A música portuguesa "é uma
incógnita" para o Brasil, que devia passar de "exportador muito potente a
também consumidor", defende um dos fundadores do grupo brasileiro
Graveola e o Lixo Polifônico.
Em conversa com a agência Lusa,
antes da atuação de quinta-feira à noite, no Festival Músicas do Mundo,
em Sines, no Sul de Portugal, Luiz Gabriel Lopes reconheceu que existe "um desequilíbrio" entre o que Portugal ouve do Brasil e o que o Brasil ouve de Portugal.
Há "um milhão de razões" para
que assim seja, quantifica, nomeando "a cultura muito autocentrada" do
Brasil na área da música, "questões de mercado" e o privilégio das
"influências norte-americanas e inglesas" no mercado brasileiro.
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