Trazemos hoje aqui, a publicação pela primeira vez neste nosso Blog-Revista, de poemas da poetisa do Rio Grande do Norte - Brasil, Darcy Paula Cavalcanti, literariamente conhecida como Darcy Girasol ou "Poetisa Flor de Girasol".
Ao penetrarmos na poesia luminosa desta poetisa "Flor do Sol", somos levados pela enorme "força de atração gravitacional solar" que a musicalidade da poética metafórica desta autora nos provova.
E provoca, pela força lírica dos seus elementos estéticos, éticos e espirituais principais, que caracterizam a sua poesia: desde logo, nos encontramos mergulhados numa poética cujas significantes metafóricos transmitem uma luminosidade solar, galática, estelar, astral, tendente para a ascenção do estro poético ao espaço do infinito espiritual.
Mas esta poesia não abandona a força das raizes de que parte e ascende em expanção espiritual a esse infinito, ao reforçar a sua natureza telúrica que não ignora a união cósmica, quântica e holística entre os "espaços - tempos limitados" da expressão terrena do espírito poético e a sua elevação astral, expandindo-se para o infinito, para nele fazer eco da voz humana, dessa voz, que só ecoa, ascende e se expande, porque é músicalidade poética.
E provoca, pela força lírica dos seus elementos estéticos, éticos e espirituais principais, que caracterizam a sua poesia: desde logo, nos encontramos mergulhados numa poética cujas significantes metafóricos transmitem uma luminosidade solar, galática, estelar, astral, tendente para a ascenção do estro poético ao espaço do infinito espiritual.
Mas esta poesia não abandona a força das raizes de que parte e ascende em expanção espiritual a esse infinito, ao reforçar a sua natureza telúrica que não ignora a união cósmica, quântica e holística entre os "espaços - tempos limitados" da expressão terrena do espírito poético e a sua elevação astral, expandindo-se para o infinito, para nele fazer eco da voz humana, dessa voz, que só ecoa, ascende e se expande, porque é músicalidade poética.
A poetisa revela, nestes seus "apelos poéticos", a sua preocupação em buscar a luz original, astral, dos espaços infinitos, para iluminar a finitude do Ser Humano nas suas grandezas e misérias, quando passageiro na curta viagem nesta nave-terra onde, apesar de tudo, deixa a marca das suas raízes telúricas. Por isso, a poetisa povoa a sua poesia de elementos líricos metafóricos que buscam essa união espiritual entre "espaço-tempo-terra-infinito cósmico astral". E invoca céus, astros, estrelas, vias lácteas, ao mesmo tempo que nos fala, unindo tudo, de rios, de águas, de ventos, enfim, do Sol que toda a natureza terrena busca, como fonte de vida e de luz, nem que, para isso, tenha de girar eternamente em torno desse astro para manter essa luminosidade, como faz o Girasol Flor.
Sem, dúvida que estamos perante uma poesia lírica, romântica, mas grandemente humanista e infinitamente espiritual!
A "Poetisa do Sol" Darcy Girasol, ou Flor do Sol, está, a partir deste momento, também a iluminar este nosso Blog-Revista de Culturas e Afetos Lusófonos, graças à apresentação que em boa hora e, como sempre, generosamente, nos fez a nossa querida amiga, parceira deste nosso Blog-Revista e confrade, a notável "Poetisa das Flores e do Amor" - Lúcia Helena Pereira - também ela, portadora insígne de uma poesia astral, luminosa e telúrica, que exprime a sua alma poética sempre inspirada na sua "natura original" do Vale Verde de Ceará Mirim, cidade onde nasceu e cresceu, brincando com o vento e as ondas verdes dos canaviais, captou as estrelas com seu olhar e suas mãos, foi companheira do sol nascente até ao poente, e de todos estes elementos se acompanha para sempre, misturando-os com a memória das suaves brisas que penteando os verdes vales de canaviais lhe vinham, a seguir, afagar o rosto encantado.
Pelas mãos sempre abertas de Lúcia Helena Pereira - uma das mais brilhantes poetisas potiguares do romantismo moderno, digna representante brasileira da linhagem da raínha do romantismo poético português - Florbela Espanca - de que, confessamente, Lúcia Helena Pereira é uma grande admiradora e cultora - veio, qual fada madrinha, a estrela poética de Darcy Girasol. Não será, assim, estranho, que Lúcia Helena Pereira apadrinhe e aplauda uma poetisa como Darcy Girasol, que também se exprime com um romantismo telúrico e astral, como sua apresentadora. Daí, também, a sua identificação com a poetisa que nos apresenta, com generosidade soliddária, mostrando a sua admiração pela poética de Darcy Girasol.
