O Brasil assinou um acordo
formal de adesão para se tornar membro de pleno direito do Observatório
Europeu do Sul (ESO). O país será o décimo quinto Estado Membro do ESO e
o primeiro fora da Europa.
O acordo foi assinado no dia 29 de dezembro, em Brasília, pelo diretor geral do ESO, Tim de Zeeuw, e pelo então ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.
O convénio permite a
participação do Brasil na construção do futuro superobservatório, o
European Extremely Large Telescope (E-ELT), que terá 42 metros de
abertura e está previsto ser inaugurado dentro de dez anos, no Chile. A
entrada do Brasil no consórcio custará cerca de 250 milhões de euros em
11 anos.
O Observatório Europeu do Sul
tem uma longa história de envolvimento bem sucedido com a América do
Sul, desde quando o Chile foi escolhido para ser sede de seus
observatórios, em 1963. No entanto, até agora nenhum país fora da Europa
tinha aderido ao ESO como Estado Membro.
Os outros países associados são:
Áustria, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França,
Itália, Holanda, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
“O fato de o Brasil se tornar
membro do ESO dará à vibrante comunidade astronómica brasileira total
acesso ao observatório mais produtivo do mundo e abrirá novas
oportunidades à indústria brasileira de alta tecnologia, uma vez que
poderá contribuir para o projeto do E-ELT”, dise De Zeeuw.
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