CICLO TRIBUTO
AOS POETAS LUSÓFONOS
AOS POETAS LUSÓFONOS
LÚCIA
HELENA PEREIRA
Natal,RN - Brasil
Poetisa das
Flores
Este nosso Blog – Revista Culturas e Afetos Lusófonos “estende a sua capa” (como fazem os estudantes da Universidade de Coimbra, numa antiga tradição para que pelas suas capas, estendidas no chão, passem os ilustres), para celebrar neste “Ciclo Tributo aos Poetas Lusófonos", a nossa Homenagem à poetisa Potiguar Lúcia Helena Pereira, de quem começamos por fazer uma brevíssima síntese de apresentação.
· Escritora,
historiadora, poeta e divulgadora Cultural;
·
Membro
da Academia Feminina de Letrasdo RN;
· Membro
do Instituto Histórico e Geográfico do RN;
·
Primeira
presidente regional (RN) e nacional da AJEB; (Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil);
Membro
da UBE – União Brasileira de Escritores;
· Presidente
da casa do Poeta Brasileiro, em Natal;
·
Cônsul
(Ceará Mirim) do Mov. Intern. Poetas Del Mundo.
Na poesia de Lúcia Helena Pereira, percebemos a alma de uma poetisa de grande sensibilidade lírica, que se espraia em ondas de emoções e sentimentos à flor da pele. Por vezes, o seu romantismo remete-nos para a tradição dos sonetos muito apreciados na lírica romântica do século vinte, na linha de um romantismo que não desiste de cantar o amor bem explícito e confesso, esse amor que, sendo eterno, não pode ser esquecido pela poesia, como o relembrava magistralmente a grande porta-bandeira do romantismo português, Florbela Espanca.
Na verdade, hoje em dia, prolifera uma certa poesia pretensamente pós-modernista, que fazendo uso de linguagem estranha e indecifrável, fechada, às vezes sem nexo, outras vezes hiper-minimalista, ignora que a poesia tem de chegar ao coração e às mentes dos leitores, identificar-se com a alma humana nas suas fragilidades e nas suas grandezas, tocar quer na superfície das suas emoções, quer nas profundezas das suas almas, sensibilizar-nos no que é eterno e belo, como o amor, ou mesmo no que é transitório e quotidiano, mas nestes casos deve, ou engajar cívicamente a poesia, ou atrair com as suas líricas jocosas, ou empolgar e fazer sonhar com o anúncio do futuro, iluminando-o.
Se a poesia não conseguir iluminar o coração dos leitores, tocando-os com alegria, tristeza, nostalgia, arrependimento, amor, ternura, revolta, reflexão, humor, brejeirice , ou com expressão visionária, então é porque se perdeu, vagueia no escuro e não encontrou o seu próprio e natural caminho lustral.
Mas a poetisa Lúcia Helena, como digna Cônsul dos Poetas Del Mundo, ergue com frequência o seu estro poético, tanto para cantar o amor e os afetos, como para clamar pela defesa da mãe natureza, levantando o poema à condição de versos cívicos que reclamam contra as ofensas e agressões às belezas naturais. E não esquece as flores, as rosas, os símbolos da amizade, dos afetos, enfeitando os seus versos de nostalgias “da infância distante”, correndo pelas paisagens bucólicas dos canaviais, plantando os seus poemas nesse jardim lírico onde mora a poesia de Lúcia Helena Pereira, A Poetisa das Flores.
Deixamos
aqui, para saboreio e apreço dos nossos leitores, algumas peças do canto poético
de Lúcia Helena.
LAMENTOS DA MÃE NATUREZA
Rumores. Sons. Burburinhos.
Assim vou ouvindo a natureza em seus gemidos, lamentos, apelos, quando anoitece e a imensidão das matas anuncia suas dores.
Mais adiante, andando pelas altas clareiras, sentindo o cheiro da vegetação, vejo, uma árvore secular chorando sua dor! A dor ferida da navalha, da serradeira elétrica... No horizonte, pássaros atordoados fogem dos seus ninhos. O homem - predador incurável vai devastando a natureza.
