O ano
de 1808 trouxe novos hábitos e muitas mudanças no Brasil. Com a vinda
de D. João VI e a família Real Portuguesa, houve grande mobilização para
acolher a corte portuguesa. A cidade do Rio de Janeiro, naquela época
com pouco mais de 50 mil habitantes, precisava abrigar as cerca de 15
mil pessoas que se transferiram. Passou por isso por uma“europeização”
que a transformaria em capital do império. Uma espécie de revolução
cultural aconteceu.
É de 1808 o alvará que pôs em
funcionamento o Banco do Brasil. Os portos brasileiros foram abertos,
surgiu a Biblioteca Real (futura Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro),
foram criadas a Escola de Ciências Artes e Ofícios (futura Escola
Nacional de Belas Artes) e a Academia Militar, entre outras.
Até 1808, as fábricas eram
proibidas. D. João assinou o alvará permitindo que fábricas pudessem
funcionar. Foi então fundada, no Rio de Janeiro, a “Imprensa Régia”.
Nesse momento, a informação
começaria a circular, a princípio nas mãos da corte. Logo viria o
primeiro jornal, “A Gazeta do Rio de Janeiro”, divulgando toda a
informação oficial.
Oficialmente, essa é a data da instalação da primeira tipografia no Brasil: 05 de Janeiro de 1808.
Quando D. João VI deixou o Brasil, em 1821, começou a ser elaborado o documento que traria a liberdade de imprensa.
Mas seria D. Pedro I a
proclamá-la, a partir da primeira lei de imprensa portuguesa. Em 28 de
agosto de 1821, expressou num aviso: “que não se embarace por pretexto
algum a impressão que se quiser fazer de qualquer texto escrito”.
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