Pelas mãos sempre abertas de Lúcia Helena Pereira - uma das mais brilhantes poetisas potiguares do romantismo moderno, digna representante brasileira da linhagem da raínha do romantismo poético português - Florbela Espanca - de que, confessamente, Lúcia Helena Pereira é uma grande admiradora e cultora - veio, qual fada madrinha, a estrela poética de Darcy Girasol. Não será, assim, estranho, que Lúcia Helena Pereira apadrinhe e aplauda uma poetisa como Darcy Girasol, que também se exprime com um romantismo telúrico e astral, como sua apresentadora. Daí, também, a sua identificação com a poetisa que nos apresenta, com generosidade soliddária, mostrando a sua admiração pela poética de Darcy Girasol.
Estamos, portanto, muito gratos à querida amiga Poetisa Lúcia Helena Pereira pela apresentação e revelação que nos fez de Darcy Girasol, a quem, agradecemos, sensibilizados, o ter dedicado, a mim e a todos os poetas lusófonos, afetuosamente, os poemas que nos foram enviados. Bem Hajam, "Poetisa do Sol", Darcy Girasol/Flor do Sol e "Poetisa das Flores e do Amor", Lúcia Helena Pereira!
Em sinal do nosso reconhecimento, dedico a ambas as poetisas, a minha postagem seguinte a esta, com o meu poema "Quem de dera ", do meu livro "Sossego Intranquilo" - Ed.Hugin, 2003, onde, a propósito, tenho um verso que se identifica com ambas:
..."Quem me dera ser como o Girasol-Flor"...
..."Quem me dera ser como o Girasol-Flor"...
Ao poeta, Carlos Morais dos Santos
e demais poetas Lusófonos.
afetuosamente,
Flor de Sol
AZUL MADRUGADA
O galo emite
o canto agudo
na azul madrugada
Silêncio!
Perambulo no espaço
das noites sem fim
O pó das estrelas
derrama nos meus olhos
a rosa do amanhecer
Compassadamente, meu ser
respira o halo mistério
das galáxias sonantes
Darcy Girassol
*****************************************
TARDE INVERNAL
Espectros humanos
movem-se
meio a tarde invernal
Na calçada
colho pétalas
vinho rubro
O ser emerge
para contemplar
a chuva torrencial
Tarde invernal!
crianças e mães sem agasalhos
vagam resfriadas pelo subúrbios
Darcy Girassol
*************************************
SUAVE CANÇÃO
Suave é a canção dos ventos
ao diluir fatídicos pensamentos
Suave é a canção do tempo
efêmara flores do momento
Espectros humanos
movem-se
meio a tarde invernal
Na calçada
colho pétalas
vinho rubro
O ser emerge
para contemplar
a chuva torrencial
Tarde invernal!
crianças e mães sem agasalhos
vagam resfriadas pelo subúrbios
Darcy Girassol
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SUAVE CANÇÃO
Suave é a canção dos ventos
ao diluir fatídicos pensamentos
Suave é a canção do tempo
efêmara flores do momento
Suave é o alento
que faz sorrir teu corpo templo
que faz sorrir teu corpo templo
Ressurge a via láctea
e devolve-me a leveza...
Nesta noite, certa estrela
infinitamente bela,
faz brilhar o bailado
dos meus passos
no nobre Planeta!
Terra ó Terra
Mãe querida, sofrida!
Abrigo meu, seu
e de tantas vidas.
Escarro e desamor:
ébria estupidez
de insensatos humanos
O silêncio do meu pranto,
do meu canto destemido
regará teu seio fértil
e brotará a semente
do amor e da vida,
que se eterniza
na luz da via láctea
E o renascer da geração
dos sensitivos, poetas, místicos
serão perfumadas flores
a enfeitar-te, um dia!
e nas noites serás
ramalhetes de Luz e Paz!
Darcy GirassolNatal R.N. Brasil
Recital de poesia, Natal, 14 de Março 2011
e devolve-me a leveza...
Nesta noite, certa estrela
infinitamente bela,
faz brilhar o bailado
dos meus passos
no nobre Planeta!
Terra ó Terra
Mãe querida, sofrida!
Abrigo meu, seu
e de tantas vidas.
Escarro e desamor:
ébria estupidez
de insensatos humanos
O silêncio do meu pranto,
do meu canto destemido
regará teu seio fértil
e brotará a semente
do amor e da vida,
que se eterniza
na luz da via láctea
E o renascer da geração
dos sensitivos, poetas, místicos
serão perfumadas flores
a enfeitar-te, um dia!
e nas noites serás
ramalhetes de Luz e Paz!
Darcy GirassolNatal R.N. Brasil
Recital de poesia, Natal, 14 de Março 2011
QUANTO AMOR NESSE SEU CORAÇÃO GENEROSO! QUANTO NOS HONRA COM ESTA PÁGINA DO SEU INTELIGENTE BLOG!
ResponderExcluirQUANTO NOS EMOCIONA!
BEIJO LINDO.
LÚCIA HELENA E DARCY GIRASSOL