Lembro-me, então, da infância distante. Eu, menina de um vale verde, exuberante e esmeraldino, correndo pelos canaviais; engenhos e plantações de cana-de-açúcar. Um mundo livre e belo, sem os artifícios do progresso; com os carros de bois gemendo na estrada e os vaga - lumes piscando, indicando caminhos; os olheiros com suas águas misteriosas guardando em seu húmus tão viçoso, plantas perfumadas, deixando submergirem, belos nenúfares.
Oh! Homens deixai a natureza em paz!
Não mutilai as
árvores. Não deixeis que a poluição mate a vida dos rios, dos peixes.
Contemplai a quietude dos lagos! OH! Mãe – Natureza, não chore!
EU VI UMA CRIANÇA SORRIR
Era tão linda, parecia um anjo!
Brincava numa calçada feita de lã de ovelha cigana
E tinha nos pés, calejados de pular de corda,
A cor do sangue e do peso de sua liberdade.
Brincava numa calçada feita de lã de ovelha cigana
E tinha nos pés, calejados de pular de corda,
A cor do sangue e do peso de sua liberdade.
Eu vi uma criança sorrir,
Um sorriso cheio de amoras, sorvetes e balas,
Cheirando aos recintos de cinemas
Daqueles filmes infantis maravilhosos
Nos shoppings dos grandes centros urbanos!
Um sorriso cheio de amoras, sorvetes e balas,
Cheirando aos recintos de cinemas
Daqueles filmes infantis maravilhosos
Nos shoppings dos grandes centros urbanos!
Essa criança - como numa ilusão de
ótica -
Espiava pela vitrine d´ uma grande loja,
Observando os brinquedos de que mais gostava
E ninguém nem sabia que ela chorava...
Espiava pela vitrine d´ uma grande loja,
Observando os brinquedos de que mais gostava
E ninguém nem sabia que ela chorava...
Eu vi uma criança sorrir,
Sorriso com aparelho nos dentes
Estava vestidinha de cor-de-ouro e rosa,
Duma marca bem cara...e bonita.
Sorriso com aparelho nos dentes
Estava vestidinha de cor-de-ouro e rosa,
Duma marca bem cara...e bonita.
Essa criança de repente subiu num
palco,
Fechou os olhos, cantarolou, rodopiou,
Fez tantos malabarismos que o dono do circo,
Apavorado com a proximidade da hora do espetáculo,
Pegou uma vassoura e alçou uma varredura
Naquela criança brincalhona - criança do desamor!
Fechou os olhos, cantarolou, rodopiou,
Fez tantos malabarismos que o dono do circo,
Apavorado com a proximidade da hora do espetáculo,
Pegou uma vassoura e alçou uma varredura
Naquela criança brincalhona - criança do desamor!
Eu vi uma criança sorrir,
De repente, ao ver um menininho comer uma manga verde,
E sem compreender, ela chorou...
E suas lágrimas, sulcadas n´alma
Do menino faminto, tornaram-se a grande cascata
Correndo pelos rios da infância perdida!
AH!AH!AH! Eu quero sorrir, comer,
brincar,
Assistir filmes numa tv bonita, conhecer a Disney,
Jogar nos games da vida, nos plays stations,
Comer um sanduíche gostoso, um bom suco gelado...
Assistir filmes numa tv bonita, conhecer a Disney,
Jogar nos games da vida, nos plays stations,
Comer um sanduíche gostoso, um bom suco gelado...
Não quero lágrimas dentro de mim,
Não sou palhaço, sou uma criança grande,
Que esqueceu os seus brinquedos,
Numa esquina iluminada, onde o sol brilha em ouro
E as estrelas desenham sonhos de luz!
Não sou palhaço, sou uma criança grande,
Que esqueceu os seus brinquedos,
Numa esquina iluminada, onde o sol brilha em ouro
E as estrelas desenham sonhos de luz!
Eu vi uma criança sorrir...
