Rei Dom Diniz;
S-Sua “língua vulgar” passou a ser Língua Portuguesa oficial.
T-Toda a irradiação da Língua Portuguesa, ficou na
R-Responsabilidade da integração e na verdade,
A-A partir de 1516, o português arcaico tornou-se moderno...
D-Do século XVI até o presente, nossa língua portuguesa
A-Aumenta cada vez mais sua complexidade lusófona.
-
11-MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA
ResponderExcluirSÃO PAULO
Acróstico-histórico Nº 394
Por Sílvia Araújo Motta
M-Museu da Língua Portuguesa de Camões,
U-Um espaço brasileiro na "Estação da Luz,"
S-São Paulo notável expõe, com plena certeza,
E-Em três andares; a cultura da Língua seduz:
U-Um prêmio à literatura imortal e à beleza!
-
D-De Ralph Appelbaum, o Projeto Museológico!
A-Arquitetos do Brasil, Paulo e Pedro M. da Rocha.
-
L-Logo no 3º Piso, uma Viagem de pura alegria!
Í-Inesquecível aquela "Praça da Língua Nacional"
N-Nossas novas pérolas, ricas na prosa e na poesia,
G-Guiadas, reunidas por Wisnik e Nestrovsky, afinal,
U-Um espetáculo audiovisual que a todos fascina:
A-As vozes de artistas ilustram as famosas récitas!
-
P-Piso segundo exibe a inédita e "Grande Galeria"
O-Onde o crítico Alfredo Bosi, pôs cem textos
R-Representativos do Brasil Colônia ao Séc. XX.
T-Tela de 120 m2. exibe filmes do cotidiano.
U-Um passeio ao 1º Piso leva à Expo-Temporária:
G-Grande Sertão: Veredas" - pelos cinquenta anos-
U-Uma homenagem ao autor João Guimarães Rosa,
E-Exposição de 480 m2. coordenada por Bia Lessa,
S-Sala com reproduções na voz de Maria Bethânia,
A-Apresentando uma das versões de José Mindlin.
-
E-É um Projeto da Fundação Roberto Marinho
M-Mais a ação da Secret. Est. Cultura /São Paulo.
-
S-Sério o apoio da Lei do Incentivo à Cultura
Ã-Ao trabalho da CPLP,Ministério da Cultura,
O-Organizações TV Globo,CPTM, Eletro- Paulo,
-
P-Petrobrás, Otis, da Fundação Calouste Gulbenkian,
A-Ao Carrier, à Secret. de Est. da Educação (São Paulo)
U-Um Banco Nacional de Desenv. Econ. e Social,
L-Liderança IBM Brasil,Correios, Vivo,Votorantim...
O-O Grupo atuante de 30 especialistas em Líng. Port.
-
B-Bem à entrada, modernos elevadores panorâmicos,
R-Raízes, folhas, palavras, na "Árvore da Língua"
A-Auditórios, "Galeria das Influências", com
S-Seus totens interativos na formação da Língua.
I-Interessante é o "Beco das Palavras", "Jogos..."
L-Lindo Painel "Epopéia Paulista, de Ma. Bonomi."
"Vale a pena ver para crer."
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Nota:Museu da Língua Portuguesa, inaugurado
a 20 de março de 2006, dedicado a mais
de 250 milhões de falantes, em 8 países
lusófonos: Brasil, Portugal, Moçambique,
Angola, São Tomé e Príncipe,Cabo Verde,
Timor-Lorosae, Guiné-Bissau.
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12-CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA(POEMA E SITES)
ResponderExcluirFundado: BH, 17/Fevereiro/2000
Acróstico-histórico Nº 382
Por Sílvia Araújo Motta
C-Criação em fevereiro,
L-Lusófono ano dois mil.
U-Um espaço bem brasileiro
B-Bela força juvenil
E-Em coração sementeiro.
-
B-Busca o idioma defender:
R-Rica Língua Portuguesa;
A-A cultura faz crescer
S-Símbolo, sim de nobreza,
I-Indica sempre o Saber
L-Literário, com certeza;
E-Expõe a Prosa de Artistas,
I-Internacionais Poetas,
R-Realiza ações benquistas
O-Onde o Sócio é um esteta.
-
D-Divulgação Virtual
A-Atinge cem mil “emeios”
-
L-Leitor assíduo, primeiro
Í-Inspirado lê Camões.
N-Nosso CLUBE o ano inteiro
G-Gera e divulga lições...
U-Um luso-afro-brasileiro
A-A visitar as Nações.
-
P-Procura fazer Concursos
O-Organizar excursões.
R-Recomenda bons discursos
T-Tem belas exposições!
U-Um caminho bem diverso
G-Guarda a sua tradição.
U-Único, assim bem mineiro
E-Exprime bem o seu verso:
S-Sabedoria é canção
A-Amor, troféu altaneiro.
-
Belo Horizonte,
17 de fevereiro de 2000.
http://clubedalinguaport.ning.com/
http://clubedalinguaport.blogspot.com
13-JURAMENTOS
ResponderExcluirPara concluir,
permitam-me agradecer a todos pela presença honrosa e, com muito gosto, honra, alegria e prazer colocar-me à disposição de todos os representantes de entidades culturais, presentes, neste recinto, em favor da defesa e pureza da nossa bela e cantante Língua Portuguesa.
