Aos 102 anos, Manoel de Oliveira dirigiu 'O estranho caso de Angélica', que lançou agora no festival de Cannes.
Ano sim, ano também, o realizador (diretor) de cinema português Manoel de Oliveira, o mais idoso diretor de cinema do mundo, e o português mais premiado,
tem acrescentado um novo filme à sua já extensa filmografia. Tem sido
assim ao menos desde 1998, um lançamento por ano - às vezes dois.
O
cineasta não só lançou o filme como viajou até a Riviera francesa para
participar no festival e conversar com críticos e jornalistas sobre o
filme.
"A energia vem do espírito. A
matéria é morta, o que anima o ser humano é a alma. Quando o espírito
deixa o corpo, a pessoa morre, mas o espírito continua a viver", disse
Oliveira. "O espírito é algo muito feliz. Depois que ele deixa o corpo,
acabam também o bem e o mal, restando só a felicidade. Mas não sabemos
o que vem depois da morte. Sabemos só que tem uma porta e que podemos
passar por ela, mas não sabemos o que acontece depois".
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