Era o sorriso nervoso, insano, amedrontado,
De quem não mais tem lágrimas,
E o riso faz a festa da sua dor,
A dor do desdém, do descaso, do abandono...
Era o sorriso nervoso, insano, amedrontado,
De quem não mais tem lágrimas,
E o riso faz a festa da sua dor,
A dor do desdém, do descaso, do abandono...
Deus! Eu quero os sorrisos das
crianças,
Compartilhar alegrias, bem-estar, saúde, educação...
Quero uma criança do tamanho do meu país,
Sem ruas tortas e escuras, sem bandidos...
Onde sobram migalhas do banquete de esperanças orfãs.
Compartilhar alegrias, bem-estar, saúde, educação...
Quero uma criança do tamanho do meu país,
Sem ruas tortas e escuras, sem bandidos...
Onde sobram migalhas do banquete de esperanças orfãs.
SÚPLICA
Vem, amor, com esses olhos de anjo,
Nessa urgência louca de amar!
Traz o teu sorriso de arcanjo
E esse cheiro de mar!
Vem rasgar ilusões antigas
No limo de esperas quietas
Para os versos e cantigas
Do som mavioso de tuas cantatas!
Vem, como flores se abrindo,
Dos botões de sonhos que plantei,
Num jardim florido e lindo!
Vem, no cansaço dessas palavras,
No murmúrio róseo dos lábios que pintei
E nos raios de luas adormecidas.
POESIA
Busquei - te entre as flores campestres
E encontrei - te bailando sobre as ondas do mar!
Chamei - te em minha madrugada fria
E chegaste linda, junto com o dourado do sol.
Gritei para que jamais me deixasses
E estavas ao meu lado, como uma rosa viva!
Cantei louvores ao céu, à terra, ao mar,
E eram teus versos que eu interpretava.
Ouvi uma criança chorar profundamente
Mas era a minha menina crescendo...
Olhei para o alto e vi milhões de pássaros,
Num cortejo festivo anunciando alegrias!
Andava sem destino e uma sombra acompanhou - me
Era a asa do Anjo do Senhor amparando - me!
Olhei para o alto e vi a linda face de Deus
Essa face luminosa e iluminada, era a POESIA!
E encontrei - te bailando sobre as ondas do mar!
Chamei - te em minha madrugada fria
E chegaste linda, junto com o dourado do sol.
Gritei para que jamais me deixasses
E estavas ao meu lado, como uma rosa viva!
Cantei louvores ao céu, à terra, ao mar,
E eram teus versos que eu interpretava.
Ouvi uma criança chorar profundamente
Mas era a minha menina crescendo...
Olhei para o alto e vi milhões de pássaros,
Num cortejo festivo anunciando alegrias!
Andava sem destino e uma sombra acompanhou - me
Era a asa do Anjo do Senhor amparando - me!
Olhei para o alto e vi a linda face de Deus
Essa face luminosa e iluminada, era a POESIA!
DIVAGAÇÕES
Fico varando noite adentro
Inventando poesias e sonhando sonhos
Assistindo o poente, no alto do
morro,
Onde pássaros bebem o licor do
orvalho,
Nos cálices das flores
E vão se unindo na cortina de
veludo,
Da paisagem úmida da terra.
Sou a menina de um vale verde
Perdida na cidade progressista e
barulhenta,
Sem canaviais ondulantes,
Sem o olor do mel exalando
Dos bueiros dos engenhos.
Sem os olheiros,
Com suas águas escuras e
misteriosas,
Espelhando meu rosto de criança!
Sou uma mulher cheia de sensações
De poesias molhadas em emoções
azuis,
Onde tudo se mistifica e multiplica
Transbordando beleza, palavras,
amores...
Afinal, dizem que sou poeta,
Poeta...poesia...poema!!!
DOCE LAMENTO
Peço-te a primeira estrela que desponta
Nos cristais de luz do peito das auroras
Vestidas do sol que aponta
No horizonte incendiado de abóboras!