Mais uma vez, agradeço-lhes a deferência a mim e a atenção especial ao nosso CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA que coaduna ideais do Companheiro Eduardo Dias Coelho, idealizador do Movimento Elista e Presidente de Honra “ad-eternum” Internacional, na Carta de Princípios e Oração Elista:
“Senhor,/ estamos aqui reunidos / na condição de herdeiros espirituais dos homens das sete partidas ,/ daqueles que pregaram, em todos os recantos da terra, / a fé, a esperança, a caridade e a paz.../
Somos depositários de valores eternos / que temos o dever de manter e propagar ./
Fazei de nós, Senhor, / seres de coração transbordante de amor e compreensão;
Fazei de nós juízes, clementes na crítica /
e defensores dos que sofrem;
Fazei de nós / um instrumento Vosso, /
na elaboração de um mundo sem observanças ou guerras /.
Somos Elistas, / e cada um /
dê a sua mão ao companheiro e ao próximo / na formação de uma corrente solidária, / barreira indestrutível a todos os males. /
Que cada um de nós / encontre tempo para amar e ser amado/ tempo para ser útil aos outros / e capacidade para transmitir / o humanismo lusíada a todo o mundo, / para que ele seja /cada vez mais forte e fraternal. /
Nesta hora, amanhã e sempre / estendamos nossas mãos / numa corrente de harmonia, / e ocupemos nossos lugares nessa construção./
Reporto-me ao registro de Luís Vaz de Camões, o maior poeta português, em “OS LUSÍADAS” (Canto X-v.143-1 e 2):
ResponderExcluir“Podei-vos embarcar, que tendes vento e mar tranqüilo, pela Pátria amada.”
Se foi muito difícil a viagem de 43 dias ao Brasil, para os quase 1.500 homens das 3 caravelas e 10 naus, uma das quais desaparecida no caminho, o que podemos dizer das outras e vitoriosas realizações?
Não podemos desviar deste caminho que juntos, nos propusemos percorrer.
Citamos pensamentos de Fernando Pessoa: “Nossa Pátria é a Língua Portuguesa...”
“Tudo vale a pena, se a alma não é pequena...”
De mãos dadas, com elos fortes e imortais, formaremos uma corrente de ação constatada, prosadora e versejada, com olhos de fé e de esperança no ser humano, imbuído da crença em Deus e aberto para o próximo e para a boa convivência na pátria das “comunidades.”
Merece destaque esta voluntária determinação, vestida de renúncia e de coragem, em busca de realização de sonhos, aparentemente, quase impossíveis.
Vivemos tempos complexos e difíceis, de espantosas descobertas novas, incluídas na ciência tecnológica e inclusão digital, com uma abertura imediata às comunicações, mas também de temores e inseguranças geradas pelas inquietudes sociais, conflitos raciais e religiosos, e perigosas afirmações nacionais de efeitos globalizados.
Não há distância que arrefeça a aproximação, porque, hoje, como ontem, lutaremos para sermos cada vez mais irmãos.
Consciente da tarefa árdua a que me proponho, latente e latejante, venho reafirmar nosso desejo de receber voluntárias participações de Membros do InBrasCI-MG, e da Academia de Letras do Brasil, nos comentários, postagens de prosa e poesia no http://clubedalinguaport.ning.com
Eia, avante, companheiros
ResponderExcluirLevantemos nossa BANDEIRA do passado,
para o futuro glorioso, alcandorado...
Reforcemos a união de nossas bases,
aprendendo antigas e novas lições...
Pratiquemos, humildemente, o verbo amar,
com paz, sabedoria e conhecimento,
de mãos dadas com todas as Nações.”
“Creio na Fraternidade Humana
à qual devemos eterna vigília;
Creio em Deus, Luz soberana;
Creio na Pátria e na Família;
Na honradez do Trabalho e no Bem Social;
No culto à Língua Mater e à História;
Creio na Glória do grande ideal Lusíada;
No Bem da Cultura, da Fé e da Harmonia.
Que Deus nos faça Instrumentos de sua Paz”
MUITO OBRIGADA.
Sílvia de Lourdes Araújo Motta
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Referência bibliográfica:
ResponderExcluirhttp://culturaseafectoslusofonos.blogspot.com/2011/06/dia-de-portugal-de-camoes-e-das.html?showComment=1307915352305#c1854972952051513045
ResponderExcluirLÍNGUA PORTUGUESA LUSO-BRASILEIRA DE CAMÕES E DE MACHADO DE ASSIS
ResponderExcluirSoneto Decassílabo-Heróico Nº 839
(Clássico,acentuação forte na 6ª e 10ª sílabas;
Rimado ABAB,ABAB,CDC,EDE)
Por Sílvia Araújo Motta(*)
A Língua Portu(gue)sa de Ca(mões),(A)
Machado de Assis-(Gê)nios do sa(ber)(B)
inteira luz gi(gan)te entre as na(ções)(A)
conduz valor can(tan)te em cada (Ser.)(B)
Impõe respeito, (gló)rias nas li(ções)!(A)
Linguagem pura (cum)pre seu de(ver),(B)
razão perfeita im(pe)de os arra(nhões),(A)
palavra forte, i(ma)gem de po(der).(B)
No linguajar que (fi)no trato al(can)ça(C)
na mente mostra (fúl)gidos le(trei)ros,(D)
reparte a bela (Flor) do Lácio-he(ran)ça.(C)
Sonora e rica (bri)lha pelo (mun)do(E)
e tem na escrita (bra)dos alta(nei)ros:(D)
- Tesouro raro (dá) saber pro(fun)do.(E)
(*)Presidenta do CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA/BELO HORIZONTE/MINAS GERAIS/BRASIL
(*)Presidenta "pro tempore" da Academia de Letras do Brasil-Seção Minas Gerais, de 21 de setembro de 2010 a 23-08-2011).
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DEZ DE JUNHO-DIA DE PORTUGAL, DAS COMUNIDADES LUSÍADAS E DE LUIS VAZ DE CAMÕES:PATRONO DO CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA.
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