Espero-te numa tarde de primavera
Para
ouvirmos o silêncio das florestas distantes
E contemplarmos aquela solitária palmeira
Embelezando caminhos verdejantes!
Enche meu céu com todas as aquarelas
Colorindo minhas paisagens íntimas
Com tonalidades azuis, violetas e amarelas!
E ouve o doce lamento
Das minhas esperas tecidas de lágrimas
PRECISO DO AZUL OCEÂNICO DO SEU OLHAR
Preciso do azul oceânico desse seu
olhar
Derramando-se de ondas espumantes
E requebrando-se numa esquina de alto-mar!
Preciso da alegria desse seu olhar,
Cheio de vida e luz,
Feitiço e fuxico enamorando-se!
Preciso da alma desse seu olhar,
Auréola branca de algodão,
Arrecifes distantes, abismos dentro de mim!
Preciso do misticismo desse seu olhar
Impregnado de segredos e mistérios,
De encantos, delírios e maravilhas.
Preciso desse seu olhar dengoso,
Ao mesmo tempo irônico
Zombando dos meus queixumes.
Preciso do sol desse seu olhar iluminado,
Ouro reluzente, pepita luminosa
Tesouro dos meus anseios.
Preciso desse seu olhar bondoso,
Sem piedade, só prontificado,
A proteger-me e amar-me.
Preciso do fogo desse seu olhar de brasa
Queimando todos os meus segredos
E ensinando-me a ser presente,
Na festa odorífica de um orgasmo.
Derramando-se de ondas espumantes
E requebrando-se numa esquina de alto-mar!
Preciso da alegria desse seu olhar,
Cheio de vida e luz,
Feitiço e fuxico enamorando-se!
Preciso da alma desse seu olhar,
Auréola branca de algodão,
Arrecifes distantes, abismos dentro de mim!
Preciso do misticismo desse seu olhar
Impregnado de segredos e mistérios,
De encantos, delírios e maravilhas.
Preciso desse seu olhar dengoso,
Ao mesmo tempo irônico
Zombando dos meus queixumes.
Preciso do sol desse seu olhar iluminado,
Ouro reluzente, pepita luminosa
Tesouro dos meus anseios.
Preciso desse seu olhar bondoso,
Sem piedade, só prontificado,
A proteger-me e amar-me.
Preciso do fogo desse seu olhar de brasa
Queimando todos os meus segredos
E ensinando-me a ser presente,
Na festa odorífica de um orgasmo.
TRAGO UMA
FLOR DENTRO DE MIM
CHEIA DE CHEIROS E RICO ESPÉCIME,
COM PÉTALAS DOURADAS,
ÀS VEZES AVELUDADAS.
TRAGO UMA FLOR DENTRO DE MIM
COMO SE FOSSE UM PEQUENINO JARDIM
ENFEITANDO O MEU ALTAR INTERIOR.
TÃO PERFUMADA E TERNA,
COM MIL NUANÇAS
AO BALOIÇO DO VENTO...
TRAGO UMA FLOR DENTRO DE MIM,
QUE CHORA AO SENTIR SEDE,
E SE ACALMA QUANDO A NOITE CHEGA...
ESSA FLOR ÀS VEZES FICA ESQUECIDA,
NUM CANTO QUALQUER DO JARDIM FLORAL..
E SE DESTACA, PELA BELEZA E COR!
TRAGO ESSA FLOR COMIGO HÁ MUITOS ANOS,
IMORTAL, VIVA E RESPLENDENTE -
A FLOR DA AMIZADE E SOLIDARIEDADE.
CHEIA DE CHEIROS E RICO ESPÉCIME,
COM PÉTALAS DOURADAS,
ÀS VEZES AVELUDADAS.
TRAGO UMA FLOR DENTRO DE MIM
COMO SE FOSSE UM PEQUENINO JARDIM
ENFEITANDO O MEU ALTAR INTERIOR.
TÃO PERFUMADA E TERNA,
COM MIL NUANÇAS
AO BALOIÇO DO VENTO...
TRAGO UMA FLOR DENTRO DE MIM,
QUE CHORA AO SENTIR SEDE,
E SE ACALMA QUANDO A NOITE CHEGA...
ESSA FLOR ÀS VEZES FICA ESQUECIDA,
NUM CANTO QUALQUER DO JARDIM FLORAL..
E SE DESTACA, PELA BELEZA E COR!
TRAGO ESSA FLOR COMIGO HÁ MUITOS ANOS,
IMORTAL, VIVA E RESPLENDENTE -
A FLOR DA AMIZADE E SOLIDARIEDADE.
O OURO DO
SEU OLHAR
Ouço singela canção na melodia do seu olhar.
Notas musicais vão chegando,
Como flores amanhecidas
Despetalando-se do roseiral de sua alma!
Genuflexa, faço uma súplica de amor,
A alegoria brilhante dos seus lábios
Bordam luminosos contornos
Passeando diante de mim!
E vou colhendo, orvalhada e doce,
Uma maçã rosada,
Como se fosse da cor do seio da menina-moça,
Refletida no ouro límpido do seu olhar.
Olhar de sol, fogo, labareda intensa,
Vulcão de inebriante paixão!
O ouro cintilante do seu olhar me acende,
Tal crepitante fogueira - fagulhas no ar -
Queimando os meus desejos todos
E transformando em cinzas, os meus anseios amarelos.
Notas musicais vão chegando,
Como flores amanhecidas
Despetalando-se do roseiral de sua alma!
Genuflexa, faço uma súplica de amor,
A alegoria brilhante dos seus lábios
Bordam luminosos contornos
Passeando diante de mim!
E vou colhendo, orvalhada e doce,
Uma maçã rosada,
Como se fosse da cor do seio da menina-moça,
Refletida no ouro límpido do seu olhar.
Olhar de sol, fogo, labareda intensa,
Vulcão de inebriante paixão!
O ouro cintilante do seu olhar me acende,
Tal crepitante fogueira - fagulhas no ar -
Queimando os meus desejos todos
E transformando em cinzas, os meus anseios amarelos.
Quero essa estrela fulgurante
Iluminando o firmamento do seu olhar,
Onde brilham brancos e adornados sonhos,
Como pérolas cortejando solitários pensamentos,
Como anjos protegendo ricos sentimentos,
No ouro reluzente do seu olhar mestiço,
Cheio de sal, céu e luz!
Iluminando o firmamento do seu olhar,
Onde brilham brancos e adornados sonhos,
Como pérolas cortejando solitários pensamentos,
Como anjos protegendo ricos sentimentos,
No ouro reluzente do seu olhar mestiço,
Cheio de sal, céu e luz!
QUE A LIRA DE LÚCIA HELENA CONTINUE TANGENDO SEUS CANTOS POÉTICOS, ECO PROFUNDO DAS LONQÍNQUAS VOZES SEMPRE EMBALADAS PELO INABALÁVEL ENAMORAMENTO QUE NÃO TEM TEMPO, NEM LUGAR, NEM MEDIDA, PORQUE É SEMPRE CONSTANTE, EMOCIONAL E IMORREDOIRO.
Textos de apresentação, comentários e fotos
de Carlos Morais dos Santos
Cônsul (Lisboa) do M.I.Poetas Del Mundo
Editor-Administrador do Blog-Revista C.A.L.
Muito justa essa bela homenagem a grande figura de Lucia Helena!
ResponderExcluirRegina
Lendo a poesia da "poetisa das flores" experimentei regozijo uma vez que me recorda, também, parte de minha infância. Quando as palavras da artista falam de canavial, mato e flores, eu também lembro-me da minha, pelas lembranças dela, eu correndo pelas matas, fazendas de gados e várzeas de futebol que havia na hoje avenida Prudente de Morais, cortada por um olho dágua na altura do corpo de bombeiros. Também naquelas noites piscavam vagalumes! Obrigado pela poesia, Lúcia, parabéns!
ResponderExcluirDiógenes Carvalho Veras.